polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

terça-feira, junho 03, 2008

Thadeu, Octávio e o ventríloquo Solda. com seu bonequinho Soruda-sun. Foto Vera Solda.

Venha agora mesmo, homem de Deus.

Para o poeta Cláudio Bettega

“O Ter Coração"


Sábio não tem opinião nem sentimento./Nem por isso deixa de saber o que o povo acha/ e de sentir muito o que o povo sente.//O bem e o mal dos outros lhe são indiferentes pois estão fora de si.//O bem está bom./O mal também. /Para o bom diz: não está nada mau! /Para o mau diz: tenha a bondade! /Tao é a virtude.//A mentira e a verdade dos outros não lhe são diferentes /pois estão dentro de si.//A verdade é crível./ A mentira é incrível.//Para os honestos diz: é verdade!/ Para os mentirosos diz: não diga!/ Tao é a fé.”

Lao Tsé


Vai até a igreja. Adora conversar com o seu xará, o Padre João, e não é de hoje essa admiração. Telefonara-lhe alguns momentos antes, perguntando quando poderiam se encontrar e a resposta veio em forma de ultimato: “Venha agora mesmo, homem de Deus!” E Joãozinho foi.
“Padre!” Abraça-o fortemente e é correspondido.
“Doutor João Carlos! Venha, venha. Vamos à sala de meditação, lá estaremos confortáveis e a salvo de certos ouvidos." Pisca e aponta com o queixo a mulher que está limpando os bancos e finge estar completamente alheia ao encontro.
Estão há muito sem conversar. Para ser exato, três anos. E o Padre, com uma curiosidade quase paterna, quer saber tudo que aconteceu durante a sua estada na Europa. Depois de um interrogatório completo sobre o curso, os mestres, os amigos, o time de futebol, as namoradas, finalmente, Padre João dá uma trégua e a conversa toma um rumo mais festivo, solto e, por que não?, mais criativo.
“Então, Padre, como estão as ovelhas do seu rebanho?”
“Perdidas, meu filho, perdidas.” Ri, balançando a barriga proeminente e estufando as bochechas.
“Ah ah ah....o senhor não muda nada! Sabe, Padre, tive muito tempo para pensar no que o senhor tem me falado nesses anos todos.”
Padre João percebendo o tom emocionado de Joãozinho, não perde tempo: “Espera, meu filho, espera. Tenho um vinho celestial, que tal umas talagadas?”
“Estava aguardando suas ordens. Ah ah ah...”
O Padre vai ao armário e retira um garrafão, que abre rapidamente, para encher os dois copos à sua frente. O brilho faiscante em seu olhar demonstra claramente o prazer que sente nesta pequena tarefa.
“Este vinho é um milagre, só Cristo para fazer um melhor. Ah ah ah...”
“Ah ah ah...Saúde e vida longa, Padre!”
“E, além de saúde e vida longa, muito sucesso ao nosso insígne Doutor João Carlos Richenbauer!” Pronuncia separadamente cada sílaba, valorizando o título conquistado por Joãozinho em Oxford. “Tim Tim”
“Tim Tim.”
Esvaziam os copos em goladas admiráveis. E repetem a performance mais duas vezes, antes de se espojarem largadamente sobre os sofás. O vinho age rápido e Joãozinho aproveita para despertar a eloqüência demostiana do santo homem. Fazia uma semana que chegara e, entre os amigos que o recepcionaram, estava o Padre João, mas também Mariazinha, que pelo gosto e vontade dos pais, dele e dela, seria a sua futura esposa. A opinião do amigo sobre ela é muito importante para ele. Daí a sua quase apreensão.
“Que achou de Maria Tereza?” Observa-o com o canto do olho para se certificar de suas reações.
“Ah, a Mariazinha!? Só te digo uma coisa. Mulher a gente ama ou odeia, pois se você quiser compreendê-las, pode ter certeza, vai amanhecer babando no fundo de um hospício ou afogado em um copo de bebida.”
“Ela não lhe pareceu ingênua demais?” Tenta ser mais específico.
“Não sei. A ingenuidade de certas pessoas quase sempre aparece vestida à fantasia no baile da vida. Entre suas muitas faces a falsidade e a indiscrição são as que mais se lhe assemelham”.
“O senhor não está sendo genérico demais?”
Padre João dá um longo gole e levanta-se com estardalhaço, sem dar a entender que não quer responder. “Vou dar aquela mijada.”
Vão ao banheiro juntos. Joãozinho ri, quando o padre levanta a batina e peida ruidosamente. “Ah, coisa boa. Peidar e mijar são dois bons prazeres que eu cultivo na vida, meu filho. Esses dias, li um poema chinês, muito antigo, nem lembro agora o nome do autor, era mais ou menos assim: respiro/ durmo/ acordo/ como/ bebo/ mijo/ e cago/ agora só falta morrer.”
“Genial mesmo, padre, os verbos designam as sete atividades essenciais e naturais do ser humano, a morte é o único desfecho possível. Não lembra o nome do poeta, padre?”
“Não, mas depois eu acho o livro e empresto pra você.”
“Mas por falar em morte, alguma nova reflexão?”
“Parei de perder tempo refletindo sobre a morte. Como diz o Solda, morrer é a última coisa que eu quero fazer na vida. A verdade é que diante dos mistérios da vida e do amor, os da morte me parecem uma brincadeira de criança, dessas tipo adivinhações que começam com o que é o que é?”
“O que é o que é não deixa de ser uma boa pergunta.”

