polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

quarta-feira, maio 03, 2006






Álbum de Fotografias

Para os poetas Marcos Prado e Estanislau Wojciechowski


Ontem bateu saudades da mãe, pai,
Meus avós, dos amigos de infância.
Eu, só, e, de repente, a ficha cai
Conscientizando-me da mudança.

Tantos se foram para nunca mais...
O vó Thadeu, tio Estacho, tia Nívea,
Tio Iane, vó Emília e vovó Líbia...
Eu sei quanto dói...eu sei quanto ai!

Engraçado a dor maior de uma morte
Não ser a dor que vem com um parente,
Mas de alguém que aparenta ser a gente...

Um se herda; amigo é pura sorte.
Tristeza lembra um álbum de fotos,
onde ainda sorriem nossos mortos!

Antonio Thadeu Wojciechowski

14 Comentários:

Às 03 maio, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Ai ai... poema nostalgico, desses que dá saudade e vontade de abraçar quem tá perto...

Um abraço - de palavras - pra ti

 
Às 03 maio, 2006 , Blogger polacodabarreirinha disse...

Pois é, Careqa, no lugar desse decassílabo não caberia

eu sei o quanto isso dói
eu sei o quanto isso ai

como naquela nossa triste e bela parceria.

Abração

Thadeu

 
Às 03 maio, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Terno como ternas são todas as avós. Fiquei com saudades da minha família e dos meus chegados. Valeu

Chico

 
Às 03 maio, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Fez doer minha consciência mas amanhã cedinho vou fazer umas visitas. Tenho sido um pouco relapsa com algumas pessoas. E que final maravilhoso você arranjou para o poema!

Beijo beijo beijo

BB

 
Às 03 maio, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Isso judia, judia de quem gosta de você, polaco. Bateu o remorso, acho que tenho muitas dívidas pra pagar mas tudo bem.

abração

Rogério Souto

 
Às 03 maio, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Cara, você manipula a gente. Tô me sentindo um carrasco nazista com uma porção de pessoas que gosto muito e tenho deixado meio de lado. Você é foda e um grande camarada.

Marcelo Vianna

 
Às 03 maio, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Pelos comentários dá pra ver que eu ia chover no molhado.

Dalton L. Cunha

 
Às 03 maio, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Ai Thadeu me deu dó da minha mãe morando sozinha em São Paulo. Você pois o dedo na minha ferida e deixou aberta.

 
Às 03 maio, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Merda merda merda p q a gente faz sofrer as pessoas que a gente ama?
P q? Por tudo que li aqui não sou só eu, ainda bem. Gostei muito Polaco clareou algumas coisas.

abraço carinho

Antonio Carlos

 
Às 04 maio, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

tem doer doendo...

ruga

 
Às 04 maio, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

É, só a gente sabe o quanto dói a falta das pessoas que amamos.
Catarina.

 
Às 04 maio, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

fantástico.

abraço

Kleyton

 
Às 08 maio, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

dae mafglinhas...

como vars vc??

Rodrigo

 
Às 08 maio, 2006 , Blogger polacodabarreirinha disse...

o que é isso, Rodrigo, está tendo um surto?
Ou vai pintar dialeto novo por aí?

 

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