polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

sexta-feira, abril 28, 2006





Eu e mais ninguém


Madrugada. Ninguém na rua. Só eu,
Pensando em versos, caminho em paz.
O céu está limpo. Como um camafeu
Preso, a Máquina Pneumática jaz.

Ter constelações e não ser capaz
De amar, de lembrar o que se perdeu
E infinitamente querer mais
Do que a emoção que essa noite me deu.

Ser poeta, equívoco da criação,
Caminhar à noite como um zumbi,
Sozinho ser mais que uma multidão.

Ah! uma dor assim eu nunca vi...
Dói e essa lágrima que vem de fora
É toda a beleza que garoa agora!

Antonio Thadeu Wojciechowski



22 Comentários:

Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Que maravilha, poeta! Jamais imaginei que a constelação Máquina Pneumática, com esse nome tão estranho pudesse virar um belo verso.

Beto

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Lndo, lindo, lindo!!!!!!!!!!!!!
Te adoro.

BB

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Devagar, polaco, se naum naum guento.

Ivan Mesquita

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Meia boca.

Ruga

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Fabiano

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Peraí, Thadeu, peraí:
antes do carrinho descer lá do alto
da montanha russa, você a ergueu
acima da altura que tava?!
Meu cardiologista já foi avisado
que você existe.

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Beleza de doer na alma, grande poeta. A cada dia sinto no teu lirismo uma força divina de expressão, digna somente de abençoados, como você.

Toda a minha admiração

Maria Luíza

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Aceitou minha sugestão, é? Estou adorando ler tuas produções diárias. O de ontem superou minhas expectativas, mas esse de hoje me deixou sem saber o que dizer. Você espremeu meu coração, sacudiu minha alma, engrandeceu minha vida.
Beijo doce nesse teu bigodão.

Ana Maria

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Ainda não sei se é a inteligência ou a música dos teus poemas que cativam, mas juro pra você, eu que nunca gostei muito de poesia acho isso aqui o máximo.
Desculpe não ser um conhecedor pra escrever o que você merecia ouvir.

Amigos para sempre

Renato Artigas

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Por incrível que pareça gostei também.

Bocudo

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Upa, Tadeu! Que belo soneto!
Camões, Petrarca, cuidem-se, a coisa vai pegar pro lado de vocês.

De coração

Marcelo Vianna

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Bonito, Polaco, muito bonito. Poema de gente grande, passei por e-mail pra todo mundo hoje lá no escritório. Você merece tudo de bom.

Abração

Dalton L. Cunha

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Meu poeta preferido vc tá querendo me matar do coração? Querido que coisa linda que vc fez.

Beijinhos

Leila Amaral

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Já disserem tudo que eu ia dizer, melhor eu calar a boca. Ah menos o que disse aquele idiota do ruga, esse acho que nem sabe ler.

Com todo o respeito e admiração

Afonso Lima Santos

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Eu e minha mana Fernanda somos vidrados neste blog. Gostei do show, das músicas, quando vai ter outro?

Abraço meu, beijo da Fê.

Antonio Carlos Medeiros

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Leu meus poemas, poeta? Tô aguardando tua opinião, pra mim é muito importante.
O soneto de hoje e o poema de ontem são de fuder, mestre. Porradas no meio da cachola.

Flávio Scoretto

 
Às 28 abril, 2006 , Blogger polacodabarreirinha disse...

Pois é, queridos amigos, essa necessidade que eu tenho de escrever alguns poemas diariamente ainda vai fazer de mim um poeta merecedor de todo esse carinho.

Beijos

Thadeu

 
Às 28 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

esse céu
estava limpo
porque as estrelas
estavam dentro de você
pneumático poeta

queda
da primeira criação

mas não
chore

o amor
esse mito
por vezes
fazem das lágrimas
mais do que uma dor
um grande mico

 
Às 29 abril, 2006 , Blogger polacodabarreirinha disse...

Grande Norton, onde vc andava, desgracido? Concordo em gênero, número e degrau com vc. Abraçãozaço.

 
Às 29 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

mestre,

a cada dia um novo poema sonoro,
canoro e maravilhoso.
o prazer de lê-lo e senti-lo como algo divino que somente sua poesia
pode fazê-lo.
gratíssimo,

édson de vulcanis

 
Às 29 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Thadeu,

nesse seu soneto vejo uma evolução artística em relação a toda sua poesia. Me parece alcançar uma qualidade técnica que vem não só das palavras mas também da mente, da serenidade.

Domingos Pellegrini

 
Às 29 abril, 2006 , Blogger polacodabarreirinha disse...

ObrigaDinho, Pellegrini.
Você é um dos meus, por isso creio que esses versos também são seus.

Bj

Thadeu

 

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial