polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

sexta-feira, maio 23, 2008


Bola Perdida

“Jimi Hendrix , no festival de Monterrey, fez uma exibição tão divina e maravilhosamente perfeita que se tivéssemos que separar músico e instrumento
seria o mesmo que operar xifópagos.”


Meus irrequietos leitores, não se preocupem, isto aqui ainda não virou coluna musical, mas, vocês sabem, ela é e sempre será uma janela aberta para a vida, a alegria e a arte. E, para os brasileiros e mais uma boa parte do mundo, o maior artista de todos os tempos ainda é Pelé. Então para ficar tudo absolutamente claro entre nós, podemos, se pensarmos com inteligência, chegar juntos à mesma conclusão, isto é, assim como não podemos separar a guitarra de Hendrix, também não podemos separar a bola de Pelé. Esses dois gênios, que uso como exemplo, seriam corpo e alma como nós? Desconfio que não. Intuo que são mais. Muito mais. Digamos que, além do corpo e da alma, há nestes predestinados uma extensão dos corpos (guitarra e bola), assim como também de suas almas (música e futebol). Mas isso não tem importância.

- Se não tem importância, então, por que você fala sobre isso, ameba artrítica? Ouço à minha direita e, sem olhar, adivinho o Geraldo, num esgar, a esticar o olho em direção ao que escrevo para pilhar idéias, enquanto recolhe restos de baba elástica com o lenço engomado e duro de tanto ranho seco.

- O quê! Não me diga que esse coágulo de sangue tuberculoso já começou a punhetar? Com o canto do olho, observo à minha esquerda, um semi-rosto em meio a uma espinha enorme, voluptuosa, prestes a entrar em erupção e me protejo, abrindo o guarda-chuva. Me sentindo seguro, observo Ribamar, o matusalênico office-boy da redação, olhos de boi assustado, espremendo, empurrando, suando, no limite de suas forças, até que, num momento apoteótico, a hecatombe se realiza e me proporciona uma visão do que pode ter sido um dia o big-bang. É o sebo líquido que explode cedendo à pressão dos dedos e se espalha por toda a redação, meus cepticíssimos leitores. Mas, não se enganem, não é só o sebo de uma espinha, não, não é uma espinhazinha qualquer, como são as espinhas da classe média, por favor, acreditem. É, antes, uma excreção ancestral, milenar, um vazamento remoto, de bem antes do homem tirar as patas dianteiras do chão. Um fenômeno tão desgraçadamente nojento que a natureza, por bem e por asco, já havia extinto e sepultado há pelo menos cem séculos. Mas isso não tem importância,
meus importantíssimos leitores.

Os dois infelizes caem na gargalhada e, de braços dados, saem para fumar, mas não sem antes conferir os vestígios de sebo sobre esta folha alva em que escrevo. Dou-lhes as costas e, como quem reza, início a oração que estava prestes a lhes dizer, quando fui interrompido. O assunto de hoje, meus honestíssimos leitores, o que realmente quero lhes dizer é algo que me assombra há muito tempo. É de conhecimento de todos vocês o célebre ditado que diz que a justiça é cega. Pode até ser, mas só no restante do mundo. No Brasil, ela é cega surda, muda e tetraplégica.

- Toda regra tem exceção, ô besta apocalíptica. Geraldo volta, senta-se à minha direta e solta a última baforada na minha cara, rindo.

- Por que não fecha esse bebedouro de lavagem, hein, cachaço capadão? Zurra, apagando o cigarro sobre minhas anotações, o office-old.

Apesar da indelicadeza gratuita dos dois delinqüentes senis, não perco o fio da meada e retomo. Dia desses, pensando cá com os meus botões de futebol de mesa, deduzi que não há nada neste mundo, quiçá além dele, mais corrupto e ganancioso do que grande parte da classe política brasileira. Não, não estou sendo inocente, meus precipitadíssimos leitores. Lógico que essa classe, além de se servir no lauto banquete das mutretas e da impunidade, serve o grupo mandante, que, servido, caga caviar e limpa o rabo com notas de cem, enquanto sorri para as colunas sociais e para nós que ficamos sem nenhum. São péssimos exemplos. Gente que veio ao mundo só para pilhar, piratas que roubam mais do que poderiam gastar se vivessem mil anos.
Me dá nojo. Mas isso não tem importância.

