Estive em Londrina neste final de semana. O Tácito fez uma homenagem ao Paulo Leminski e lá fomos nós, eu e Chacal, fazer aquelas peripécias que só os poetas conseguem.
Horas de poesia a todo vapor, algum bate papo, pouco público. Mas isso já é chover no molhado. O bom foi ver Márcio Américo, Neuza Pinheiro, Célia Muzzili, Maurício Arruda Mendonça, Augusto Silva, Marcos Losnak, Clóvis, Agenor, tudo gente boa da melhor qualidade. Não pude conversar com todos como queria. Mas ao menos tenho dois consolos para suprir a lacuna, fui presenteado com o livro Um urso correndo no sótão, do Losnak e com o Me pergunta se eu mudei, do Augusto Silva. Encontrei também dois velhos amigos, o Neimar e o Herman Schmidt. O Neimar é londrinense, amigo de longa data, eu o conheci em 1980, quando fomos apresentar no Teatro Ouro Verde o show Jogo de Espelhos, com Tatara e Cabelo. Aliás, foi muito engraçada essa história. Eu estava lá no palco do teatro, ajudando na montagem do cenário, quando o Tatara pediu para que eu conferisse se a meia circunferência formada por espelhos estava em ordem. De costas, para as cadeiras da platéia, eu fui me afastando, para observar melhor a curvatura, de repente, apagaram-se todas as luzes. Mas, no escuro, eu ainda dei mais um passo e fui parar lá embaixo, com direito a derrame e gesso nos dois pés. O Neimar e o Marcos Prado então se transformaram em minhas pernas e, na base da cadeirinha braçal, me carregaram pra tudo quanto é lado. E como fizeram força, esses incríveis rapazes, que não me abandonaram um minuto. Foi muito bom conversar e relembrar um pouco daquele passado, que ainda tem espaço para a Iléia e a Marília Ferraz, e a florida Rosa, que assim como Marcos Prado, já está noutra.
Na sexta, à noite, depois de passar pelo Faquir e pelo bate papo da biblioteca, fui na casa do Herman, que eu não via há uns 15 anos. Lá fizemos (eu e o Augusto Silva) uma pequena esbórnia, devidamente gravada pelo anfitrião. Dali fomos ao show da Neuza Pinheiro brilhantemente acompanhada pelo Marquinhos. Eu e o Chacal fizemos uma divertida abertura, com poemas e algumas capelas. Foi muito bom o show da Neuza e lamentável a atitude de parte do público. Um pequeno bando de debilóides que atrapalharam em alguns momentos a performance da cantora, mas que não conseguiram ofuscar o seu brilho. No dia seguinte, o Neimar lembrou de alguns poemas daquela época em que nos conhecemos e declamou-os fazendo de improviso uma bela abertura para o evento de sábado. À noite, logo após a performance, passamos na casa de um amigo do Neimar, o João Marcos, que me proporcionou uma bela cervejada. Depois os dois me deixaram onde o Neimar, algumas horas antes, havia deixado o Chacal. Entrei no ônibus e dormi instantaneamente, só acordei quando o motorista abriu a porta e gritou “Curitiba!”. Na hora de pegar o comprovante da bagagem, achei no bolso o bilhete que um outro grande amigo, havia deixado na portaria do hotel:
Thadeu:
Passei! Fui.
Boa sorte
e até!
Assinado Domingos Pellegrini
Horas de poesia a todo vapor, algum bate papo, pouco público. Mas isso já é chover no molhado. O bom foi ver Márcio Américo, Neuza Pinheiro, Célia Muzzili, Maurício Arruda Mendonça, Augusto Silva, Marcos Losnak, Clóvis, Agenor, tudo gente boa da melhor qualidade. Não pude conversar com todos como queria. Mas ao menos tenho dois consolos para suprir a lacuna, fui presenteado com o livro Um urso correndo no sótão, do Losnak e com o Me pergunta se eu mudei, do Augusto Silva. Encontrei também dois velhos amigos, o Neimar e o Herman Schmidt. O Neimar é londrinense, amigo de longa data, eu o conheci em 1980, quando fomos apresentar no Teatro Ouro Verde o show Jogo de Espelhos, com Tatara e Cabelo. Aliás, foi muito engraçada essa história. Eu estava lá no palco do teatro, ajudando na montagem do cenário, quando o Tatara pediu para que eu conferisse se a meia circunferência formada por espelhos estava em ordem. De costas, para as cadeiras da platéia, eu fui me afastando, para observar melhor a curvatura, de repente, apagaram-se todas as luzes. Mas, no escuro, eu ainda dei mais um passo e fui parar lá embaixo, com direito a derrame e gesso nos dois pés. O Neimar e o Marcos Prado então se transformaram em minhas pernas e, na base da cadeirinha braçal, me carregaram pra tudo quanto é lado. E como fizeram força, esses incríveis rapazes, que não me abandonaram um minuto. Foi muito bom conversar e relembrar um pouco daquele passado, que ainda tem espaço para a Iléia e a Marília Ferraz, e a florida Rosa, que assim como Marcos Prado, já está noutra.