“Pra ser bem sincero, meu filho, tem horas que a vida se parece com um corredor da morte de onde diariamente saem alguns para serem executados.”
“Ah ah ah...É um pensamento um tanto sombrio mas profundamente verdadeiro”.
“Vamos brindar e fumar. Dê-me um de seus cigarros e faça a pergunta que quiser. Hoje me sinto em estado de sabedoria completa. Ah ah ah...”
“Ah ah ah...Saúde, meu bom amigo!
“Toda vez que alguém faz uma pergunta abre-se uma janela, por ela pode entrar a luz e o ar fresco, que tanto bem nos fazem, como também podem dar origem às maldosas indiscrições de vizinhas a espreitar os movimentos das casas alheias, para trazer a escuridão e os ares fétidos da fofoca, da maledicência e da cizânia.” A fala mansa e amiga dá uma beleza ainda maior ao significado de suas palavras.
“Palmas, padre, muitas salvas de palmas! A idade tem como bênção a sabedoria, está provado.”
“Seria uma bênção, realmente, se fosse para todos. Infelizmente, a ignorância também se enraíza na alma de algumas pessoas. É uma pena, pois a sabedoria é uma das belezas dessa vida. O Jorge Mautner tem uma canção que diz que belezas são coisas acesas por dentro e tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento.”
“Que beleza de definição, hein, padre?
“Realmente, esse moço tem muito talento. A beleza é um patrimônio da humanidade. Nem o tempo, a moda, as crenças, os grandes avanços tecnológicos ou científicos são capazes de deter a sua passagem gloriosa pelos séculos. A beleza é alma gêmea da verdade. A alegria que nasce dela é o sinal mais claro da sua divindade. Quem ignora isso não passa de um mamute, meu jovem.
Ah ah ah...”
“Pô, mas só idéia original, é? Estou vendo que o amigo anda aproveitando bem o seu tempo na sala de meditação.”
“É isso aí, doutor João Carlos. Um homem sem idéias próprias pode ser qualquer coisa na vida, menos ele mesmo.”
“Começou a humilhar, já está dando de 5 x 0 em todos os filósofos de plantão. Ah ah ah...” Levanta e aperta a mão do padre, beijando-a em seguida como fazia para pedir a bênção quando menino.
“Vamos brindar ao nosso reencontro, a esse néctar maravilhoso e, principalmente, ao seu futuro.”
“Obrigado, padre. Qualquer um é capaz de sofrer com as dores de um amigo ou parente e de se solidarizar com eles, mas muito poucos são capazes de aplaudir e se alegrar verdadeiramente com o sucesso e a felicidade de alguém próximo. Que Deus confirme cada vez mais essa sua generosidade, padre.
Tim tim!”
“À vida, meu filho, com toda a sua imprevisibilidade. Pois uma coisa é certa, ela jamais poderá ser vista como se estivéssemos numa proveta, para todo tipo de análise. A vida é para ser vivida, com sonhos, ideais e muito amor. O resto é resto, coisas que serão ultrapassadas e esquecidas.”
“O que é que andam contando para o senhor no confessionário?”
“Putaria, meu filho, uma putaria que não tem mais fim. E o pior é que querem perdão um minuto depois. Meu sonho de consumo hoje é uma magnum 44, o cara abria a boca para proferir uma dessas heresias e saía da igreja duzentos gramas mais pesado. Recheava o bucho dessa laia com chumbo quente.” O tom alto e debochado informa que o vinho já opera milagres. .
“Ah ah ah...o senhor é demais mesmo. Mas conte uma das boas, padre.”
“No geral, é um nojo só. Os homens vivem dizendo que a pior coisa para uma mulher é cair na boca do povo; já as mulheres acham que é não cair. Ah ah ah...Se tem uma coisa que elas odeiam nesta vida é serem ignoradas. Antigamente os homens caíam na vida cedo demais; as mulheres, muito tarde, e era isso que fazia a diferença. Hoje em dia, tanto um quanto o outro acham que podem viver e experimentar tudo, quando mal largaram as fraldas. Agora acho que só Deus sabe para onde vai este mundo. Eu não me arrisco a fazer prognósticos.”
“Mas existe sinceridade na confissão, padre, ou é tudo egoísmo e encenação?”
