DNA
Sou um poeta! Escravo do que escrevo,
Réu do que silencio; senhor, apenas,
De míseras quimeras, às quais devo
Minha vida, minha obra a duras penas.
Não que não me divirta com o esmero
Dos mestres que vieram antes. Dezenas
Deles deram a mim e ao meu selo
A forma, a fôrma, a fórmula, os fonemas.
A eles consagro esse augusto farol
Que me guia, orienta e me põe a salvo,
Não das tormentas, mas da calmaria,
Para que meu pobre coração vol-
Te das trevas e - sol - tome de assalto
A vida que eu pedi a Deus um dia!
Antonio Thadeu Wojciechowski
11 Comentários:
Lindo, lindo, lindo.
BB
coisa fina
Ruga, o primeiro
Mais um daqueles que só vc é capaz.
Parabéns, querido.
Leila Amaral
Taí, gostei.
Jeferson
Du caralho.
Fabiano
versinhos pra lá de inspirados.
édson de vulcanis
Belo, muito belo. Inspirador.
Marta Moreira
De tirar o chapéu.
Flávio
um poema com bases
proteico
desoxiribonucleico...
Andréa Schönhofen
Morasse em Curitiba,
ia agora mesmo apertar
a sua mão, poeta.
E eu a sua, Fraga. Grande prazer ter seus comentários por aqui.
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