Eu e Luana num bar da praça da república em sampa.
Sobre a necessidade do fracasso
Fracassei inúmeras vezes, obtive êxito eventualmente. Sem dúvida o melhor de mim veio das minhas piores experiências. Outro dia, conversando com o Marcelo Montenegro, falávamos de como os adolescentes de hoje são acomodados e em certa medida covardes. Eles não pensam em se aventurar em repúblicas estudantis, não estão dispostos a lavar o próprio prato, aliás, não estão minimamente interessados em preparar a própria refeição, ou lavar a própria roupa, etc. É preferível suportar os limites impostos pelos pais a ter que encarar sozinhos uma vida um pouco mais “independente”. Viver dá trabalho, exige responsabilidade e principalmente: a liberdade gera consequências. Hoje li uma entrevista onde uma jornalista norte-americana (Hara Estroff Marano) diz o quanto esse comportamento é perigoso para o futuro (?) da nossa sociedade, pois os adultos do porvir não estão dispostos a correr riscos, não suportam um mínimo de pressão ou frustração. Isso porque seus pais os prepararam para o “mercado global”, rumo à perfeição, com um fator mínimo de erro, eles retiraram cada pedra que porventura se coloque em seu caminho para que sua escalada rumo ao sucesso seja rápida e indolor. Acredito que ao mesmo tempo em que esse tipo de educação gera covardia, gera pessoas sem o mínimo de paixão (afinal, como sentir paixão sem correr riscos?), serão seres acéticos e imorais que compram tudo por atacado. Viver dói. E como já disse Vinícius de Moraes “são muitos os perigos dessa vida para quem tem paixão”.
Luana Vignon
Sobre a necessidade do fracasso
Fracassei inúmeras vezes, obtive êxito eventualmente. Sem dúvida o melhor de mim veio das minhas piores experiências. Outro dia, conversando com o Marcelo Montenegro, falávamos de como os adolescentes de hoje são acomodados e em certa medida covardes. Eles não pensam em se aventurar em repúblicas estudantis, não estão dispostos a lavar o próprio prato, aliás, não estão minimamente interessados em preparar a própria refeição, ou lavar a própria roupa, etc. É preferível suportar os limites impostos pelos pais a ter que encarar sozinhos uma vida um pouco mais “independente”. Viver dá trabalho, exige responsabilidade e principalmente: a liberdade gera consequências. Hoje li uma entrevista onde uma jornalista norte-americana (Hara Estroff Marano) diz o quanto esse comportamento é perigoso para o futuro (?) da nossa sociedade, pois os adultos do porvir não estão dispostos a correr riscos, não suportam um mínimo de pressão ou frustração. Isso porque seus pais os prepararam para o “mercado global”, rumo à perfeição, com um fator mínimo de erro, eles retiraram cada pedra que porventura se coloque em seu caminho para que sua escalada rumo ao sucesso seja rápida e indolor. Acredito que ao mesmo tempo em que esse tipo de educação gera covardia, gera pessoas sem o mínimo de paixão (afinal, como sentir paixão sem correr riscos?), serão seres acéticos e imorais que compram tudo por atacado. Viver dói. E como já disse Vinícius de Moraes “são muitos os perigos dessa vida para quem tem paixão”.
Luana Vignon
1 Comentários:
Adorei o texto,
caiu como uma seda.
parabens Luana
abraços.
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