“Ambos. O verdadeiro egoísmo é tentar incutir nos outros os nossos desejos e ideais, como se o que almejamos tivesse que ser para eles o que significa para nós. Isso faz muita gente sofrer, ou seja, sofrem pela própria ignorância. Mas, infelizmente, a grande maioria é pura encenação. Fazem cada papel que me dá ânsias inenarráveis de vômito. Ah, meu filho, se em vez de padre eu fosse ator, as minhas escolhas seriam bem outras. Só os melhores papéis. Rir, chorar, amar, odiar, a escolha ficaria ao bel prazer da minha necessidade de sentir. Na vida real, a tragédia começa no primeiro passo da caminhada que nos levará à morte. No palco da existência, essa grande maioria na verdade não faz nada a não ser aplaudir a si mesma refletida no espelho da solidão.”
“Pelo que estou entendendo, parece que vivemos num mundo só de aparências.”
“Quase, meu filho, quase. É que a vida pública quase sempre se parece com uma farsa teatral; a privada, muitas vezes é varrida pra debaixo do tapete. Enquanto uma se exibe; a outra se esconde, por isso tantos amam as aparências e cultuam a hipocrisia.”
“As mulheres especialmente ou inclusive?” Joãozinho pergunta como se buscasse na resposta do amigo um alento para o sentimento que começava a dedicar mais intensamente a Maria Tereza.
“Acho que inclusive, mas com algumas variações. É muita vaidade e materialismo. Quer ver uma mulher entrar em êxtase é só perguntar para ela, quando estiver acompanhada de uma filha mocinha, se as duas são irmãs. Ela é capaz de ter um orgasmo diante do altar.
Não é só o rosto que elas maquiam, não.”
“Credo, padre. O senhor não está sendo muito vulgar?”
“A vida não é tão importante assim para que a levemos a sério. Minha vulgaridade é apenas um reflexo dessa fugacidade das coisas. O engraçado é que as lições que recebemos durante a nossa vida só vão ser aprendidas realmente quando já não servem pra muita coisa.”
“O senhor está sendo duro e drástico demais. Muita coisa que eu aprendi, inclusive com o senhor, tem me sido de muita valia.”
“Você é inteligente, meu querido doutor, é diferente. Pra você, a palavra tem vida, mas tem gente que fala pelos cotovelos e só ouve o que é do seu interesse. Como é possível alguém que não entende bem seus próprios sentimentos entender o dos outros? Uma personalidade forte, centrada, é essencial para poder entender e amar ao próximo.”
“Tem quem não ame a si mesmo e que diga que ama outra pessoa e, ainda por cima, cometa o crime de se casar com ela, não tem?
“É o que mais tem. O ser humano quando decide se casar, no fundo no fundo, está prestes a obedecer um dos seus instintos mais profundos: o de matar ou morrer. A perpetuação da espécie é uma coisa secundária. Daí nasce toda essa confusão de sentimentos.”
“Devagar, padre. Ainda estou com o formalismo de Oxford me afetando os neurônios. Ah ah ah...”
“Ah ah ah...Mais um brinde a você, meu filho, e a todas as pessoas que não têm medo de palavras.”
“Viva! Um brinde à nossa amizade!” Joãozinho levanta e abraça calorosamente o amigo que corresponde ao afeto. Enchem-se e esvaziam-se copos, num ritmo realmente admirável.
“Amigo você escolhe, parente você herda. Essa fatalidade pode ter conseqüências gravíssimas em nossa vida. Geralmente, nossos parentes não têm a menor idéia do que seja viver bem ou de saber a hora propícia de juntar os pés, abotoar o paletó, comer capim pela raiz e deixar para nós um testamento assinado em cartório como legítimos herdeiros de uma bela fortuna. Quando deixam alguma coisa, pode ter certeza que é trauma ou dívida. Ah ah ah...”
“Ah ah ah...Tem amigos novos no pedaço?”
“Poucos e bons. A amizade para mim é um ato contínuo de boa vontade. Nada como receber de um amigo o apoio, o elogio, o ombro para os momentos difíceis. Uma amizade que se sustenta com o elogio sincero e a crítica construtiva está sempre criando um universo novo, onde a verdade se integra à luz do entendimento”.
“Baaahhhh....essa foi profunda, padre.” Fala realmente maravilhado com as palavras do amigo, enquanto coça a barba rala e clara que já apresenta tons avermelhados do vinho sorvido torrencialmente.
