Vida de Poeta
Até onde vou, todo mundo sabe,
Vou ver se ainda estou na esquina
Antes que essa poesia louca acabe
E eu já não saiba a que ela se destina.
O coração no peito rufa, bate,
Escoiceia e vai ao encontro da rima,
Como um cão que pra própria cauda late,
E dá voltas, e, em círculos, gira.
Talvez esse lirismo que me invade
E me leva a escrever linha após linha
Seja só ego e o cúmulo da vaidade.
Pode ser também apenas a idade,
Lindezas que o tempo na gente inspira
Depois de tanta espera na fila!
Antonio Thadeu Wojciechowski
3 Comentários:
gostei desse poema com cachorros e filas, ou seria um cachorro fila?
gistei do lance do tempo do poeta este vestuto matusalem que nos diverte com essas linhas tortas que escreve
achei muito bonitinho, o seu trabalhinho thadeu
um abraço
Plinio
Polaco;
Tá aparecendo esse aviso; poesia, para o Google, deve ser algo questionável.
"Alguns leitores podem considerar o conteúdo desse blog questionável. Em geral, o Google não revisa nem endossa o conteúdo deste ou de qualquer outro blog. Para obter mais informações sobre nossas políticas de conteúdo, visite os Termos de Serviço do Blogger"
very good, very nice, muito bom, sehr gut
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