polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

quinta-feira, março 09, 2006

O amor é Lino

Capa do livreto esgotado ( 135 exemplares) no dia do lançamento. Hoje, uma raridade.

O amor é Lino.

Pra quem não é de Curitiba este trocadilho pode parecer sem sentido. Mas não é. As histórias de amor do Bar do Lino são um capítulo à parte na História da Humanidade. E o mais legal disso tudo é que algumas peripécias nem mesmo aconteceram no Bar do Lino e, sim, no Bar do Meio, onde eu, Edílson, Édson e Cobaia nos refugiamos para agüentar a barra que foi a morte do Marcos Prado. Foi um tempo de alta voltagem e altíssima dosagem. Bebíamos pelos cotovelos e compúnhamos em letras garrafais. E tudo isso só para provar a verdade de Augusto dos Anjos “Provo desta maneira ao mundo odiento/ Pelas grandes razões do sentimento,/ Sem os métodos da abstrusa ciência fria/ E os trovões gritadores da dialética,/ Que a mais alta expressão da dor estética/ Consiste essencialmente na alegria. Versos como “Vamos dar gargalhada/ durante a madrugada/ pra lembrar que estamos vivos” ou “sapatear em cima do teu caixão/ pra alegrar meu coração” eram cantados pela turba ignara e repetidos até a exaustão pela boemia e bandidos da noite. Cerca de 100 canções foram compostas neste período de aproximadamente um ano. Uma das mais engraçadas, aconteceu com o Edílson Del Grossi que deu pernoite a uma amiga. 6 horas da manhã aparece um monstro ( o namorada dela ) esmurrando e berrando à porta do Bar. O Edílson, inocente, abre a porta e convida o elemento a entrar, que vai direto ao quarto e pega a namorada dormindo tranqüilamente. Fuzarca, baixaria, briga, safanões, não havia como convencer o pseudo-chifrudo que a camisinha cheia de porra era da festa de dois dias antes. Mas tudo acabou relativamente bem.
Alguns dos poemas abaixo, são verdadeiras crônicas desses acontecimentos. Não raro, alguns versos são frases de freqüentadores embriagados, que depois nem se davam conta que era a sua história que estava sendo cantada. Mas isso não tem importância. No começo, no Meio ou no fim, o amor é sempre Lino.


matando saudades da morta

azulejei o teu jazigo
como eu queria jazer contigo
mas o jazz me mantém vivo
e de muito bom humor

por isso mesmo vou fazer um rock in roll
com uma batida legal pra dançar
sapatear em cima do teu caixão
pra alegrar meu coração

Antonio Thadeu Wojciechowski, Edílson Del Grossi e Édson de Vulcanis


palavra é o cu da cobra, mas, claro,
isso é uma figura de linguagem



misturando as letras do alfabeto
meu coração escreveu teu nome
num estranho dialeto

consoante as vogais
nossos encontro
consonantais

eu estava tritongo
perdido entre seus bilabiais

um sujeito com tantos predicados
dando mole pras figurinhas
difíceis de linguagem

Antonio Thadeu Wojciechowski e Edílson Del Grossi


o beabá do amor


depois que aprendi o alfabeto
comecei a inventar palavra
no começo ela era quase nada
mas hoje é tudo para mim

cada um tem seu próprio dialeto
quando fala com a voz do coração
no começo nem mesmo era canção
mas hoje é tudo para mim

em cada verso uma rima eu projeto
pra fazer a alegria do povão
no começo era só por diversão
mas hoje é tudo para mim

a gente aprende a falar pra falar de amor
meias palavras não bastam ao bom entendedor
amor era só uma palavra
mas hoje é tudo para mim

Antonio Thadeu Wojciechowski e Edílson Del Grossi


saudades do nersão 2

para Nelson Gonçalves ( no dia de sua morte compomos 3 canções, todas com o mesmo título,
diferenciados apenas pelos números 1, 2 e 3)

capotei meu coração
nas curvas da vida
na íngreme subida
do prazer que o teu corpo me deu

e hoje na descida
dessa ribanceira
me precipito na banguela
daquela megera que me domou

afogarei o ganso de saudade
lá no baixo meretrício
descerei até o último degrau
e irei sozinho para o hospício


