Rir faz bem.
Kato Matsuda, descendente de japoneses e nascido em Curitiba, um dos maiores inventores do mundo, finalmente fez contato com um grupo internacional de mega investidores:
- Encontro vocês então às 8,00 h da manhã no saguão do Maksoud Plaza.
- Não se atrase, pois às 8,30 h embarcamos para Paris e esta viagem é inadiável.
- O valor da entrada vem em dinheiro, como eu pedi.
- Sim, 20 milhões de dólares, em cash – finalizou e desligou Henry Mallory, presidente do mega grupo Star Money de investimentos.
Kato, deu pulos de alegria e, imediatamente, tratou de planejar a sua viagem. Primeiramente ligou para o Serviço de Metereologia. Tempo ruim, sujeito a chuvas e tempestades ocasionais. Decidiu, então, que a maneira mais segura, para chegar em São Paulo, seria de ônibus. Foi à Rodoviária e, depois de muito insistir, conseguiu comprar uma passagem para o Rio de Janeiro, já que para a capital paulista estava tudo lotado.
"Vai ser ótimo, chego às 4,00 h, vou direto ao hotel, tomo um bom banho, desço para o café, fecho o negócio e meto a mão na bufunfa." Esfregou feliz as mãos e, em seguida, começou a pular e a gritar de euforia: "Estou rico, rico! Milionário!"
Às 21,00 h, Kato já estava na rodoviária. Foi direto ao escritório da empresa de ônibus, conversar com o gerente, para explicar que tinha um sono muito profundo e que haveria necessidade de acordá-lo na parada em São Paulo. Deu ao gerente, como estímulo, uma gorjeta de 2 mil dólares. O gerente, imediatamente, chamou o motorista. Depois de tudo mais um vez bem explicado e combinado, Kato deu também ao motorista a mesma quantia de gorgeta.
Às 21,30 h, pontualmente, o ônibus partiu. Antes de pegar no sono, Kato pensou: "Está tudo certo, não há maneira de sair alguma coisa errada, posso dormir tranquilo."
Ao acordar, a primeira coisa que Kato viu foi o Cristo Redentor de braços abertos para a cidade do Rio de Janeiro. Aos berros atirou-se na direção do motorista: "Eu te mato, filho da puta! Desgraçado, porco, miserável. Eu vou te esfolar vivo." Chutando pessoas e poltronas, finalmente, alcançou o motorista e começou a porreteá-lo.
Toda aquela gritaria, acabou acordando um passageiro: "Que cara nervosinho esse japonês, hein?" Disse ao passageiro, sentado ao seu lado.
- Nervoso? Esse aí pra você é nervoso? Você não viu nada ainda, amigo. Você precisa ter visto o japonês que deixaram em São Paulo.
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