Olhos para a chuva
Choveu a noite toda como nunca
E eu fiquei tão feliz. Gosto da chuva,
Intermitente, oblíqua. A tudo junta
E alimenta o alface, o lírio e a uva.
Também os mortos levam uma ducha
E matam a imortal sede, que é muita,
Mesmo no frio da última espelunca.
Ainda bem, toda flor algum dia murcha,
E o que era esplendor, beleza e luz,
Rapidamente some e se soma ao húmus,
Que vai alimentar milhões de bocas.
Agora não são poucas essas gotas,
Que caem como dádivas da vida,
Com toda emoção da missão cumprida!
Antonio Thadeu Wojciechowski
Choveu a noite toda como nunca
E eu fiquei tão feliz. Gosto da chuva,
Intermitente, oblíqua. A tudo junta
E alimenta o alface, o lírio e a uva.
Também os mortos levam uma ducha
E matam a imortal sede, que é muita,
Mesmo no frio da última espelunca.
Ainda bem, toda flor algum dia murcha,
E o que era esplendor, beleza e luz,
Rapidamente some e se soma ao húmus,
Que vai alimentar milhões de bocas.
Agora não são poucas essas gotas,
Que caem como dádivas da vida,
Com toda emoção da missão cumprida!
Antonio Thadeu Wojciechowski
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