polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

quinta-feira, março 13, 2008


O jorge é um grande cara, grande poeta, grande amigo.
Fez este soneto para mim em seu blog, que é sensacional.


Soneto para Antonio Thadeu Wojciechowski


Se eu cantasse a noite nesse poema,
E abraçasse neste, o que daquela
É a brasa mais viva. Que teima
Contra o dia claro de fora da janela,

Ele teria uma cor quase serena,
Entre o negror sabido e a luz amarela
Que bem lentamente queima
O carvão que acende esta aquarela.

Teria por certo a cor que tem o gris,
Quando este se encontra apaziguado,
Sereno, deitado num leito de giz

Que se estende sobre o relvado.
Quase, chegando perto, por um triz
Da incerta cor do imaginado.

Jorge Ferreira


2 Comentários:

Às 13 março, 2008 , Blogger Ivan disse...

Devolvendo o comentário, não posso negar minha raça e deixar de observar: li esse poema como se eu não o tivesse escrito - pra que os pontos finais e ortografia por um triZ?
Tá - vou lá ver o blog do Jorge, e ortografia é o mais insignificante dos problemas, serve só pra nós catapulgos enchermos a paciência...

 
Às 13 março, 2008 , Blogger polacodabarreirinha disse...

eu passei batido, mas vou arrumar já. valeu, ivan.

 

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial