Jorge Ferreira Vive
Esse nosso Brasil é demais mesmo. Esses dias um cara entrou em contato comigo e pediu pra eu dar uma olhada no blog dele e em seus poemas. Fui e fiquei de cara. Dêem uma olhada neste que postei aqui, mas, principalmente, cliquem no link ao lado e vão lá.
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Se, como um possesso, ando eu à tua procura,
é que tão cedo não se apagam certas marcas.
Toda doença nos deixa um germe após a cura,
grão de discórdia que projeta a nova ameaça.
Guardada em mim está a vertigem que resta
da febre em que ardiam nossas doces certezas.
Bem lá no fundo ainda soa aquela antiga festa,
antigos gemidos e sorrisos ouço com clareza.
Se procedo mal buscando trôpego tua imagem
que me escapa a cada esquina que atravesso,
se não me sento, em paz com aquela paisagem
de tranquilo desespero que hora se apresenta
é por enxergar-te rindo no fim de cada verso.
É por ouvir teu canto em meio à rua barulhenta.
é que tão cedo não se apagam certas marcas.
Toda doença nos deixa um germe após a cura,
grão de discórdia que projeta a nova ameaça.
Guardada em mim está a vertigem que resta
da febre em que ardiam nossas doces certezas.
Bem lá no fundo ainda soa aquela antiga festa,
antigos gemidos e sorrisos ouço com clareza.
Se procedo mal buscando trôpego tua imagem
que me escapa a cada esquina que atravesso,
se não me sento, em paz com aquela paisagem
de tranquilo desespero que hora se apresenta
é por enxergar-te rindo no fim de cada verso.
É por ouvir teu canto em meio à rua barulhenta.
Jorge Ferreira
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