polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

segunda-feira, setembro 05, 2005


E como é viver de poesia?

Veja, Thadeu, meu amigo, meu bom homem de Deus, eu vendo camiseta, livro, CD, poesia. Faço declamação, me viro mais que charuto em boca de bêbado. Eu vivo a poesia 24 h por dia. Eu levanto de manhã e já penso como é que eu vou fazer pra continuar vivo. Eu tenho que oferecer camisetas, eu tenho que procurar o artista plástico que faça a ilustração, como a minha grande parceira Rita Solieri Brandt, uma pessoa bonita, sensível. Você e o Bira também sempre me deram apoio. É isso, na vida, vc tem que ter amigos, pessoas que acreditam no que vc faz. Veja, Thadeu, eu jogo baralho num barzinho ao lado do Bife Sujo. Jogamos cacheta e, naquele momento, não estou escrevendo e nem aquilo ali é poesia. Mas me deu a idéia de escrever a Nona Cartada, porque, na vida, tudo está interligado. Então é assim que eu vivo. Com a ajuda dos amigos eu faço livros, camisetas. Mas já consegui publicar 3 livros pela Imprensa Oficial. Na última edição do A Nona Cartada me deram 550 livros e 450 foram para as escolas. E é com eles que eu tenho que me virar. Só que agora acabou. E como é que faço pra pagar a pensão, o almoço, a janta?

1 Comentários:

Às 20 maio, 2009 , Blogger PITA BRAGA CÔRTES disse...

Fiz campanha política no Calçadão no centro de Curitiba em 2008, por 3 meses direto, com direito a Barraca e tudo. Pro Beto e Julieta.
Sem dúvida, o candidato mais digno alí presente, sempre foi o Batista.
Ele passava, e dava uma freiadinha frente a minha Tenda com sua Bike.
Eu o admirava. Sua música era agradável.
A opção foi colocada com total dignidade.
Era isso.

 

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