Eu estava lá
O melhor guitarrista de todos os tempos virou fumaça.
De vez em quando me bate uma saudade matadeira de algumas coisas muito significativas em minha vida. Ontem à noite, me lembrei do Tadeu Louco. Não, não sou eu, não. O Tadeu era um guitarrista espetacular, super dotado, mas que abandonou a música para ser fabricante de incenso. Aliás, seus produtos são reconhecidos e aplaudidos no mundo inteiro. O Tadeu nasceu predestinado ao sucesso. Mas isso não tem importância. O que eu quero dizer é que ontem me lembrei de uma de suas últimas apresentações. Foi no festival Ovolussom, aqui em Curitiba, em 1969. O cara entrou sozinho com sua guitarra no palco e simplesmente arrebentou. Ficou todo mundo boquiaberto. Tocando alguns sucessos do Jimi Hendrix e algumas canções de sua autoria, o Tadeu parecia uma banda inteira. O clube Thalia, local do festival, parecia querer desabar . O engraçado é que a cada música o Tadeu mudava a afinação da guitarra, para que pudesse fazer baixo, solo e base ao mesmo tempo. Um fenômeno que, hoje, talvez, só aquelas 4 mil pessoas presentes no Ovolussom guardem na memória. Ele foi ovacionado por pelo menos 10 minutos após a sua apresentação. Eu estava lá. Eu vi. Hoje quando vou à feirinha do Largo da Ordem, às vezes, encontro o Tadeu em sua barraca de incensos, sempre feliz. Já lhe perguntei várias vezes: e a música? Ele olha pra mim e, simplesmente, ri.
De vez em quando me bate uma saudade matadeira de algumas coisas muito significativas em minha vida. Ontem à noite, me lembrei do Tadeu Louco. Não, não sou eu, não. O Tadeu era um guitarrista espetacular, super dotado, mas que abandonou a música para ser fabricante de incenso. Aliás, seus produtos são reconhecidos e aplaudidos no mundo inteiro. O Tadeu nasceu predestinado ao sucesso. Mas isso não tem importância. O que eu quero dizer é que ontem me lembrei de uma de suas últimas apresentações. Foi no festival Ovolussom, aqui em Curitiba, em 1969. O cara entrou sozinho com sua guitarra no palco e simplesmente arrebentou. Ficou todo mundo boquiaberto. Tocando alguns sucessos do Jimi Hendrix e algumas canções de sua autoria, o Tadeu parecia uma banda inteira. O clube Thalia, local do festival, parecia querer desabar . O engraçado é que a cada música o Tadeu mudava a afinação da guitarra, para que pudesse fazer baixo, solo e base ao mesmo tempo. Um fenômeno que, hoje, talvez, só aquelas 4 mil pessoas presentes no Ovolussom guardem na memória. Ele foi ovacionado por pelo menos 10 minutos após a sua apresentação. Eu estava lá. Eu vi. Hoje quando vou à feirinha do Largo da Ordem, às vezes, encontro o Tadeu em sua barraca de incensos, sempre feliz. Já lhe perguntei várias vezes: e a música? Ele olha pra mim e, simplesmente, ri.
1 Comentários:
Engraçado mesmo essas criaturas que nascem cheias de talento natural e, um belo dia, vão fazer outra coisa que ninguém imaginava. Simplesmente abandonam um dom que muitos desejariam ter e uma técnica que outros se esforçam como loucos para adquirir. Será falta de vocação, saco cheio, preguiça, tédio? Kardec explica? Sei lá, mas que dá o que pensar, isso dá.
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