Roberto Prado.
O poeta do coração.
Meus amigos, vcs não imaginam o tamanho da alegria por inaugurar essa nova fase do Polaco da Barreirinha com Roberto Prado, na série Entrevistas. Eu e o Roberto nos encontramos pela primeira vez em 1978, na Igreja Guadalupe, durante um evento que nem lembro do que se tratava. Eu só sei que eu tinha lido alguns de seus poemas e saí que nem louco à sua procura. Nessa época eu, juntamente com Roberto Bittencourt , Leopoldo Scherner e João Gilberto Tatára, estávamos começando a organizar o Movimento Sala 17, que publicou 3 antologias de poetas novos: Sala 17, Reis Magros e Sangra-Cio.
Desse primeiro encontro, nasceu uma grande amizade que, depois, se estendeu para o Marcos Prado, Solda, Vera, Dona Nadir, Pedro, etc. O resultado desse encontro com o Beco (é), gerou uma verdadeira revolução em Curitiba, pois, além das 3 antologias, publicamos mais de 30 livros de poesia, patrocinamos peças, musicais, CDs, shows, até o último centavo. Mas o mais bacana disso tudo foi a criação. Traduzimos meio mundo e isso porque falamos apenas o português, imaginem se a gente fosse analfabeto em mais de uma língua! O torvelinho criativo inclui mais de 500 canções, entre modinhas, valsas, tangos, boleros, rocks, world musics e blá, blá, blás. Mas também não pára por aí. Inclua-se a publicação durante 3 anos e meio das páginas Bem-me-quer/Mal-me-quer, na Gazeta do Povo, que vcs têm acompanhado aqui diariamente. Além do Roberto Prado, as páginas tinham o reforço do Ubiratan Gonçalves de Oliveira, na direção de arte.
A brincadeira era sensacional. Escolhíamos o tema e saímos catando cavaquinho, pandeiro e violão pra saber se aquilo dava samba. Deu no que deu: 36 páginas que se transformaram em exposição e que hoje dão vida e graça a este blog. O seu novo livro, O Inspetor Geral, chega em um momento muito significativo da história do Brasil: o desvendamento dos caminhos da corrupção, dos jogos e interesses políticos. Aleluia, professores! Finalmente vocês têm à mão um material para colocar em discussão nas salas de aula e, quem sabe?, colocar em debandada as múmias paralíticas que desnorteiam e insensibilizam as novas gerações. Um livro vivo, para gente viva, e viva a FTD, pelo ineditismo da idéia e pela fé de que este Brasil ainda vai ser o que achamos que ele é.
Beco, de onde vem esse apelido?
Que eu saiba, só existiam dois Becos: eu e o Airton Senna. Aliás, só descobri que o cara era Beco depois daquela curva, ouvindo a família dele falar. O meu “Beco” não é de etimologia complicada. Foi invenção da minha irmã, a Carmem Sílvia.
Vc vem de uma família que cultua a poesia, a literatura e a música. De que forma isso influenciou a sua vida?
Quando você nasce e cresce dentro de uma coisa é difícil saber o que seria sem ela ou fora dela Mas digo com toda certeza que não queria outra vida
O poeta do coração.
Meus amigos, vcs não imaginam o tamanho da alegria por inaugurar essa nova fase do Polaco da Barreirinha com Roberto Prado, na série Entrevistas. Eu e o Roberto nos encontramos pela primeira vez em 1978, na Igreja Guadalupe, durante um evento que nem lembro do que se tratava. Eu só sei que eu tinha lido alguns de seus poemas e saí que nem louco à sua procura. Nessa época eu, juntamente com Roberto Bittencourt , Leopoldo Scherner e João Gilberto Tatára, estávamos começando a organizar o Movimento Sala 17, que publicou 3 antologias de poetas novos: Sala 17, Reis Magros e Sangra-Cio.
Desse primeiro encontro, nasceu uma grande amizade que, depois, se estendeu para o Marcos Prado, Solda, Vera, Dona Nadir, Pedro, etc. O resultado desse encontro com o Beco (é), gerou uma verdadeira revolução em Curitiba, pois, além das 3 antologias, publicamos mais de 30 livros de poesia, patrocinamos peças, musicais, CDs, shows, até o último centavo. Mas o mais bacana disso tudo foi a criação. Traduzimos meio mundo e isso porque falamos apenas o português, imaginem se a gente fosse analfabeto em mais de uma língua! O torvelinho criativo inclui mais de 500 canções, entre modinhas, valsas, tangos, boleros, rocks, world musics e blá, blá, blás. Mas também não pára por aí. Inclua-se a publicação durante 3 anos e meio das páginas Bem-me-quer/Mal-me-quer, na Gazeta do Povo, que vcs têm acompanhado aqui diariamente. Além do Roberto Prado, as páginas tinham o reforço do Ubiratan Gonçalves de Oliveira, na direção de arte.
A brincadeira era sensacional. Escolhíamos o tema e saímos catando cavaquinho, pandeiro e violão pra saber se aquilo dava samba. Deu no que deu: 36 páginas que se transformaram em exposição e que hoje dão vida e graça a este blog. O seu novo livro, O Inspetor Geral, chega em um momento muito significativo da história do Brasil: o desvendamento dos caminhos da corrupção, dos jogos e interesses políticos. Aleluia, professores! Finalmente vocês têm à mão um material para colocar em discussão nas salas de aula e, quem sabe?, colocar em debandada as múmias paralíticas que desnorteiam e insensibilizam as novas gerações. Um livro vivo, para gente viva, e viva a FTD, pelo ineditismo da idéia e pela fé de que este Brasil ainda vai ser o que achamos que ele é.
Beco, de onde vem esse apelido?
Que eu saiba, só existiam dois Becos: eu e o Airton Senna. Aliás, só descobri que o cara era Beco depois daquela curva, ouvindo a família dele falar. O meu “Beco” não é de etimologia complicada. Foi invenção da minha irmã, a Carmem Sílvia.
Vc vem de uma família que cultua a poesia, a literatura e a música. De que forma isso influenciou a sua vida?
Quando você nasce e cresce dentro de uma coisa é difícil saber o que seria sem ela ou fora dela Mas digo com toda certeza que não queria outra vida
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