Quais as principais razões para que acontecesse aquela explosão cultural na Londrina dos anos 80, que gerou trabalhos interessantes em várias áreas, como Itamar Asssumpção, Arrigo Barnabé, Apolo Theodoro, Paulo Barnabé, Fernando Strático, João Otávio Malheiros e, mais tarde, Mário Bortolotto e como vc se relacionou e/ou relaciona com essa coisa toda?
- Londrina tem como matriz cultural São Paulo, não a capital estadual, Curitiba. Assim, nossa visão sempre foi cosmopolita e inquieta. Quando Curitiba ainda votava majoritariamente no partido da ditadura até quase o fim da ditadura, Londrina já em 68 elegia um prefeito do MDB, Dalton Paranaguá, e a partir daí sempre votou majoritariamente em deputados de oposição à ditadura. Produzi o show Na Boca do Bode, primeira vez em que subiram a um palco Itamar e Arrigo, e ali havia desde música de raiz até performances de vanguarda, com uma dúzia de compositores e 30 músicos. Essa efervescência continua, e sempre me pareceu que a explicação é a raiz cultural paulistana, que animava e anima nossas lideranças culturais. Nossa visão não é provinciana, nosso foco é o mundo, via São Paulo.
Pellegrini, vc, como dramaturgo, teve uma grande participação no teatro de Londrina nas décadas 70/80, com várias montagens. Cadê o dramaturgo, as peças, as montagens dos grupos Meta e Gente, toda aquela efervescência cultural, cadê? Vc desistiu do teatro?
- Tenho umas várias peças escritas, por reescrever. O que não tenho é tempo de lidar melhor com isso.
Vc pretende publicar seus textos para o teatro? E o livro de poemas para gente do teatro, com as suas traduções do Brecht e outros autores?
- Pretendo voltar a mexer com tudo isso. Meus brinquedos da quarta idade (porque acho que são quatro e não três; infância, juventude, maturidade e plenitude), serão a poesia, com já comecei a botar pra fora (Gaiola Aberta, Editora Bertrand Brasil) e teatro. Ano que vem espero publicar Diadia, com 365 haicaipiras, e tenho mais três livros inéditos de poesia, um de contos, O Destino de Elvis Presley, e os romances Bendito Assalto e Quadrondo, que sairão pela Record. Escrevo Alturas de Machu Pichu, um juvenil ou outro, as crônicas para jornal vão virando livros... Teatro é coisa que se faz enfiado no meio teatral, ou os textos ficam na gaveta. Quem quiser encenar, é só me pedir que envio, há vários. E também roteirizei para cinema A Árvore Que Dava Dinheiro, é só pedir e está na mão via internet.
- Londrina tem como matriz cultural São Paulo, não a capital estadual, Curitiba. Assim, nossa visão sempre foi cosmopolita e inquieta. Quando Curitiba ainda votava majoritariamente no partido da ditadura até quase o fim da ditadura, Londrina já em 68 elegia um prefeito do MDB, Dalton Paranaguá, e a partir daí sempre votou majoritariamente em deputados de oposição à ditadura. Produzi o show Na Boca do Bode, primeira vez em que subiram a um palco Itamar e Arrigo, e ali havia desde música de raiz até performances de vanguarda, com uma dúzia de compositores e 30 músicos. Essa efervescência continua, e sempre me pareceu que a explicação é a raiz cultural paulistana, que animava e anima nossas lideranças culturais. Nossa visão não é provinciana, nosso foco é o mundo, via São Paulo.
Pellegrini, vc, como dramaturgo, teve uma grande participação no teatro de Londrina nas décadas 70/80, com várias montagens. Cadê o dramaturgo, as peças, as montagens dos grupos Meta e Gente, toda aquela efervescência cultural, cadê? Vc desistiu do teatro?
- Tenho umas várias peças escritas, por reescrever. O que não tenho é tempo de lidar melhor com isso.
Vc pretende publicar seus textos para o teatro? E o livro de poemas para gente do teatro, com as suas traduções do Brecht e outros autores?
- Pretendo voltar a mexer com tudo isso. Meus brinquedos da quarta idade (porque acho que são quatro e não três; infância, juventude, maturidade e plenitude), serão a poesia, com já comecei a botar pra fora (Gaiola Aberta, Editora Bertrand Brasil) e teatro. Ano que vem espero publicar Diadia, com 365 haicaipiras, e tenho mais três livros inéditos de poesia, um de contos, O Destino de Elvis Presley, e os romances Bendito Assalto e Quadrondo, que sairão pela Record. Escrevo Alturas de Machu Pichu, um juvenil ou outro, as crônicas para jornal vão virando livros... Teatro é coisa que se faz enfiado no meio teatral, ou os textos ficam na gaveta. Quem quiser encenar, é só me pedir que envio, há vários. E também roteirizei para cinema A Árvore Que Dava Dinheiro, é só pedir e está na mão via internet.
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