Quais são os seus próximos projetos?
- Viver cada dia, estar à disposição do meu dom artístico, continuar zelando dele a serviço da sociedade, até como forma de agradecer por ele, e esperar pelos netos (meus filhos são muito retardados nessa questão, nenhum neto até agora). Não faço projetos literários, eles é que me seqüestram.
Conte a coisa mais engraçada que aconteceu em sua vida.
- Quando fui casar pela primeira vez, foi na casa dos pais da Elenice, minha primeira mulher. Como era comunista e era contra a instituição burguesa do casamento, aceitei só o casamento civil (por insistência de nossos pais) e só com juiz de paz, na casa dos pais dela. Concedi usar camisa de manga comprida, e só. Aí o juiz de paz, um velhinho, pegou meu pai e quis casar com minha cunhada, dissemos que meu pai não era o noivo, ele pegou meu cunhado para casar com minha irmã, dissemos que não, que o noivo era eu. Aí ele quis me casar com minha sogra, apontei a noiva, que tinha cara de menina, e ele disse: - Vocês tem certeza?!
E a maior desgraceira?
- Quando peguei um ônibus para ir julgar poemas e contos de concurso em Toledo, oeste do Paraná. Fui pela então estrada de terra, sem saber que, se fosse para Palotina, que é pertinho de Toledo, iria por asfalto via Ponta Grossa. A viagem, que seria de 9 horas, acabou levando 15, por causa de atoleiros, ponte caída, desvio... Tá tudo contado no conto A Última Viagem, no livro Tempo de Guerra, da Companhia das Letras. Quase tudo no conto é verdade, inclusive a mulher que fedia mais que carniça e o japonês que nada sentia porque tinha perdido o olfato num derrame...
- Viver cada dia, estar à disposição do meu dom artístico, continuar zelando dele a serviço da sociedade, até como forma de agradecer por ele, e esperar pelos netos (meus filhos são muito retardados nessa questão, nenhum neto até agora). Não faço projetos literários, eles é que me seqüestram.
Conte a coisa mais engraçada que aconteceu em sua vida.
- Quando fui casar pela primeira vez, foi na casa dos pais da Elenice, minha primeira mulher. Como era comunista e era contra a instituição burguesa do casamento, aceitei só o casamento civil (por insistência de nossos pais) e só com juiz de paz, na casa dos pais dela. Concedi usar camisa de manga comprida, e só. Aí o juiz de paz, um velhinho, pegou meu pai e quis casar com minha cunhada, dissemos que meu pai não era o noivo, ele pegou meu cunhado para casar com minha irmã, dissemos que não, que o noivo era eu. Aí ele quis me casar com minha sogra, apontei a noiva, que tinha cara de menina, e ele disse: - Vocês tem certeza?!
E a maior desgraceira?
- Quando peguei um ônibus para ir julgar poemas e contos de concurso em Toledo, oeste do Paraná. Fui pela então estrada de terra, sem saber que, se fosse para Palotina, que é pertinho de Toledo, iria por asfalto via Ponta Grossa. A viagem, que seria de 9 horas, acabou levando 15, por causa de atoleiros, ponte caída, desvio... Tá tudo contado no conto A Última Viagem, no livro Tempo de Guerra, da Companhia das Letras. Quase tudo no conto é verdade, inclusive a mulher que fedia mais que carniça e o japonês que nada sentia porque tinha perdido o olfato num derrame...
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