Sei que vocês devem estar se perguntando: “Mas o que isso tem a ver com o Hendrix, com o Pelé, com a música, com o futebol?”

Tudo, meus argutíssimos leitores. E explico: sem arte, o mundo é apenas matéria. Um amontoado de tijolos, postes, pedras, fios, antenas, papéis, ferros, rodas, carnes e ossos. Reduzida à simples matéria, a humanidade se brutaliza. É muito pior do que qualquer animal selvagem, pois esse só mata na medida exata de suas necessidades. O homem ganancioso não, esse é capaz de colocar uma amante, coberta de jóias raras num transatlântico de luxo e deixar quinhentos operários na sua fábrica à míngua. Não tem limites a ignorância e a cegueira provocadas pela ambição. Mas não era exatamente isso que eu queria lhes dizer. A verdade é que o campeonato brasileiro vai que é um upa para alguns times e nem tanto para outros. O fim de semana para os clubes paranaenses, na verdade, foi o fim do mundo, um Apocalipse Now sem a direção de um Francis Ford Coppola e sem a interpretação do genial Marlon Brando.

O Paraná levou uma tunda tão formidável que caiu de quatro nas areias do Castelão. Tupo por culpa do campo. Realmente é uma vergonha, mas isso é série B, meus paraníssimos leitores. Ainda bem que, na terça, o Paraná conseguiu um empate em Marília e não voltou com as mãos completamente vazias. Jogou bem, dominou, mas no futebol nem sempre o melhor vence. Vamos torcer que essa melhora do padrão de jogo não seja apenas uma ameaça e comece realmente a se recuperar e somar pontos.

O Atlético, apesar de ter conquistado um ponto com o empate, jogou bem 28 minutos e novamente se perdeu. Os reservas e juvenis do São Paulo foram pra cima e só não ganharam o jogo, porque o rubronegro está com sorte. Muita sorte, meus atleticaníssimos leitores, tanta sorte que o Nei foi mandado embora. Francamente, o time estava sem padrão de jogo, sem esquema tático, sem liderança dentro de campo, enfim, um amontoado de jogadores, correndo atrás da bola e, quando a tinham, não sabiam o que fazer com ela. Mas isso não tem importância.

A vergonha maior do nosso futebol ficou mesmo por conta do Coritiba, ou melhor,
de uma pequena parte de sua torcida, pois apanharam quatro vezes: no campo, em frente à sede da torcida do Figueirense, na delegacia e na mídia. Uma vergonha em rede nacional, vista, revista e que permitiu aos cronistas de todo país tripudiarem sobre as gloriosas cores alviverdes. Uma lástima só comparável ao primeiro tempo do jogo. Uma modorra só. Eu havia dito semana passada que se o coxa jogasse 70% do que jogou contra o Palmeiras ia ser um massacre, mas não jogou nem 20% e sentou que rosqueou. Resultado: 2x1 para o Figueira. Após o intervalo, o time que entrou em campo era outro. O Dorival Jr. deve ter dado uma mijada daquelas. O coxa pressionou, dominou, mas sem alma, sem coração, sem força, sem técnica e sem estratégia. A verdade, meu coritibaníssimos leitores, é que o coxa, sem seus principais jogadores, é um time extremamente comum. De bom, apenas Guaru e Hugo. Michael, sem Carlinhos Paraíba para tabelar, não teve o mesmo brilho e Alê foi uma caricatura do jogo anterior.

Preocupante, mas, com a volta dos titulares, o time tem tudo para vencer o São Paulo e convencer. Principalmente se a dupla Pedro Ken e Michael jogar tudo que sabe e a defesa não der o mole que deu ao time barriga verde. A lamentar, a suspensão do Carlinhos Paraíba. Mas uma coisa é certa o São Paulo, depois da derrota e eliminação da Libertadores, vai vir babando e soltando fogo pelas ventas pra cima.
Vai ser aquela guerra.

O Atlético igualmente tem um osso duro pela frente, o seu homônimo de Minas.
Mas também tem tudo para vencer. O novo técnico deve dar a injeção de ânimo que falta para que os seus jogadores, finalmente, formem um time de futebol.

