Crítica ao nada que interessa
O poema é esta carta que te escrevo.
Aceite minhas saudações efusivas,
Isso funciona e é um bom começo
Para essas tão mal traçadas linhas.
Melhor ir direto ao assunto, creio,
Deixando de lado as ladainhas
E os blá-blá-blás que põem a mãe no meio,
Dando origem a certas conversinhas,
Que ficam bem na língua das vizinhas,
Quando espreitam atrás das janelinhas.
Bem...vamos ao que interessa mesmo.
Li teus poemas, confesso meu medo,
Mas lembre que não gosto de abobrinhas
E odeio ainda mais sopa de letrinhas...
Peguei teu livro com algum receio,
Mas, de sopetão, fui até o meio.
Putz!, quando a rima acto com cacto,
Surgiu na minha frente, quase cago
Nas calças por pura fruição estética.
Não importa que a obra seja hermética,
Sem ritmo, sem alma, sem coração,
Você escreveu o que te deu na idéia.
E isso não tem preço, Salomão.
O soneto sem quadra nem terceto,
Então!, nem falo nada porque se não...
Mas se publicar é o teu desejo
Vá em frente e assine embaixo.
Sem mais nem menos, deixo meu abraço!
Antonio Thadeu Wojciechowski
7 Comentários:
Isso é real?
Se for, vc é foda, Thadeu.
Cruz credo, ninguém merece.
Beto
escreveu
não leu
tadeu...
Bah, que lindo Thadeu! Qeu lindo mesmo!
Ficou um dia sem vir aqui e olha o que encontro!!! Muitos poemas...
E esse, Consumatum est, meio que esplicando tal quantidade, tal qualidade, revelando mais que versos uma filosofia...
Gostei muito desse.
Um abraço
Marcela Ortolan
Ah! Que gostosa essa homenagem ao Salomão e as coisas que ele escreve...
Beijos :)
Ps.: o comentário do Norton ficou muito bacana hehehehe
so se fudendo narigudo!!!
Ruga
Bah, explicando com "s" ficou feio mesmo. desculpa ai... rs
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