Mais vivo do que nunca
Esse ano foi que é um tufo. Passou bem.
E ficou na saudade, assim como
Também ficou o poeta Marcos Prado.
Somo os 10 anos que ficamos sem
Ele e o resultado é um incômodo
Enorme, um final de ano marcado
Pra sempre a ferro e fogos de artifício.
Foi-se o cantor, o mestre ilusionista,
Rei da palhaçada, gênio do ofício,
Batuqueiro dos extremos, o artista,
Que deu vida e graça à alegria
E à poesia nossa de cada dia.
Trinta e um de dezembro, era uma vez
Mil novecentos e noventa e seis.
Antonio Thadeu Wojciechowski
o que aprendi com os amigos
não reneguei nem esqueci
não me acho o melhor dos vivos
e até hoje, que eu saiba, não morri
aprendi, sim, e com maestria
dos todos que até hoje encontrei
o amor pelo que chamam poesia
que é hoje tudo que tenho e sei
imaginei-me ontem o pior de todos
porque almejo algo acima do solo
como se em meu cérebro eletrodos
me jogassem dos 34 anos para o colo
hoje, porém, nascendo o dia azul
olhei pela janela e tudo amarelo –
havia em mim uma espécie de exul
tação aos amigos, à poesia, ao belo
Marcos Prado (1962-1996)
4 Comentários:
É isso, querido. Nessa virada de ano, tudo vai estar brilhante.
besos,
Postei lá no blog.
E qual é a senha de Astrália?
:)
vcs nunca vao enterrar o marcos?
susa
te aquieta, dom rodrigo...
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