O Paraná, agora, tem dois jogos em casa, Bragantino e Ceará. Estão aí duas grandes oportunidades,pois com duas vitórias convincentes o time e a torcida voltarão a sorrir. E quem sabe até o técnico, que não anda com cara de bonamigo. Perdoem-me o trocadilho, mas também sou humano, meus pacientíssimos leitores.

O que não posso deixar de lhes dizer é que o meu tio, o Torcedor, o único cara no mundo que não perde uma partida de futebol e não torce para time nenhum, a não ser pelo futebol-arte, piorou e pirou. Entrou em depressão profunda, ao saber, na UTI, através de uma enfermeira fofoqueira, os resultados dos jogos do domingo passado. Segundo relatos dos médicos que o atenderam, o Torcedor por pouco, muito pouco, pouco mesmo, não peidou para o diabo. O Trevisan apareceu lá em casa à noitinha e me contou em detalhes:

- Dalton, teu tio só não virou merda seca de micróbio porque foi atendido na hora. Foi um infarto fulminante, daqueles que normalmente o cara cai duro, seco, arreganhado e sem volta.

- Putz!

- O Torcedor vai ter que ficar 30 dias em repouso absoluto, visitas só na semana que vem.

- Bom, pelo menos, ele vai descansar na marra. Vai ser bom.

- É, proibiram televisão, rádio e jornal. É soro e sono. E por falar nisso, o Machado acordou do seu sono eterno e deixou uma mensagem para você no terreiro do Pai Véio Chico Fantasma, posso ler?

- Claro, claro, mas leia em voz alta, pois estou mais expectativo que mãe viúva quando vê a filha virgem partindo para a lua de mel.

- Escute, então: “Dalton, catei outra pérola para você :
Daqui pra frente, o fogo é irmão da dinamite!
Faça bom uso.
Machado de Assis.”

- Profundo, hein, Trevisan?

- Só. Saiu, pensativo, sorumbático e macambúzio e não disse nem tchau. Ligo a televisão e tenho que desligá-la imediatamente, para atender ao telefone,
me dêem uma licencinha:

- Alô... fala...

- Ô, Dalton, é o Roberto Prado.

- Tudo bem, Beco? O que você manda, cara?

- Eu não tenho bem certeza, Dalton, sobre o que imbecilizou mais as duas últimas gerações brasileiras, se foi a ditadura militar ou a programação dos canais de televisão.

- Acho que foi...O Beco desligou sem esperar resposta. É sempre assim, ele lança uma dúvida, descobre a resposta enquanto faz a pergunta e desliga. Vá entender um cara desses.Mas isso não tem importância.


Sirvo-me de uma generosa dose de licor de ovos e um belo naco de broinha de fubá mimoso e, sentado na varanda, olhando para as estrelas, lembro da primeira vez que me encontrei com Nelson Rodrigues. Ele falava em voz alta e gesticulava como se estivesse num teatro, falando grego: “Até poucos anos atrás, o idiota era apenas o idiota e como tal se comportava. E o primeiro a se saber idiota era o próprio idiota. Não tinha ilusões. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar uma cadeira do lugar. Em 50, 100 ou 200 mil anos, nunca um idiota ousou questionar os valores da vida. Simplesmente, não pensava. Os melhores pensavam por ele, sentiam por ele, decidiam por ele. Deve-se a Marx o formidável despertar dos idiotas. Estes descobriram que são em maior número e sentiram a embriaguez da onipotência numérica. E, então, aquele sujeito que, há 500 mil anos, limitava-se a babar na gravata, passou a existir socialmente, economicamente, politicamente, culturalmente etc. Houve, então, em toda parte, a explosão triunfal dos idiotas.” Deixou-se cair na cadeira e ficou olhando pela janela com os olhos perdidos, como eu estou olhando para as estrelas agora. O calor desses três últimos dias me alegrou, gosto destes veranicos de maio. O anoitecer é sempre agradável, tranqüilo e dá uma pausa reconfortante ao meu espírito. É isso aí, meus paupérrimos leitores, enquanto na televisão, rádio e jornais os escândalos são manchetes e espoucam em todos os cantos do país, nós, os idiotas, vamos pagando a conta. Mas domingo tem jogo e um grito de gol está atravessado em nossa garganta. Como bem disse o Maringas, quem sabe, um dia, este grito seja o rastilho que vai levar o fogo à pólvora. Ou, como eu completo, e se transforme em uma extensão de nossas almas, como o futebol e a música para o Pelé e o Hendrix. Então, além de comemorar um gol, iremos festejar também o pleno exercício de nossa cidadania, com honestidade,
bravura, verdade e arte.

