Súplica de uma página em branco
Me ame como se eu fosse um linho de anágua,
Branco mais branco do que toda palidez,
Amor isento de intriga, posse e mácula.
Na carne o final feliz do era uma vez...
Me ame assim assado pelos pêlos em brasa,
Envolto em colcha de retalhos e embriaguez,
Sonho de quimeras mil nas telhas da casa,
Línguas de fogo encapsulando-nos talvez...
Me ame em cada palavra consagrada ao homem
Que emerge de tuas profundezas abissais,
Babujando lírios na captura de teu pólen.
Me ame tanto quanto possas melhor e mais,
Para que teu coração desabe incólume
Em mim e diga a que veio por amar demais!
Antonio Thadeu Wojciechowski
3 Comentários:
Puxa...de repente fiquei sem palavras...
Iriene Borges
Vc é maravilhoso demais para ser real.
Bj
Leila
Obrigado
Gostei de plenilúnio também.
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