polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

quarta-feira, janeiro 24, 2007


O DIA QUE EU MATEI O WILSON MARTINS

Capítulo 3

Não é fácil ser Wilson

“Todos os homens são mentirosos, trapaceiros.
Alguns, mais; outros, menos. Nós não somos nada.
Poucos dormem em paz sobre seus travesseiros;
A maioria quer é salvar sua alma penada.
Têm pesadelos de olhos abertos, vêem demônios
Na cola de seus calcanhares, rezam bíblias,
Lêem auto-ajuda, crêem nos avisos dos sonhos,
Depois cercam eletricamente suas ilhas.”

Disse e largou a pilha de livros na mesa,
Como se nos dissesse leiam, desgraçados!
Os cabelos revoltos dão-lhe uma beleza
Quase que feminina. Olha para os lados,
Como quem desafia e espera uma resposta,
Mas ninguém lhe dá bola. Querem saber mais
Da love story ao centro. Afinal, quem não gosta
De uma novela em tempo real, sem comerciais?

Apesar de engraçada, a cena comove
A todos. O polaco tem os olhos turvos,
Como se a qualquer hora, igual a um céu que chove,
Fosse despejar rios, milhões de metros cúbicos
De água e nos afogar em suas mágoas profundas.
O tal senhor de aspecto grave está parado,
Algo parece lhe imobilizar as juntas.
Apenas seu olhar treme, maravilhado.

“Querida, nem toda a assimilação teórica
Resulta em saber prático. Você precisa
Separar sempre mestre e lição. Meteórica
É a vida; fugaz, o presente; imprecisa,
Toda e qualquer certeza. Mestres são caminhos,
Cabe ao discípulo buscar a trilha real.
O mais incorruptível entre os pergaminhos
Pode ser maculado por tintas do mal.

Culpar o Wilson é fácil, até muito cômodo,
Mas creio que a razão de todo sofrimento
Está dentro de nós mesmos. Perdoe o incômodo,
À uma prova de amor não cabe julgamento,
Mas não pude ficar indiferente ao seu
Desabafo e lhe peço desculpa outra vez
Por esse atrevimento. Não sei o que me deu,
Mas sei o que o amor comigo, um dia, fez.”

O seu semblante grave, pálido de espanto,
Transfigurou-se rapidamente. Porém,
Mantendo a calma, volta quieto ao seu canto,
Deixando todo mundo calado também.
Só depois de alguns longos segundos, a ruiva
resolve falar: “Certo, o senhor está certo!
Foi leviano de minha parte tornar pública
Minha covarde e tola opinião, mas espero,

de todos que aqui estão presentes, o perdão.
O amor tem artimanhas sutis, armadilhas
Ardilosas, com elas, nega ao coração
O entendimento e o mantém entre as presilhas
Da dúvida e do ciúme. Sou melhor ou pior
Do que alguns de vocês? Não acredito nisso.
Razões se têm de sobra, sabemos decor
E salteado o que torna o peito movediço.

Se a mim, o amor faltasse, eu morreria de dor
E desespero, bem mais do que morro agora,
Que me sinto completamente viva. Por amor,
Guerras foram travadas pelo mundo afora.
Nações e mais nações sucumbiram ao jugo
Indiferente e cruel de suas grandes tenazes,
Quando não satisfeito. Inferior não me julgo,
Se a dor desperta meus instintos kamikazes.

A verdade parece falsa, mas não é.
Este menino foi de uma tal humildade
Que, francamente, trouxe-me de volta a fé,
A esperança no futuro da humanidade.
Num dia triste como hoje, marcado pra sempre
Pela violência que assassinou nosso crítico
Wilson a sangue frio, foi muito comovente
Tudo que ele me disse. Só mesmo um anticristo

Poderia ignorar tanta nobreza de alma.”

A garçonete ataca: “Me dá nojo ser
Testemunha ocular da rebeldia sem causa
Dessa garota tola, que imagina ter,
Dentro do seu corpinho sexy, a experiência
De uma puta de rua, que leva pau do amante
E dá grana pro gigolô. Haja paciência!
Dessa escola, querida, já fui estudante.

E, para não mentir, me expulsaram graduada.
Fique aí com seu bofe, que a mamãe aqui
Tá fora desse blá-blá-blá!”
A desbocada
Sai, rebolando mais que a miss Superagüi.
“Sua vagabunda! Puta rampeira de merda!
Quem você pensa que é, pra falar assim, hein?!
Volte aqui, sua cadela! Está se achando esperta?
Vou te encher de porrada e não tem nhém-nhém-nhém!"

As duas se tramaram no cacete, valendo
Tudo: tacle, dentada, arranque de cabelos,
Cuspe no olho do cu, chave de buça, dedo
No clitóris, unha encravada, pentelhos
Na língua, rala-coco, chupa-chupa, oba!
Meus queridos leitores, é tanto erotismo,
Que eu já estou co’o meu duro. Ou pensam que é sopa
Ver duas boazudas pau a pau sem fetichismo?

Não vi ninguém a fim de separar a briga.
À essa altura, bêbados, putas, rufiões
E demais cidadãos de bem faziam torcida
Para uma das duas musas, soltando rojões
E gritos de prazer. As calcinhas à mostra,
Coxa ante coxa, sexo sobre sexo, bocas
Abertas, línguas, água nos lábios, amostras
Dessa sensualidade que jorra das loucas.

O senhor de aspecto grave manda uma bronha
Sob a mesa, pra bispo nenhum por defeito.
Seu bigode tremula, mas o sem-vergonha
Não está nem aí. Quer esporrear do jeito
Que sempre quis e foda-se o mundo todo.
A ruivinha, gostosa, mais se esfrega na outra
Do que luta. Seus gestos sensuais botam fogo
Nas entranhas da jovem que age como potra.

E as duas unidas, úmidas, súbito se olham,
Olhos nos olhos, mira e alvo, arco e flexa.
A garçonete, em transe, pelas mãos que a tocam,
Dá impressão de gozar, mas o pau recomeça.
A cena que se segue, Hollywood não filma,
Filmou ou filmará. Não são só os dois corpos
Exaustos de emoção; não, não são. Acima
Deles, toda a paixão humana, pelos poros,

Vaza e estrebucha. Nada mais importa... nada!
Dura bem pouco o arranque final, exauridas,
Caem lado a lado e histéricas, ira apagada,
Riem risadas que nunca riram em suas vidas.
Estão semi-nuas, belas como na Criação,
Inocentes, puras, livres de todo o pecado.
Vendo-as assim, em êxtase, sei como são
Os anjos e os porquês de Deus por tê-los criado.

Se fossem homens, é certo que não houvesse
Prazer em se mostrar, sem rubor, sem vergonha;
Mas, mulheres, estão acima do S.O.S.,
Que certos machos lançam à moral medonha.
Saindo do torpor, a ruiva, contrataca:
“O Wilson vai pagar caro por esses anos,
Que perdi analisando orelha e contracapa
De suas obras repletas de erros e enganos!”

A linda garçonete beija-a suavemente
Na boca e, com a graça que algum deus lhe deu,
Levanta-se, fazendo, bem rapidamente,
Um leve alongamento: “Faça como eu,
Querida. Perder tempo é pra trouxa e jacu.
Cobrar o quê de um morto? Você acreditou,
Fez dele o seu guru, então, vai tomar no cu.
Escafandrista da alma é o Jacques Costeau,

Esse sim foi bem fundo e mostrou as belezas
Do mundo, não ficou só falando e contando
Histórias mal contadas. Não tenho certezas
Suficientes, nem pretendo tê-las quando
Envelhecer. Na dúvida, a vida é sempre
Melhor.”
Falou com tanta franqueza que a ruiva
Retribuiu abraçando-a doce e meigamente.
Longe dali, na tumba, o vento faz a curva

E sobe aos céus, deixando folhas secas, pó
E cisco aos pés da cruz. Wilson não sente as balas
Nem o peso do chumbo no cérebro. Só,
Completamente só, dorme um sono sem asas,
Sem dores, sentimentos, sentidos, sem sempre...
No bar, a madrugada ferve um caldeirão
De egos desencontrados. Bem à minha frente
Os bebuns, em festa, brindam por qualquer razão.

Súbito, o cabeludo sobe na cadeira
E, lançando seus livros, a torto e a direito,
Com voz de mulher-macho e um pouco de gagueira,
Pelos nervos à flor da pele, berra: “Peito.
Te-tem que te-ter peito pra ser homem mesmo.
E o Wilson teve peito!”
Uma gargalhada
De balançar o prédio e derreter torresmo
Interrompeu a hilária e mal colocada

Introdução. Porém, refeito, recomeça:
“Sucumbir à pilhéria, ao chiste, ao escárnio
E à troça, desgraçados, é pra quem não presta.
Os homens elevados, de saber atávico
E inteligência nata, não se dimensionam
Por tão rasas medidas, apenas se valem
De seus conhecimentos e revolucionam
Ou criam barbaridades, como Hitler e Stalin.

De suas avaliações e julgamentos, todos
Vocês, sem exceção, se servem pra, depois,
Saber o que fazer. Não os trato por tolos
Nem por desavisados, mas sim por arroz
De festa, que está em todas e em lugar nenhum.
Não pagam nem a luz e querem botar banca,
Seus hipócritas, vermes, fariseus. É ruim,
Hein? Ser tal qual a noiva impura em veste branca,

Que quanto mais adoça o olhar, mais salga a alma.”
Ninguém entendeu porra nenhuma. Vazado
De luz, “o mulher”, perde totalmente a calma,
Quando descobre o apelido que haviam lhe dado.
Furioso, ele retoma um tom acima: "Merdas,
Vocês são uns panacas, não têm compromisso,
Transformam as esposas em objetos, servas
Ou múmias paralíticas, ruins de serviço,

Piores ainda na cama e péssimas consortes.”
Ia falar mais alguma coisa, mas voa longe.
“Fala mal de meu Ana, apanha, eu dá fortes
Muros no bariga, deixa escura a horizonte.”
O mulher quer xingar, porém vendo o poder
Do braço do polaco, recua e se encolhe.
Duas no estômago bastam e já deu pra ver
Que o pierogi é mole mas não é rocambole! (*)


* Pierogi, fala-se pirogui. Tipo de pastel, comida típica polonesa. A expressão significa que a situação está mais pra salgada do que pra doce.


Fim do capítulo 3

46 Comentários:

Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Não digo mais nada, vou ficar aplaudindo até o final ou até a hora que cair meus dedos.
Demais, Polaco, demais mesmo.

Fabiano

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Porra, eu tava indo dormir e resolvi dar mais uma olhadinha, daí dou de cara com essa monstruosidade. Puta que o pariu, que tesão. A cena das meninas é de levantar pau de defunto.

Abs

Flávio

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Ai, Thadeu, tem horas que você exagera, que coisa bruta a cena da masturbação. Achei horrorosa.

Maria Luíza

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Achei uma bosta.

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Brincadeira, Thadeu! Você faz o que quer com a palavra e com a história. Vá tomá banho! Dá até um desânimo na gente. Vou rasgar tudo o que escrevi.
Te admiro pra cacete.

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Esse capítulo merece uma moldura pois é uma pintura. Eu nunca sei pra onde vai a história, quando eu penso que vai acontecer uma coisa, acontece outra totalmente diferente. Você brinca com a gente.
É genial isso.

Paulo de Tarso

 
Às 25 janeiro, 2007 , Blogger polacodabarreirinha disse...

Marilda querida, se vc rasgar, eu vou até aí, colo tudo, trago pra minha casa e posto aqui no blog como se fossem meus.

Bj

Thadeu

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Vou ter que consultar o dicionário para descobrir outros adjetivos para te dizer o quanto eu gosto do teu texto, já usei todos os que dispunha.

Beto

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Prepare-se para o pior, filho da puta.

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

foi a pior das três... deve ser a maldição do terceiro capítulo...ou será que o wlison andou te telefonando? Força na paçoca, thadeu...

ruga

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

pateta

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

seu fim está proximo... e será lento!!!

Souza Cruz

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Maravilhoso, de arrepiar.

Bj

BB

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Os diálogos estão geniais, fortes e contundentes. A novelha ganhou muito em dramaticidade, o que vem por aí? A ruiva será a assassina?
O mulher? O narrador? O senhor de aspecto grave? O rapazola?
A garçonete? O polaco? Quem matou Wilson Martins? Por enquanto nenhuma pista mais incisiva, mas o terreno está plantado. Aguardo roendo o dedão do pé.

Leila

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Arrasador. Dá gosto ler pelo ritmo, pela graça, pela criatividade.

Bj

Virna

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Socorro! Meu Deus onde vc vai levar essa história Thadeu? Foi pro lixo tudo que eu imaginava, vc me passou a perna e brilhantemente.
Parabéns, pela criatividade e pelo
grande potencial narrativo.

Célio Ribas

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Muito legal.

Cícero Magalhães

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Acho que vc conseguiu dar o seu melhor. Força e saúde.

Adílson Santana

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Melhor impossível.

Lauro Ramos

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Realmente espetacular, ri pra caralho.

Nelson Frommer

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Impecável, a força desse capítulo deve provocar uma reviravolta na história. Tenho certeza que vc está tramando alguma coisa, eu te conheço.

Abração

Túlio

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Como vc é louco, Polaco. Que Deus te proteja e guarde.

Rômulo da Costa

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Li os 3 capítulos hoje, muito legal
teu jeito de escrever, surpreendente.

Mário Luz

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Mehor do que isso só dois disso.


Lucas Barbieri

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Vc entende as mulheres como poucos.
Gostei muito da cena da briga, cheia de sensualidade e sensiblidade.

Beijo

Janete Mendonça

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Tanto o 2 como o 3, Thadeu, um melhor do que o outro. Pela segunda vez acompanho suas novelhas e é com muito prazer que faço isso.

Até amanhã

Alberto Ferreira Filho

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Melhordo que qualquer novela televisiva, um barato.

Hélio

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Obrigado por ter colocado a matéria do Wilson que eu havia lhe pedido. Foi esclarecedor. Aqui na secretaria estamos atentos e acompanhando tudo.

Abs

Daniel da Costa

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Ri como poucas vezes na vida. A luta foi a luta do século.

Antonio C. Sampaio

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Uma loucura, e que loucura!


Renato Oliveira Quirino

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

100% o seu Ibope aqui em casa.

Paulo Marques Sobrinho e Clarissa Mota Marques

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Meu poeta, acho que estou virando arroz de festa, pois tenho feito comentários em quase todos os capítulos de suas novelhas, mas fica cada vez mais difícil não fazê-los.
Depois daquelas maravilhosas quatro primeiras estrofes do capítulo 2, achei que seria impossível a narrativa atingir um patamar superior. Errei e errei feio. A linguagem coloquial de grande parte dos 200 versos deste capítulo me provaram isso. Os contrapontos funcionaram à perfeição e o efeito final é de perder parafusos. Os diálogos parecem estar na boca de qualquer brasileiro, só mesmo Nelson Rodrigues e Dalton Trevisan chegaram a esse ponto de equilíbrio e persuasão. Acho que estou pronto para mais um capítulo, mas não estou bem certo disso.

Com admiração crescente

Eduardo Monteiro Santos

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

como disse a moça lá em cima, vou jogar fora o que escrevi e queimar os exemplares restantes do meu livro. parabéns polaco!!!!

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Aqui se lê o melhor da poesia brasileira. Viva o Polaco.


Júlio

 
Às 25 janeiro, 2007 , Blogger polacodabarreirinha disse...

Não queime, Cláudio, dê tudo pra mim.

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Eta rasgação de seda, bando de filhos da puta!

Zé Trôço

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

É isso aí Zé Troço aqui só dá puxassaco.

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

É, Polaco, vc joga pérolas aos porcos, dá tudo de graça, entrega tuas descobertas de bandeja e ainda vem os canalhas te encher o saco. Não sei como é que vc aguenta tanta filhadaputice.

Te respeito muito e te admiro cada vez mais

Dalton

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Grande Tio

Ler o que vc escreve 'e um raro prazer. 'E como se por instantes, rompendo as barreiras do tempo e do espa'co pudessemos conversar. abra'cos.

Fabiano Sponholz Araujo

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Emocionante, gracioso, bem-humorado, seus textos têm as 3 maiores qualidades que um texto pode ter. É uma delícia ler. Sempre achei que a metrificação e a rima fossem empecilhos para um texto fluir bem, mas vejo que estava completamente equivocada.

Um beijo carinhoso

Dirce Hoffmannn de Sousa

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Não se preocupe Dalton o polaco verga mas não quebra. Não dá pra esperar muito de um país que não lê nem bula de remédio.

Abraço pros dois

Sérgio Siqueira Mello

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Acho que o Wilson nunca foi tão falado na vida, fora de seus círculos. Uma bonita homenagem, Thadeu, esses caras que te criticam não estão entendendo coisíssima nenhuma. Trazer uma cultura erudita para a discussão popular é um grande feito, você merece toda a consideração e respeito.

Danilo Miquelline

 
Às 25 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

porra, polaco. já seria um desbunde se você postasse mesmo um capítulo a cada 3 dias. agora... um por dia e desse calibre... não tem televisão em casa não, é?

gerson (roendo as unhas pelas cenas do próximo capítulo)

 
Às 26 janeiro, 2007 , Blogger polacodabarreirinha disse...

Ter tem, Gerson, mas é objeto decorativo.

 
Às 29 janeiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Cara, tiro o meu chapel! Alguém poderia te acusar de estar gastando tudo, mas v prova a cada capítulo que tem mais e mais bala na agulha. Literatura de verdade. Obrigado!
Bertoldo S. Jr.

 
Às 13 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Muito hilário esse capítulo. Eu tenho um vizinho polaco que fala exatamente assim.

Abelardo Felkhe

 

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