polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

domingo, agosto 20, 2006







doa, dor


essa dor que me dói
e dói tanto que deus me perdoe
já passou desta pra melhor
sabe-se lá quantas vezes
milênios, séculos, anos, meses,
de um dia para o outro bem pior
essa dor não quer que eu me doe
até que eu sinta o quanto dói a bondade
de escrever sem dó nem piedade

antonio thadeu wojciechowski



9 Comentários:

Às 20 agosto, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

lindo lindo lindo

Beijo

Leila

 
Às 20 agosto, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Passa Gelou que passa

Maringas

 
Às 20 agosto, 2006 , Blogger Roberto Prado disse...

É o velho gostinho e bom sabor da velha e boa dor, como a do Augusto dos Anjos, dor que fica melhor ainda quando se tem à mão a misericórdia de um tijolo.

 
Às 21 agosto, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Isso aí é um beliscão no próprio umbigo - pelo lado de dentro. Adorei.

 
Às 21 agosto, 2006 , Blogger polacodabarreirinha disse...

É boa essa imagem, Fraga, mas pode se beliscar à vontade, você não está sonhando.

Grande abraço

Thadeu

 
Às 21 agosto, 2006 , Blogger polacodabarreirinha disse...

Ô, Beco, aquele verso do Augusto "sem a misericórdia de um tijolo" é inesquecível, né? Mas eu não sou cachorro não...rsrsrs

Abração

Thadeu

 
Às 21 agosto, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Grande poeta. Grande poema.

Dalton Cunha

 
Às 21 agosto, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Que bom tudo volta ao normal, sinto muito a sua falta. Todos os dias preciso desse oxi - gênio.

BB

 
Às 21 agosto, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Lindo texto, poeta. Seja bem-vindo. Tenho certeza que a oficina foi um sucesso.

Abração

Flávio

 

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