um bom poema é sempre bem-vindo
o terceiro
a estranheza,
com as suas garras de dúvidas afiadas
com seus medos de dentes pontiagudos
dilacera o espaço exíguo
do amor confinado à lembrança
a estranheza,
ao ser pressentida,
já mordeu sem doer
já arranhou sem lamber
infinitas vezes a mesma ferida
a estranheza,
é como um felino a mais
numa jaula onde só cabem dois.
Fraga
5 Comentários:
Uma estranheza de causar espécie!
Esse poema é uma grande arma para se lutar com garras e dentes contra as terceiras vias que de vez em quando têm a petulância de invadir a jaula dos nossos corações.
Parabéns pra vocês - polaco e Fraga, por esta beleza ter vindo à luz.
se escreve bem-vindo, animal!
Tatu
Comi bola, Tatu, mas já corrigi, animal de teta.
Nossa! Senti a respiração da fera na minha cara. Medo.
Tenho ligo algumas coisas do Fraga, Beco. Ele tem uma levada muito sensível, inteligente e elegante. Estou insistindo pro cara vir passar unn dias por aqui e trocar umas idéias. Acho que faria bem a todo mundo.
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