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Cotas de Dano
Sei que não sou flor que se cheire, há muito tempo.
Minhas capitanias não são hereditárias
E nem é meu o sonho céu das araucárias.
O desejo passou, caiu no esquecimento.
Ficou o gosto amargo, o desapontamento.
De nada adianta buscar a causa, são várias.
Mas não vou te escrever notas catilinárias
ou o inventário do mútuo padecimento.
Deixo pra lá minha crueldade mental.
De que me valeria agora ter razão?
Meu amor é grande demais pro meu tamanho.
Pode ir, vou ficando por aqui! Que tal?
A vida continua e chego à conclusão:
Hoje que me conheço bem me sinto estranho!
Antonio Thadeu Wojciechowski
Sei que não sou flor que se cheire, há muito tempo.
Minhas capitanias não são hereditárias
E nem é meu o sonho céu das araucárias.
O desejo passou, caiu no esquecimento.
Ficou o gosto amargo, o desapontamento.
De nada adianta buscar a causa, são várias.
Mas não vou te escrever notas catilinárias
ou o inventário do mútuo padecimento.
Deixo pra lá minha crueldade mental.
De que me valeria agora ter razão?
Meu amor é grande demais pro meu tamanho.
Pode ir, vou ficando por aqui! Que tal?
A vida continua e chego à conclusão:
Hoje que me conheço bem me sinto estranho!
Antonio Thadeu Wojciechowski
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6 Comentários:
Gostei muito do poema que rompe com o moralismo tão banal, e apresenta, de forma técnica e sensível, indagações sobre nossas todas almas. Quanto ao outro comentário, porque você não o apaga e aciona a mediação do blog. Você vai se sentir melhor entre poetas.
seu tadheu, preciso como sempre.
gênio, Thadeu.
Ontem, hoje e sempre, estranho, estranho, estanho...
Tadeu
copiei la do blog do Solda teu poema de Curitiba...e os polacos tão comentando no meu blog e enviando emails cumprimentando a Barreirinha por ter um filho polaco tão dileto... Lembro de ti la do CEFET.. abraços e confira no JAROSINSKI do Brasil. Ulisses
onde anda o Dalton
com suas sensacionais
colunas bola cheia?
Ney - Império
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