Tempo ao tempo
Uma hora dessas, eu sei, vou pra fita,
Comer capim do bom pelo tubérculo,
Juntar os pés, terminar a partida
E ir para o vestiário inédito.
Mas morrer não é o fim do mundo, a vida
Pode ser em um minuto mais que um século
E ultrapassar toda e qualquer medida,
Paralelamente a esse universo.
A imaginação fantasia e ilude
O pragmatismo da plebe rude,
Que insiste na vida após a morte.
Mas não tenho essa de estrela da sorte,
O corvo que cagou na minha cabeça,
Tem a sua a prêmio como recompensa!
Antonio Thadeu Wojciechowski
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15 Comentários:
E já voltou arrasando. Parabéns pelo evento, e pelo novo poema.
Dalton Cunha
Lindão, que bom que você voltou e já vem com a corda toda.
Leila Amaral
Orra meu, já tava fissurado. Ainda bem que vc mandou bala da boa.
Abração
Flávio Scoretto
Gênio, polaco e não tenha piedade de nós. Metralhe a gente com essa sua criatividade.
Abração
Ivan Mesquita
Sempre e sempre, poeta louco, você iluminando a noite. Mensagem divina, corajosa, cheia de esperança e luta. Isso é poesia, é você, somos todos nós.
Um abraço do coração, cara.
Fabiano
É isso aí Polaco. Se não dermos o troco o troço vai feder. Tá na hora de umas cabeças começarem a rolar. A morte de alguns é o de menos.
Fernando Guimarães
Qualquer morte é demais, Fernando. Não coloque no poema o que eu, que sou eu, não coloquei.
Abraço
Thadeu
Bem-vindo!
Milhões de beijos.
Ana Maria
Mexeu cos meus nervos aliás como sempre.
Beto
Boa, poeta. Discurso de guerreiro, poesia de gente grande.
Ab
Carlos Alberto Ramos
Genial Polaco, genial demais mesmo.
Irineu Briezinski
Como sempre você sempre consegue me surpreender.
Mil beijos
BB
Obrigado, amigos. Vcs fazem a minha vida bem melhor.
Bjs
Thadeu
quais os fios desse vestiário inédito?
Volta ao mundo, pra não amassar, Norton.
Gostei desse apelido cearense - oxentechowski. E aquelas lagostas como é que ficam?
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