Antonio Thadeu Wojciechowski, Edílson Del Grossi, Édson de Vulcanis,
Alessandro Ruepel (Magoo) e Márcio Goedert (Cobaia)


toxicopsicosexoplasmose do nosso amor


perdi suas mãos não sei onde
escalofobético um monte de coisas
a rainha das flores são rosas
de mim pra você, me responde

se sou seu amor, não se esconda
se eu não for, vai tomar na bonda

Antonio Thadeu Wojciechowski e Edílson Del Grossi



dedos cruzados

se você quer ser mal humorada
cafajéstica, cretina, falsa
dissimulada, pernóstica, reacionária, infeliz
de uma figa que eu fiz
pra me livrar de você
se você quer ser, pode ser
levanto teu astral, estrela decadente
não leve a mal eu te querer tão bem


Antonio Thadeu Wojciechowski, Edílson Del Grossi e Édson de Vulcanis



furor alcoólico


os bandidos da noite soltam fumaça e bebem demais
garotas indecentes rebolam suspiros e ais
teu batom em minha boca
deixou um gosto de chumbo
não sei do que seria capaz
se a gente ficasse junto
meu, amor, meu amor
a física diz que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço
mas a gente neste abraço prova justamente o contrário
o amor é tudo, meu amor
é tanto amor e eu tenho tanto amor pra dar
meu amor, meu amor


Antonio Thadeu Wojciechowski, Edílson Del Grossi e Édson de Vulcanis



fim da linha


fumar, fumar, fumar até morrer
morrer, morrer até ressuscitar
para aprender a viver
viver, viver com você
ter um filho ou mais
porque por cagaço eu não fiz a vasectomia
beber, beber, beber até cair
cair, cair até passar do chão
e não ter pra onde ir
para estar com você

Antonio Thadeu Wojciechowski, Edílson Del Grossi e Édson de Vulcanis


achados perdidos

teu olho de vidro piscou para mim
nos classificados você pedia um rim
teus seios postiços made in pequin

mas me apaixonei mesmo assim

já tinha tomado catuaba com gim
misturado jurubeba e jim beam
pra tatuar teu nome em nanquim

mas você se apaixonou mesmo assim

comprei uma casa pra você com jardim
de quebra levei uma bike e um patim
mas todo amor sempre chega ao fim

melhor eu só e você sem mim


Antonio Thadeu Wojciechowski e Márcio Goedert (Cobaia)


pare de falar

pare de falar pra todo mundo
que gosta de mim
eu não tenho culpa disso

teu coração bateu na minha porta
pôs meu peito abaixo
quem é você que não sabe o que diz
meu deus do céu que palpite infeliz
querer dizer o que eu devo ou não devo sentir

a partir daí então comecei a uivar pra lua

Antonio Thadeu Wojciechowski, Edílson del Grossi, Nereu e Noel Rosa


de joelhos, porca la miséria


eu não me emporcaria
se fosse porco de água doce
não cantarei jamais
toucinhos, bofes presuntosos

não dou o rabo a torcer
banhuda do meu coração
você é gorda quase dupla
um ménage às pururucas

raspando o tacho do chouriço
defumo teu pernil roliço
dois porcos no rolete
feijão, farofa, vinagrete

Antonio Thadeu Wojciechowski, Edílson Del Grossi, Édson de Vulcanis,
Márcio Goedert (Cobaia) e Rodrigo Barros

20 Comentários:

Às 09 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Clap! Clap! Clap!

 
Às 09 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Tudo genial até demais. Ri pra caralho.

Ivan Mesquita

 
Às 09 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Essa da camisinha com porra de dois dias antes é impagável. Nem o Dalton Trevisan ia pensar nisso.

Hélton Medeiros

 
Às 09 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Vocês são loucos já não tenho dúvida nenhuma. E geniais.
Como o Fraga disse é de aplaudir de pé.

BB

 
Às 09 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

bala

 
Às 09 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Estou tonta.
É de deixar a gente bêbada.

Maria das Dores

 
Às 09 março, 2006 , Blogger polacodabarreirinha disse...

fazer poesia
não era pra qualquer dia
umas chegaram de trem
outras de avião
mas a grande maioria
veio do fundo da garrafa vazia

Thadeu

 
Às 09 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Ei, cadê aquela que está no filme do JM, do cara que come o copo? Eu estava lá.

Milena

 
Às 09 março, 2006 , Blogger polacodabarreirinha disse...

Pois é, Milena (desculpe mas eu não estou lembrando de você), essa também foi bastante cantada e é ainda até hoje. Mas para o pessoal entender a história, conto aqui rapidamente. Um amigo nosso que era bailarino, o Toni, no dia do seu aniversário, veio ao Bar do Meio e começou a falar comigo e com o Edilson.
- Ninguém me ama, ninguém lembrou do meu aniversário.
Daí começou a chorar e, súbito, levou o copo vazio à boca deu uma dentada e começou a mastigar os cacos de vidro. Putz foi aquela sangueira em cima do balcão, nos clientes, no chão do bar. Eu e o Edílson assistindo àquele espetáculo sem querer fazer nada para impedir. Fim de cena eu peguei o violão,o Edílson veio com a cerveja e os copos e rapidamente fizemos a canção. O Toni até hoje acho que não a conhece.

você quebrou o copo com os dentes
e ficou ruminando a noite inteira
cercado por mil demônios e tridentes

não tenho nada contra sua ceia
cacos moídos de vidros estridentes
me embrulha o estômago ver esta cena
sangue jorrando no balcão e nos clientes

porque você não tem quem te queira
te ama, te trai, te tira dentes

Thadeu e Edílson

 
Às 09 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

ahahahahahhahahhahhahahahahahahahahahahahahahhahahahahahahahahahahahahahahahahahaha essa história do copo eu não aguentei

Marcelo

 
Às 09 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Thadeu, você poderia contar mais histórias para a gente aqui no seu blog. São bastante interessantes.

Júlio Okada

 
Às 09 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

du caralho

mendes

 
Às 09 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Se o Toni fosse jogador de futebol iria comer a bola.

 
Às 10 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

" Se a lenda for melhor que a história, registre-se a lenda!"

(Frase final do filme de John Ford "O Homem que Matou o Fascínora")

 
Às 10 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

que sandice é essa de aprovação do propriotário do blog?
logo no primeiro comentário que cometo nesse blog, já estou sujeito a essa provação?

 
Às 10 março, 2006 , Blogger polacodabarreirinha disse...

Oi, Júlio, você pediu e aí vai mais uma história das boas.


Cala essa boca, filho da puta!
Ou Os caras que riem pro mar.


No final de 1979, eu, o Marcos Prado e o Edson Nunes Monteiro decidimos, meio no estalo, ir para a Ilha do Mel. Instantaneamente, o Marcos pegou o ônibus e foi até a sua casa no Bacacheri para pegar algumas roupas, enquanto eu e o Edson fomos até a Vicente Machado encontrar o Claudião que tinha um fumo do bão. Ele hoje é juiz. Pegamos 300 gramas de marofa e, de táxi, fomos para a Rodoviária onde o Marcos nos encontraria. Deu tudo certo. Decidimos então ir a Morretes antes para providenciar um estoque razoável de cachaça da boa. Compramos as passagens para o primeiro horário disponível, mas como teríamos que aguardar 35 minutos, aproveitamos o lapso de tempo para fumar uma tora sob o viaduto Capanema, ao lado da Rodoviária. Antes de entrar no ônibus fizemos um trato: só poderíamos falar quando fosse estritamente necessário, caso contrário, a mímica deveria resolver todo e qualquer problema.
Bom, acho que vocês já estão adivinhando a loucura que foi. Quando entramos no ônibus, completamente chapados, fedendo a maconha, os passageiros nos olharam como se três alienígenas houvessem invadido a Terra naquele exato momento. Lembro que duas senhoras comentaram, quase cochichando: “olha o cabelo deles, nem parecem homens”.
Como não falávamos nada e só fazíamos gestos, os comentários foram se tornando cada vez mais engraçados, o que nos levava a ter ataques quase mortais de riso. De deficientes mentais, surdos, mudos, bandidos, assaltantes, hippies, maconheiros, bêbados a homossexuais, o desfile de impropérios à boca pequena terminou quando o Marcos ofereceu bolachas para duas crianças que se divertiam bastante com as nossas mímicas e já começavam a nos imitar. Mas a coisa ficou insólita mesmo quando um senhor, que tinha um defeito na perna, levantou para, através de gestos, perguntar se éramos surdos-mudos.
Todo mundo caiu na gargalhada, quando ele, gesticulando com as duas mãos, quase caiu de costas em uma curva um pouco mais acentuada. Não fosse o colo generoso de uma senhora gorda (aliás, gorda é elogio, ela ocupava as duas poltronas), o homem teria se esborrachado. Quando o Edson falou “cuidado, aí, meu, você vai machucar a baleia!” ouviu o grito em uníssono meu e do Marcos: “Cala a boca , filho da puta!”. Ninguém entendeu absolutamente nada, mas todo mundo caiu na gargalhada. O coitado do cara voltou cabisbaixo para a sua poltrona achando que todo mundo estava rindo da sua cara. E, vai ver, estavam mesmo. A gorda acho que não ouviu direito porque riu também. Só lembro que todo mundo começou a conversar animadamente, menos nós, é claro, que ríamos em silêncio.
Assim que chegamos em Morretes, pegamos um táxi e nos dirigimos a um alambique próximo à estrada da Graciosa. Compramos 6 garrafões de 5 litros cada, 4 de cachaça de banana e dois de uma pinga especial, amarelinha e envelhecida, coisa fina mesmo. Aproveitando o táxi, voltamos à rodoviária e, duas horas e meia depois, partíamos para Pontal do Sul. Acho que nem preciso narrar a estranheza que a nossa presença causava nas pessoas, mas imaginem três cabeludos, cada um segurando dois garrafões e rindo sem parar de qualquer coisa ou de nada. Uma única frase era toda nossa comunicação, com pequenas adaptações para o entendimento, mas não era falada e sim pronunciada sem som, a leitura era labial. “Como é que fica aquele cigarrinho? Como é que fica aquela cachacinha? Como é que fica aquele ranguinho? Como é que fica aquele baseadinho?”
No meio do trajeto, o ônibus pára e sobe, não se sabe da onde, um amigo nosso de Londrina, o João Otávio, jornalista atualmente residindo no Maranhão, que apelidamos de Elo Perdido, em razão de seu corpo mais peludo que um macaco. Bom nem preciso dizer que o cara ficou maluco com o silêncio da gente, mas, em pouco tempo, entendeu perfeitamente a brincadeira.
Fomos bebendo o restante do caminho de ônibus e durante o trajeto a pé até o local das barcas que fazem a travessia. Fumamos mais uma bomba. Na barca, o Marcos percebeu que era o único que carregava bagagem, eu e o Edson fomos somente com a roupa do corpo, e jogou sua mochila no mar, com roupas e documentos “Eu não vou ficar carregando essa porra”. Rimos pra caralho e, ato contínuo, enrolamos uma trolha capaz de suprir de THC todos que estavam no barco. Um dos garrafões já rolava de boca em boca, assim como outras bebidas e delícias chegavam em abundância até nós. Quando perguntavam alguma coisa para nós, repetíamos uma única expressão em tom de deboche “que corte!” e ficávamos olhando para a cara do incauto que sempre caía na gargalhada. . Bom, agora pensem um pouco: três caras ( o João Otávio se separou da gente), sem barraca, sem víveres, sem bagagem, carregando 5 garrafões de cachaça, quase 300 gramas de maconha, despenteados, sujos e que só abriam a boca para dizer “Que corte” e “Cala a boca, filho da puta!” , dá pra imaginar? Mas não era só isso que causava estranheza aos caiçaras e turistas, tinha mais. A gente não parava de caminhar e se deslocava de uma praia à outra o tempo inteiro. Demos duas voltas completas na ilha em quinze dias, dormíamos na areia ou em alguma área coberta quando chovia, nunca entrávamos no mar, não fazíamos a barba e não tomávamos banho. Bom também não preciso dizer que em 3 dias não carregávamos mais nada. Já tínhamos consumido a cachaça, fartamente distribuída nas fogueiras à noite, onde sempre pintava um violão, que quase sempre era monopolizado por mim, que ficava cantando uma canção de minha autoria “Eu vou te enxertá?”, durante horas a fio, para alegria e riso dos participantes que faziam coro. A letra tem um trocadilho sonoro e a pronúncia da palavra mole, não sei se era efeito da maconha fartamente consumida, ia ficando cada vez mais engraçada:

você disse que eu era preciso
você disse que eu era necessário
agora vem você com essa conversa mole
agora vem você com essa conversa mooollleee
moooooooleeee
eu vou te enxertá?
eu vou te enxertá?
eu vou te enxertá?

a porrada vai surgir no meio do caminho
você não vai saber quando
você não vai saber de onde
você não vai saber nem porquê
eu vou te enxertá?
eu vou te enxertá?
eu vou te enxertá?

Numa de nossas vindas até a vila principal na praia de Encantadas, aconteceu um fato que mudaria nossas vidas para sempre. Estávamos 2 dias sem dormir direito, chovia pra caralho e, de repente, surgem dois caras esquisitos na nossa frente:
- Ô, cara, você que é o Thadeu? E você o Marcos Prado?
- Que corte! Vocês têm barraca?
O Sérgio Viralobos apontou onde estavam acampados, dei-lhe uma muca de fumo e falei “vão fumar que a gente vai tirar um bode e calem a boca, filhos da puta!”. À noite caiu um puta temporal, mas não vimos nada, ficamos sabendo da desgraceira pelo Sérgio e pelo Renato que se refugiaram dentro da igreja, junto com outros despejados pela fúria da chuva e do vento.
O Sérgio e o Renato, tempos depois, se transformariam em grandes parceiros meus e do Marcos. Principalmente o Sérgio com a tradução do Inferno, Fausto, entre outras obras. Ele e o Marcos se tornariam depois os principais letristas do grupo punk Beijo AA Força.
Mas o engraçado dessa história e que quando os dois souberam que estávamos na ilha e perguntaram por nós, ouviram essa frase “Ah vocês estão procurando aqueles caras que riem pro mar?”
Olhando para trás agora, tantos anos depois, ainda sinto uma alegria enorme, nem mesmo a tristeza que sinto pela morte do Marcos Prado é capaz de embaçar essa lembrança. A gente era feliz e sabia.

 
Às 11 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Que doidera! Chorei de rir.
Bj
Marilda

 
Às 13 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

que 'mané tony??? O Antonio Balé, pelo que eu saiba sempre foi antonio balé, nunca, em m9omento algum Toni....acho que ele daria porrada em quem chamasse ele assim...

Rodrigo

 
Às 13 março, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

que 'mané tony??? O Antonio Balé, pelo que eu saiba sempre foi antonio balé, nunca, em m9omento algum Toni....acho que ele daria porrada em quem chamasse ele assim...

Rodrigo

P.S. Tá uma merda postar aqui...é a terxceira vez que eu tento...tira essa porra Thadeu!!!!

 
Às 20 dezembro, 2010 , Anonymous Anônimo disse...

Bom Despacho, e este post me ajudou muito na minha assignement faculdade. Agradecimentos você como suas informações.

 

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