Poupem-me enquanto esse dia não vem.

Dalton Machado Rodrigues

36 Comentários:

Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

o Atlético ganha do Atlético? o Coritiba tem que alguém chegar no juiz TARDELLI (que
jamais deveria colocar um apito na boca depois do episódio com o Paraná...todos
sabem o que TARDELLI devia por na boca)e
dizer que o jogo esta sendo transmitido ao
vivo para centenas de milhares de Coxa-Branca e que roubar vai ficar muito feio). Se for só em campo e na bola o Coxa
deve ganhar, pelo fato de a derrota para
o Nense ter abalado as estruturas emocionais do São Paulo no mínimo por 3
rodadas. Triste o que fizeram com o nosso " Pelé Paraíba", mais o juiz ladrão é minha maior preocupação. Conversei ontem com o Pedro Ken que por
sinal é meu vizinho. O que esta escrito aqui é a conversa que tive com ele. O placar de domingo não esta escrito por
nenhum terráqueo primitivo, afinal uma
folha não cai sem o toque de Deus!
Hoje tem pra que joga na LOTECA meus 14 palpites. Um cartão com 5 duplos e outro
com 8 duplos. Pra quem acertar o Coração vai mandar dar 10% pra publicação do meu livro: Big Brother do Cigarro, da Bebida e Dos Jogos. Meu blog:
chicocoxabranca.blogspot.com
e-mail:chicofantasma15@bol.com.br
orkut: Chico Fantasma
MEUS DELÍRIOS MENTAIS TBM ESTÃO NO MEU
BLOG, HOJE VOU COLOCAR O 2º DELÍRIO.
SOBRE A COLUNA DO DALTON DE HOJE DIZER
O QUE? QUE GOSTARIA DE TER 10% DESTA
FANTÁSTICA CAPACIDADE E ARTE DE ESCREVER!

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Delíciosos os seus textos, Dalton. O perfil psicológico dos personagens Torcedor, Geraldo e Ribamar agora estão bem formados e vai ser fácil entender as intenções. Não maltrate tanto o Torcedor. Abraço

Flávio

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Sexta agora tem charme e bom humor.E a camisa rubronegra só se veste com amor.

Lucas

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Isso sim é uma crônica esportiva. Por que você não fala de todos os times ou, pelo menos do campeonato como um todo?

Beto

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

NENSE, NENSE!!!!!!
CAMPEÃO DA LIBERTADORES 2008!!!

POMPEU

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Desde ontem eu estava esperando seu post. Eu coloco no painel do café aqui na empresa e todo mundo comenta.
Estamos reunindo algumas piadas para enviar ao seu email. Grande Abraço.

Túlio e Fernando

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Gosto muito do seu estilo, Dalton.
Parabéns pela crônica.

Ednardo Lima Santos

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Nosso times estão é uma boa bosta.

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Palmas para você, Dalton!!!!!!!

Nílton Malheiro

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Dalton, eu vou te contar uma coisa. A mentalidade da imprensa esportiva paranaense é manca e tacanha. Eles não sabem escrever e por isso fazem uso da malediscência e da intriga para "promover" o futebol. Ainda bem que tem a sua crônica é o que tem de vida inteligente por essas bandas. Sou do Rio e moro em Curitiba a 10 anos. Gosto da cidade, mas a imprensa é muito ruim.

Com os meus respeitos

Antônio César Alves

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Vamos coxa e dá-lhe dá-lhe.


Turco

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Virei seu fã, leitura e releitura obrigatórias.

Ab

Tutuca

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

10, com cartinha elogiosa aos pais.

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Assim até eu leio sobre futebol. Rsrsrsrsrsr...bj

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Análise bem sustentada pelos argumentos. É excelente a qualidade de seus artigos.

