doa, dor
essa dor que me dói
e dói tanto que deus me perdoe
já passou desta pra melhor
sabe-se lá quantas vezes
milênios, séculos, anos, meses,
de um dia para o outro bem pior
essa dor não quer que eu me doe
até que eu sinta o quanto dói a bondade
de escrever sem dó nem piedade
antonio thadeu wojciechowski
9 Comentários:
lindo lindo lindo
Beijo
Leila
Passa Gelou que passa
Maringas
É o velho gostinho e bom sabor da velha e boa dor, como a do Augusto dos Anjos, dor que fica melhor ainda quando se tem à mão a misericórdia de um tijolo.
Isso aí é um beliscão no próprio umbigo - pelo lado de dentro. Adorei.
É boa essa imagem, Fraga, mas pode se beliscar à vontade, você não está sonhando.
Grande abraço
Thadeu
Ô, Beco, aquele verso do Augusto "sem a misericórdia de um tijolo" é inesquecível, né? Mas eu não sou cachorro não...rsrsrs
Abração
Thadeu
Grande poeta. Grande poema.
Dalton Cunha
Que bom tudo volta ao normal, sinto muito a sua falta. Todos os dias preciso desse oxi - gênio.
BB
Lindo texto, poeta. Seja bem-vindo. Tenho certeza que a oficina foi um sucesso.
Abração
Flávio
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