Batista de Pilar: o são francisco dos poetas.
Eu gosto do Batista de graça. Ou melhor pelas suas graças, o cara é cheio delas. Tudo nele é verdadeiro. Mesmo tendo vivido algumas tragédias que poucos teriam suportado, o Batista continua lindo. Sua poesia é viva, forte, atual e atuante. O Batista é o poeta das ruas, das calçadas, das noites tiritantes de frio, dos vagabundos, dos operários, dos bêbados, dos passarinhos. De vez em quando ele aparece. É de casa, sempre foi e sempre será. Tenho muito orgulho de ser seu amigo, nos bons e nos maus momentos. Hoje os momentos são bons e o Batista está novamente entre nós. Rejubilem-se. Santo de casa faz milagre sim.
Antonio Thadeu Wojciechowski
12 Comentários:
O Edilson Del Grossi conversou comigo no Messenger hoje de manhã e mandou um grande abraço para o Batista. Ele achou fantástica a entrevista. O Raymundo Rolim me mandou e-mail, ele também adorou.
Bacana, pessoal. O Batista vai ficar mais feliz ainda.
É isso aí, Batistão! Honra, glória e boa saúde pra você. E, é claro, que venha também um bom mensalão pra completar a receita.
Um abração
Roberto Prado
Uma sugestão de entrevista: o Aníbal Marques. Vai ser de dar nó nas tripas de tanta risada!
Eu gostei, e apesar de eu ser culto pra caralho, estudar e entender diversos idiomas, ter feito mestrado, estar com um doutorado encaminhado, etc etc...
ainda assim, penso (feito um intelectual de teta) que é ótimo existirem artistas assim do tipo do Batista, xavantes no seu approach...
O exemplo da Ifigênia, então, é extremamente ilustrativo: o que seria do mundo se todos tivessem que se ilustrar ao ponto de um leminski ou de um joyce pra fazer poesia?
Dá preguiça só de pensar...
Então viva o Batista, o qual por sinal já entregou uma referência muito erudita intitulando um de seus trabalhos como Cabeça de Bandeja...
Isso deve render mais um ótimo filme do JM, outro primitivista requintadíssimo...
o mais incrível mesmo de verdade, quase inacreditável, realmente sensacional, é que consegui ganhar do Batista na sinuca dia desses, homem de Deus! Deus zebra!
Ô, Machioro, o Roberto Prado é o único da nossa turma que não bebe nem em casamento. O cara é viciado em café e cigarro. Aliás, acho que café na medida que ele toma dá toque. Porque o cara é muito louco mesmo.
Abraço
Thadeu
Machioro: lembre-se que foi da mistura de bêbados e esnobes que nasceu a bossa nova. Não bebo e o Ivan, que eu saiba, não fuma havanas.Mas não tem nada não, pois, às vezes, a gente parece que bebe. Mas é entusiamo mesmo.
hahahahaahaha
este diálogo é sem dúvida impagável:
finalmente, efervescência nas caixas de comentários... é dilson que o povo gosta!
puxa: até parece que eu bebo mesmo
*desarrolhando mais duas garrafas de Cabernet Sauvignon, e pensando: "onde é que eu vou arrumar grana pra comprar um charuto cubano?
bom: vou de marofa mesmo..."*
O Batista fez o milagre da multiplicação dos comentários, e-mails e telefonemas. Viva o Batista.
Sucesso, Tomas, não sei se poderei ir. Mas abraço a turma toda.
Thadeu
Uma vez encontrei o Batista na rua. Fazia frio, muito frio e o cara estava sem camisa e descalço e completamente bêbado. Tentei acordá-lo e ele começou a me xingar. É bom saber que ele está bem, muito boa a entrevista.
Conheci A Nona Cartada meio por acaso, do jeito que se tem que conhecer quando a gente passa a curtir alguma coisa de verdade, fora dos modismos. O mesmo sobre quando lembrei de ter conhecido o próprio Batista em outra ocasião, nessas estradas da vida.
Como ele disse, a escrita é um compromisso com com a vida. Nada tem a ver com títulos. Quem não entende isso - como alguns idiotas que acham que se sustentam em títulos e em línguas faladas - não compreende nem o que se pode chamar de literatura.
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