polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

segunda-feira, novembro 20, 2006





DNA


Sou um poeta! Escravo do que escrevo,
Réu do que silencio; senhor, apenas,
De míseras quimeras, às quais devo
Minha vida, minha obra a duras penas.

Não que não me divirta com o esmero
Dos mestres que vieram antes. Dezenas
Deles deram a mim e ao meu selo
A forma, a fôrma, a fórmula, os fonemas.

A eles consagro esse augusto farol
Que me guia, orienta e me põe a salvo,
Não das tormentas, mas da calmaria,

Para que meu pobre coração vol-
Te das trevas e - sol - tome de assalto
A vida que eu pedi a Deus um dia!

Antonio Thadeu Wojciechowski



11 Comentários:

Às 20 novembro, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Lindo, lindo, lindo.

BB

 
Às 20 novembro, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

coisa fina

Ruga, o primeiro

 
Às 20 novembro, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Mais um daqueles que só vc é capaz.
Parabéns, querido.

Leila Amaral

 
Às 20 novembro, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Taí, gostei.

Jeferson

 
Às 20 novembro, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Du caralho.

Fabiano

 
Às 20 novembro, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

versinhos pra lá de inspirados.

édson de vulcanis

 
Às 21 novembro, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Belo, muito belo. Inspirador.

Marta Moreira

 
Às 21 novembro, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

De tirar o chapéu.

Flávio

 
Às 21 novembro, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

um poema com bases
proteico
desoxiribonucleico...

Andréa Schönhofen

 
Às 21 novembro, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Morasse em Curitiba,
ia agora mesmo apertar
a sua mão, poeta.

 
Às 23 novembro, 2006 , Blogger polacodabarreirinha disse...

E eu a sua, Fraga. Grande prazer ter seus comentários por aqui.

 

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial