Marcos Prado, Eu e o Márcio Goedert Cobaia. Na foto 33, 44, 22 eram as nossas idades.O Marcos Prado foi um amigo muito especial. Durante os quase 20 anos de convivência, produzimos muita coisa em parceria. Era muito comum pegarmos um tema e, em versos, transformá-lo em poemas ou canções. Iniciando as homenagens aos 10 anos de sua morte, até o dia 15 de dezembro, dia do seu nascimento, vou postar algumas de nossas parcerias.
Perfume
Ao olfato cabe o específico
Detectar do aroma exato.
Na memória, um objeto explícito
Ganha cor, gosto, som e tato.
Se na mente o odor não está contido,
É natural que gere uma química fascinante
E o organismo vibre em busca do sentido
Que, fluido, foge à razão volatizante.
Mais do que esse poema, o perfumista diz:
“Do profundo abismo ao inascessível penhasco,
Colhi o que está bem debaixo do seu nariz:
A natureza, em corpo e alma, neste frasco!”
Antonio Thadeu Wojciechowski e Marcos Prado


9 Comentários:
Belíssimo poema, foto engraçadíssima.
Legal, Thadeu
Ab
Fabiano
Algo está me cheirando bem.
Lindinhos
BB
algo cheira mal...é corpo do poeta que se esvai da carne e deleita o ar...
paula
escrever é entregar a própria carne (toda roída). inté
MP não dá troco
Cheira a saudade. Profunda saudade.
Abração
só to vendo isso agooora, já é novembro...que saudade: o q se faz? não consigo postar aqui...já gastei palavras, e elas vão embora e não chegam.
andréa schönhofen
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