polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

quinta-feira, maio 25, 2006







Alma de Poeta


Me alcance a alma que deixei nas ruas,
Deve estar por aí vagando penada,
Virando latas de lixo a coitada,
Com a cara amassada, cheia de rugas.

A alma é minha e minhas suas agruras,
Pra qualquer outro ela não vale nada.
Comigo ela sabe que está em casa,
E pode aprontar mais uma das suas.

Se a minha alma fosse mala sem alça,
Eu mal a reconheceria nessa lama:
lugar comum na calçada da fama.

Mas essa alma eu fiz com toda calma,
E não está completamente perdida,
Essa alma é a alma da minha vida!

Antonio Thadeu Wojciechowski





0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial