Vida de Poeta
Minha falta de habilidade nata
Pra lidar com o dia-a-dia é notória.
Mas pensando bem, pra que serve um cara,
Que escreve versos como quem namora?
Amar a poesia deixou-me a alma rala,
Um prego na parede da memória.
E olhando agora para aquela vala
Não há um final feliz pra minha história.
Assisto ao ritual da morte vivo
E como conviva celebro rindo
O mastigar faminto dos vermes vindo.
Ah! Pra viver eu tive um bom motivo.
E se me sinto cada vez mais cadavérico
É porque fiz da poesia esse banquete homérico!
Antonio Thadeu Wojciechowski
10 Comentários:
Não gosto quando vc fala de morte.
Bj
BB
Verdadeiramente tragicômico.
Verdadeiramente tragicômico.
Serve para encher a vida da gente de belezas. Serve pra mostrar que nem só de pão vive o homem. Você vai viver pra sempre.
Beijo
Ana Maria
Belo, profundo mas triste. Engraçado é que eu estava pensando nisso ontem à noite.
Grande abraço
Fabiano
Muito legal mesmo. Me amarro nesse tema.
Como disse o Leminski "saber mata".
Véio, teu CD é o seguinte. Porra, que tesão. É surpreendentemente bom. Parabéns.
Ivan Mesquita
Como disse o Leminski "saber mata".
Véio, teu CD é o seguinte. Porra, que tesão. É surpreendentemente bom. Parabéns.
Ivan Mesquita
também nao gosto quando fala assim...e quer saber..vc é pra sempre!!!
beijo
angela
às vezes, a poesia é o que nos devora!
.
grande abraço
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