Paulo Motta

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Duca.

Fabiano

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Espetacular, Daltom, uma puta lição de moral na canalhada. Gosto do jeito que vc escreve misturando tudo.

Arlindo Domakoski

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Beleza, maluco.

James Nichaklievz

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Barrabás, por tutatis, quanta inteligência. Parabéns.

Nicolau Temprowski

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

GOSTEI, VOLTAREI.

PINGA

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Tem que ter criatividade para ver time de futebol nesses 3 do Paraná.
Vão tudo lutar contra o rebaixamento.

Anísio Lopes

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Não sou muito de ler, mas virei frequentador desse blog porque aqui pelo menos eu me divirto.

Um abraço

Moisés Silva Lima

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Puerra, Hombre de Dios, hable bien de mi Paranacito.

Pancho Villa

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

O Chico Fantasma mandou um e-mail com o
endereço deste blog. Pronto pra sair
e tomar aquele porrete que costumo tomar
com os amigos, lembrei das palavras do
Chico: - hoje amigo é SEXTA, dia de tomar um porre de sabedoria no blog do polaco que nem engov vc vai precisar tomar. Abri a página, e ainda não sai para encontrar os amigos por mais que telefonem. O porre
de hoje tem um sabor que eu ainda não conhecia.PARABÉNS! OBRIGADO PELA DICA CHICO FANTASMA! QUANTO AO DINHEIRO QUE IA GASTAR EM NOITADA E ENGOV, VOU GASTAR
NOS TEUS PALPITES DA LOTECA AMANHÃ.

 
Às 23 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

LEITORES DO BLOG DO POLACO, ACABO DE ESCREVER MEU 2º DELÍRIO MENTAL NO MEU
BLOG: chicocoxabranca.blogspot.com
VC PODE FICAR LOUCO LENDO OS DELÍRIOS
MENTAIS DO CHICO FANTASMA.
Dê uma espiadinha. Não é sempre que se pode fazer uma consulta psicológica lendo
um blog onde o psicólogo tem esquizofrenia
catatônica do nº13?
Faça um comentário, elogie, xingue, mande e-mail: chicofantasma15@bol.com.br,
etc...Como sempre digo: - De médico, louco e palhaço todos temos um TOC:
Transtorno Obsessivo Compulsivo.

 
Às 24 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Vc conseguiu deixar o futebol paranaense interessante, é um milagre.

Ricardo Pontes

 
Às 24 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Quase morri de rir com a cena da espinha, a hipérbole é uma das minhas figuras de linguagem preferidas. Você a usou como só um mestre o faz.

 
Às 24 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Meia boca.

 
Às 24 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

COOOOOOOOOOOOOOOOOXXXXXXXXXXXXXXXAAAAAAAAAAAAAA

 
Às 26 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Roubalheira fdp. Tardelli ladrão.


Renato

 
Às 26 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

2 penaltis claros.

 
Às 26 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

O Chico Fantasma acertou em cheio e já alertava para esse fato no primeiro comentário.
Tardeli 1 x CFC 1.

João Cano

 
Às 26 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

a FIFA que devia julgar o TARDELLI ladrão,
corrupto, mensageiro do diabo,etc...Pensam que ele vai roubar do Atlético quando for escalado? Explico a mente do Tardelli psicopa. Pra não ficar inimigo nº 1 dos
3 times do Paraná, ou ele vai roubar pro
Atlético ou apitar direitinho. Entendem, ou escrevo para as paredes ou penso como
psicopata?
Leia meu perfil no meu blog:
chicocoxabranca.blogspot.com
AMANHÃ OU DEPOIS COLOCO MEU 3ª DELÍRIO MENTAL NO MEU BLOG E NA SEXTA AQUI NESTE
BLOG O DALTON DEVE ESCREVER O QUE NOSSOS
JORNAIS NÃO ESCREVEM.

 
Às 27 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

que bobajada....ou sera bobice?

fraco


Paulo Nadal

 
Às 28 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Genial, muito mais que genial, fenomenal.

Paulo Renato

 
Às 28 maio, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Quem tem humor, tem tudo; quem não tem que vá se abraçar com o chifrudo.
Dá-lhe, Dalton.

Ivo Siqueira

 

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