polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

segunda-feira, setembro 05, 2005

Batista de Pilar: o são francisco dos poetas.



Eu gosto do Batista de graça. Ou melhor pelas suas graças, o cara é cheio delas. Tudo nele é verdadeiro. Mesmo tendo vivido algumas tragédias que poucos teriam suportado, o Batista continua lindo. Sua poesia é viva, forte, atual e atuante. O Batista é o poeta das ruas, das calçadas, das noites tiritantes de frio, dos vagabundos, dos operários, dos bêbados, dos passarinhos. De vez em quando ele aparece. É de casa, sempre foi e sempre será. Tenho muito orgulho de ser seu amigo, nos bons e nos maus momentos. Hoje os momentos são bons e o Batista está novamente entre nós. Rejubilem-se. Santo de casa faz milagre sim.
Antonio Thadeu Wojciechowski

12 Comentários:

Às 05 setembro, 2005 , Blogger Unknown disse...

O Edilson Del Grossi conversou comigo no Messenger hoje de manhã e mandou um grande abraço para o Batista. Ele achou fantástica a entrevista. O Raymundo Rolim me mandou e-mail, ele também adorou.
Bacana, pessoal. O Batista vai ficar mais feliz ainda.

 
Às 05 setembro, 2005 , Blogger Roberto Prado disse...

É isso aí, Batistão! Honra, glória e boa saúde pra você. E, é claro, que venha também um bom mensalão pra completar a receita.

Um abração
Roberto Prado

 
Às 05 setembro, 2005 , Blogger Roberto Prado disse...

Uma sugestão de entrevista: o Aníbal Marques. Vai ser de dar nó nas tripas de tanta risada!

 
Às 05 setembro, 2005 , Blogger Ivan disse...

Eu gostei, e apesar de eu ser culto pra caralho, estudar e entender diversos idiomas, ter feito mestrado, estar com um doutorado encaminhado, etc etc...
ainda assim, penso (feito um intelectual de teta) que é ótimo existirem artistas assim do tipo do Batista, xavantes no seu approach...

O exemplo da Ifigênia, então, é extremamente ilustrativo: o que seria do mundo se todos tivessem que se ilustrar ao ponto de um leminski ou de um joyce pra fazer poesia?

Dá preguiça só de pensar...

Então viva o Batista, o qual por sinal já entregou uma referência muito erudita intitulando um de seus trabalhos como Cabeça de Bandeja...

Isso deve render mais um ótimo filme do JM, outro primitivista requintadíssimo...

 
Às 06 setembro, 2005 , Blogger Flávio Jacobsen disse...

o mais incrível mesmo de verdade, quase inacreditável, realmente sensacional, é que consegui ganhar do Batista na sinuca dia desses, homem de Deus! Deus zebra!

 
Às 06 setembro, 2005 , Blogger Unknown disse...

Ô, Machioro, o Roberto Prado é o único da nossa turma que não bebe nem em casamento. O cara é viciado em café e cigarro. Aliás, acho que café na medida que ele toma dá toque. Porque o cara é muito louco mesmo.
Abraço

Thadeu

 
Às 06 setembro, 2005 , Blogger Roberto Prado disse...

Machioro: lembre-se que foi da mistura de bêbados e esnobes que nasceu a bossa nova. Não bebo e o Ivan, que eu saiba, não fuma havanas.Mas não tem nada não, pois, às vezes, a gente parece que bebe. Mas é entusiamo mesmo.

 
Às 06 setembro, 2005 , Blogger Ivan disse...

hahahahaahaha

este diálogo é sem dúvida impagável:

finalmente, efervescência nas caixas de comentários... é dilson que o povo gosta!

puxa: até parece que eu bebo mesmo

*desarrolhando mais duas garrafas de Cabernet Sauvignon, e pensando: "onde é que eu vou arrumar grana pra comprar um charuto cubano?

bom: vou de marofa mesmo..."*

 
Às 07 setembro, 2005 , Blogger Unknown disse...

O Batista fez o milagre da multiplicação dos comentários, e-mails e telefonemas. Viva o Batista.

 
Às 07 setembro, 2005 , Blogger Unknown disse...

Sucesso, Tomas, não sei se poderei ir. Mas abraço a turma toda.

Thadeu

 
Às 14 setembro, 2005 , Anonymous Anônimo disse...

Uma vez encontrei o Batista na rua. Fazia frio, muito frio e o cara estava sem camisa e descalço e completamente bêbado. Tentei acordá-lo e ele começou a me xingar. É bom saber que ele está bem, muito boa a entrevista.

 
Às 08 abril, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Conheci A Nona Cartada meio por acaso, do jeito que se tem que conhecer quando a gente passa a curtir alguma coisa de verdade, fora dos modismos. O mesmo sobre quando lembrei de ter conhecido o próprio Batista em outra ocasião, nessas estradas da vida.

Como ele disse, a escrita é um compromisso com com a vida. Nada tem a ver com títulos. Quem não entende isso - como alguns idiotas que acham que se sustentam em títulos e em línguas faladas - não compreende nem o que se pode chamar de literatura.

 

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