Na sexta, à noite, depois de passar pelo Faquir e pelo bate papo da biblioteca, fui na casa do Herman, que eu não via há uns 15 anos. Lá fizemos (eu e o Augusto Silva) uma pequena esbórnia, devidamente gravada pelo anfitrião. Dali fomos ao show da Neuza Pinheiro brilhantemente acompanhada pelo Marquinhos. Eu e o Chacal fizemos uma divertida abertura, com poemas e algumas capelas. Foi muito bom o show da Neuza e lamentável a atitude de parte do público. Um pequeno bando de debilóides que atrapalharam em alguns momentos a performance da cantora, mas que não conseguiram ofuscar o seu brilho. No dia seguinte, o Neimar lembrou de alguns poemas daquela época em que nos conhecemos e declamou-os fazendo de improviso uma bela abertura para o evento de sábado. À noite, logo após a performance, passamos na casa de um amigo do Neimar, o João Marcos, que me proporcionou uma bela cervejada. Depois os dois me deixaram onde o Neimar, algumas horas antes, havia deixado o Chacal. Entrei no ônibus e dormi instantaneamente, só acordei quando o motorista abriu a porta e gritou “Curitiba!”. Na hora de pegar o comprovante da bagagem, achei no bolso o bilhete que um outro grande amigo, havia deixado na portaria do hotel:
Thadeu:
Passei! Fui.
Boa sorte
e até!
Assinado Domingos Pellegrini
11 Comentários:
puxa Thadeu! acontece que eu não moro mais em Londrina, eu estava sabendo da Semana Leminski, mas infelizmente não deu pra ir. tenho saudades da cidade e dos figuras que moram por lá... bem, fica pra uma próxima... grande beijo.
O pelegrini é que é esperto!!!!
Rodrigo
Pelo jeito tava divertido!
Voltou com marca de pneu nas costas?
Que pena, Luana, eu gostaria muito de ter te conhecido. Mas falei dos seus poemas pro pessoal todo. Bom, boa sorte, pra vc aí na sua nova cidade.
Abraço
Thadeu
Grande, Edilson. Não deu pra tanto, mas rever o Neimar e relembrar algumas história foi sensacional. O Neimar mandou um grande abraço pra você. Dia desses ele aparece por aqui. O que não preciso te dizer é que era do bom mesmo (rsrsrs).
Thadeu
Valeu Tadeu, pelo rolê na UEL, por um poema de um poeta em companhia do astro rei, pelas dicas, pelas idéias, por uma canção que deveria ser triste e não é, pelo contraponto saudade/casa, por um encontro a três num minúsculo estudio surdo.
Valeu!
abração.
gran tadeu !
maior sastifa
as imprecações gravadas
e os hai kais na sacada ciberground
valeu a presença
e o livro dos fulanos de TAOS
troquemos emails sobre o nosso livro...
como era mesmo o nome ?
abração
augusto
Tadeu,gostaria que vc me jogasse na mão, se vc puder, o contato da gráfica/editora que tem aquele preço camarada.
meu email é: marcioamericoalves@yahoo.com.br
abração.
Thadeu,
e aí??
Rolaram os contatos que eu te passei??
Rodrigo
Ô, Rodrigão, valeram sim. Acho que conseguimos uma boa divulgação. Pena que vc não vai estar lá.
Bom vc vai ser papai, então, viva a Carmela!
Thadeu
Salve, salve, Américo, Augusto,
mandarei amanhã sem falta o endereço.
Grandes abraços.
Thadeu
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial