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Por que ler?
A segunda edição, revista e ampliada pelo autor, mantém o mesmo projeto gráfico de Solda da primeira edição - Lagarto Editores, 2003.
Em seu livro de estréia em prosa, Antonio Thadeu Wojciechowksi colocou no mundo personagens cheios de vida, em cujo interior a ternura, a compaixão e a honra lutam incessantemente contra as forças da destruição, do abandono, da negação. Mas, ao terminarmos a leitura, de tão identificados, voltamos ao começo para dizer: “assim até eu.” E isso, definitivamente, não é para qualquer um.
Leia um dos capítulos, na íntegra:
"Noite. Acima de mim, um céu com ataque de estrelismo. Mas sem lua, comigo, aqui ó, este céu não se cria. Curitiba já vem com ar condicionado, é só você estar ligado. Adivinhe o que eu estou vendo. Duvido. O cara chega aqui e não vê o que eu vejo. A Curitiba do turista é uma, a minha é a do Dalton Trevisan. Aqui tem coisa que até o diabo duvida. O cara, depois que vai embora, fica com a impressão de que não sai mais daqui, só de inveja. Na verdade, o curitibano é que nem coração de mãe quando fala com a gente. Difícil é entender as razões de tantos cuidados. Quem pára para pensar, deduz: o cara é um estúpido. Quem pega o espírito, exclama: o cara é um gênio. Mas isso são só modos de falar, o que eu quero é que você entenda de uma vez por todas que assim até eu."
antonio thadeu wojciechowski
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