“Quero te apresentar o Batista de Pilar. É um poeta meio louco, mas bastante talentoso. Quem o trouxe aqui foi a Rosana Albuquerque, uma garota simpática e muito generosa que trabalha na Fundação Cultural de Curitiba. Ela queria que eu lhe desse alguns conselhos, pois o poetinha estava bebendo mais do que o Leminski e o Marcos Prado bebiam juntos.”
“Nem me fale desses dois que me dá uma tristeza infinita.”
“Em mim também, mas é assim mesmo. O mundo progride pelo revolucionário. Revolução e desobediência andam de mãos dadas. Não são pessoas certinhas e pacatas que dão rumo à história. Essas normalmente estão ocupadas com o próprio umbigo enquanto as coisas estão acontecendo.”
“Não mudo nem acrescento um A no que acabo de ouvir.”
“Soube do Jamil Snege, Helena Kolody e Sérgio Sossela?"
“Soube, sim, padre. Uma puta perda.”
“Põe puta perda nisso, meu filho.”
“O mundo está amando cada vez menos a poesia e os poetas,
isso é muito mal”.
“Ainda mais porque poesia é conversa entre pessoas inteligentes, como dizia Ezra Pound. Estão trocando a poesia pelo superficial, pelo consumo exagerado, pelo imediatismo exacerbado, pelo descartável, e sei mais lá o quê.”
“Boa essa definição de poesia, hein?”
Quase boa, fiz-lhe um pequeno adendo, que acho de suma importância.”
“Pô, padre! Mas que coisa insuportável, até Pound o senhor já anda corrigindo? Ah ah ah...”
“Corrigindo não, colaborando. Ah ah ah...Por mim, ficaria melhor assim: poesia é conversa entre pessoas inteligente, mas não dêem força demasiada ao intelecto, pois o sentimento ainda é a mais alta forma de entendimento.”
“Amado mestre, essa merece um brinde especial. O senhor hoje está realmente demais. Ei, esse garrafão aqui já era!”
“E você acha que o milagre da multiplicação é só uma figura de linguagem? Ah ah ah...Dá uma olhada no fundo desse armário.”
“Opa, tem um cheinho aqui!”
“Abra e vamos comemorar. A noite é uma criança que quer chegar à idade adulta ainda hoje. Ah ah ah...”
“Ah ah ah...Vinho ma-ra-vi-lho-so, hein?"
“Uma dádiva, uma verdadeira dádiva. Deus que me perdoe mas esse eu bebo como se rezasse.” Faz o sinal da cruz e olha para cima como se buscasse algum tipo de cumplicidade do altíssimo.
“Não se preocupe, padre. As pessoas mais notadas e invejadas são as que possuem um ou mais vícios. Por incrível que pareça, são eles o motivo de tamanha admiração.”
“Boa, vou usar essa sua frase como se fosse minha. Ah ah ah...Vejo que Oxford lhe fez muito bem. Se bem que conversar com você sempre foi para mim um enorme prazer.”
“Também senti falta desses nossos papos, porque, na verdade, uma pessoa inteligente discutindo com ignorantes leva uma desvantagem descomunal e, fatalmente, sairá derrotada. A ignorância é unânime em sua chula e parca sabedoria. E o que é pior: os ignorantes sempre estão em maior número.”
“Mas agora é você quem está ficando insuportável. Só chute no ângulo, é? Ah ah ah ah ah ah...”
“AH AH AH AH AH AH AH...Um brinde ao futuro. Que ele seja brilhante, justo, magnânimo e beatífico!!”
“Viva! Que se descubram as curas para todas as doenças do corpo e do espírito! Principalmente para o espírito. AH AH AH AH AH AH...”
“AH AH AH AH AH....Um brinde, meu bom amigo, mas sinceramente acho o futuro uma coisa tão fugaz, é tão inútil pensar nele.”
O mais engraçado é que toda a nossa visão futurista tem como base o passado. É como se um cego nos levasse para o fundo escuro de uma caverna para que tenhamos uma noção exata do seu ponto de vista.”
“Pelo amor de Deus, padre. O senhor hoje bateu todos os recordes. Um brinde a esta mente simplesmente brilhante.” Joãozinho ergue o copo e em gesto solene vira-o em um único e demorado gole. Gesto que é prontamente imitado..
Ah...generosidade sua, Joãozinho. Você me proporcionou uma noite muito, mas muito agradável.”
“Pra mim, foi a melhor noite dos últimos cinco minutos. AH AH AH AH AH...”
“AH AH AH AH AH AH AH...Viva eu, viva tu!”
“VIVA O RABO DO TATU!!" Gritam abraçados em uníssono para encerrar a noitada com uma gargalhada de causar inveja a um ou mais deuses que por ventura estivessem onipresenciando a cena.






Antonio Thadeu Wojciechowski





15 Comentários:

Às 03 junho, 2008 , Blogger Cláudio Bettega disse...

valeu thadeu!!! grande abraço!

 
Às 03 junho, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

mulher casada não devia usar
"Sempre Livre"
só a parte relacionada ao Lao Tse já
engrandece muito o grande texto!

 
Às 03 junho, 2008 , Blogger Don Suelda disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
Às 03 junho, 2008 , Blogger Don Suelda disse...

Thaude:

Cachaça
Polaco da Barreirinha
Uma dose de manhã
Outra de tardezinha

Solda

 
Às 04 junho, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Maravilhoso e emocionante.

 
Às 04 junho, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Thadeu, Deus abençoe este seu dom e faça com que ele se multiplique muitas vezes.

Maria Luíza

 
Às 04 junho, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Reli hoje, Polaco e gostei demais. Hoje muito mais do que ontem. Hoje pude perceber os detalhes das belezas nas entrelinhas. Grande texto, maior ainda na beleza.

 
Às 04 junho, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Apoiado!

Beto

 
Às 04 junho, 2008 , Blogger Cláudio Bettega disse...

re-apoiado.

 
Às 04 junho, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Maravilha, Tadeu. Um texto para saborear vagarosamente, com um belo copo de cerveja ao lado.

Arthur Fialho Neto

 
Às 04 junho, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Grandioso, Polaco, gostei demais. Não sabia que você escrevia contos. Blogue outros.

Márcio Leite

 
Às 04 junho, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Muito bacana a levada. O ritmo está muito gostoso, a leitura é bastante prazerosa.

 
Às 04 junho, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Uma releitura de todas as leituras, a literatura do mundo na boca das personagens, isso é o máximo. Viva o Polaco.

Fabiano

 
Às 05 junho, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Gostei o suficiente para voltar outras vezes aqui.

Benedito Silveira

 
Às 25 junho, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Thadeu,

gostei do teu texto. E do blog, também.

Se puder, diz ao Solda que me lembro dele, do tempo da Rua 15, lá em Itararé. Jogávamos futebol juntos.

E minha frase "Morrer é a última coisa que eu quero fazer na vida" (citada por ele), volto a publicá-la hoje no blog Mude.

Essa frase e o Google me trouxeram até aqui. É a vida...

Abraços, flores, estrelas!

 

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