O DIA QUE MATEI O WILSON MARTINS
Capítulo 5
Poeta sentado é poeta em pé de guerra.
Capítulo 5
Poeta sentado é poeta em pé de guerra.
(*)
Acho que você não está compreendendo.
Mas falo mesmo assim. A mim já não importa
Se me entendem, sacou? A idéia que estou vendo
Lá na frente, é nela que miro, na porta
Que vou abrir, quebrar em mais de mil pedaços
E você tem só que ir acompanhando, cada
Palavra é importante. Vá juntando os cacos
E subindo os degraus dessa esquálida escada.
Quando você cria, vai na direção de algo
Que não sabe o que é. Tomba e escorrega em falso,
Pisa na maionese, depois faz que vai
E vai mesmo ou nem isso e aquilo, sacou?
Você pega Jesus pra cristo ou Dalai
Pra lama e continua dando bola pro gol.
Foda-se o mundo todo, se você quer ir
Aonde ninguém foi, tem que querer viajar,
Tem que saber que lá pode não existir
nem ser sua Eldorado e, mesmo assim, chegar,
Na terra do são nunca, cafundó do judas,
Onde o diabo doidão botou as ditas cujas.
O sentido é um detalhe, pesa quanto vale,
Um átimo de som pode ser suficiente
E te reconduzir de novo. Caso falhe
Mais essa tentativa de ir sempre em frente,
Você só abre a boca e deixa livre a fala.
Se nela nada se esconde, então, tudo é teu,
O sol, o sonho, o som, a luz, a gema, a água
E mais o que te fez vencer quando perdeu.
Sem trava no olho dá pra ver o céu da boca
E o que dela sai santo é coisa muito louca!
Estou dizendo agora o que nunca viu,
Ouviu? Você houve quando? Ontem havia e hoje há?
Perder tempo comigo é suicídio, sentiu?
Tua vida vai indo indo indo e você pra lá
E pra cá a escutar o que digo e não digo.
Isso não tem sentido. Mas vamos que vamos,
Até onde eu sabia, havia nenhum perigo,
Então vou começar para ver se começamos.
Ah! A idéia é esta e não dá pra saber
Se é tudo que nos resta, será que vai ser?
Bom, pelo menos, penso que estamos no rumo.
Mas o que você vai ser quando for alguém
Como eu? Será impossível? Melhor pegar prumo
O quanto antes, depois não fica sem também.
Poeta que tem de sobra, distribui de graça
O milagre de Deus; ao que falta, dá nada,
Não está nem aí. Para tua pouca desgraça,
É bobagem parar de disparar sem bala
Na agulha de um palheiro que perdeu o fio
Da meada bem no meio desta conversa, ouviu?
Poeta de ouvido estica o som, até lá não!
Lá não pode ser já, é bom ir devagar.
Essa lua tá que tá, olha só!, ê, mundão,
A luz do sol é que brinca de ser lunar.
Estrelas tem pra si e olhe lá uma caindo,
Ainda bem que do céu não passa disso, assa,
Cai no ponto final e o Caetano diz: “Que lindo!
Tudo é divino maravilhoso!” Trapaça
Da língua-mãe no cu dos outros é refresco.
Quero ver você cego quando me olhar vesgo!
Sentei, estou em pé de guerra? Tanto fez
Tanto faz, por enquanto, siga, engate a ré,
Mas se eu voltar atrás e ir em frente, talvez
Seja melhor você seguir o guia, não é?
Aonde vamos parar com essa conversa eu paro.
Não dá pra continuar assim, então, você
Trate de ir falando sozinho, meu caro,
Pra eu ouvir suas razões em silêncio e saber
Por que a chuva cai em pé, corre deitada,
vai pro bueiro e, depois, eu puxo a descarga?
Ah! Nem me fale nada, mas aceite um chá,
Sem cerimônia. Vou te contar até dez
Pra você não perder a calma é pra já,
Não tenho tempo a mais para te dar a vez.
O tema do discurso? Bem, aí é demais
Pra mim. Volte ontem cedo, mas bem cedo mesmo,
Que te ensino a fazer renda para ganhar mais,
Muito mais, namorando só golpes de menos.
Um dia fui pra Maracangalha e não voltei
Nunca mais e ouvindo nunca mais eu fiquei.
Arranjei um corvo pra me coçar e o sarna
Não quis tirar o Poe dos meus sentidos, pode?
Claro que pode quem não pode se sacode,
Enrola a rima, faz de conta que é uma arma,
Que o poeta tem nem vem que não tem pra ninguém.
Estamos entendidos? China é mais embaixo,
Mas está por cima da carne seca, neném!
Por outro lado, aqui, vamos fundo no tacho.
Queria o quê, melzinho na chupeta, amor?
Chupe o cu daquela abelha ali, por favor.
Poesia pode ser tudo e mais um pouco, ok!
Há quanto tempo estamos de papo pro ar?
Se não fosse a palavra, juro, já nem sei
O que seria de mim sem eu para falar
O que preciso ouvir. E, você, seria o quê?
Deus estava embriagado ao criar o ornitorrinco,
Você ficaria bem de. Não? Quanto quer valer?
Dinheiro não dá em cacho? Então, eu não brinco.
A fala diz, dê graças a Deus, Maomé,
E Alá meu bom Alá, repita se quiser.
Eu não estou aqui para fazer gracinhas,
Está pensando o quê? Eh, cara, cara a cara,
Não é bem assim, fale só as tuas, pois as minhas
Verdades em extinção são de uma espécie rara.
Tua interpretação de texto não me diz
O que eu te digo agora mesmo sem pensar.
Ah! Você é desse jeito mas é feliz.
Que dez! Será até bom revê-lo nunca mais.
Sendo assim, lá vou eu como não fui jamais!
* Verso do Solda, poeta, cartunista e, o que é melhor, um grande amigo.
Acho que você não está compreendendo.
Mas falo mesmo assim. A mim já não importa
Se me entendem, sacou? A idéia que estou vendo
Lá na frente, é nela que miro, na porta
Que vou abrir, quebrar em mais de mil pedaços
E você tem só que ir acompanhando, cada
Palavra é importante. Vá juntando os cacos
E subindo os degraus dessa esquálida escada.
Quando você cria, vai na direção de algo
Que não sabe o que é. Tomba e escorrega em falso,
Pisa na maionese, depois faz que vai
E vai mesmo ou nem isso e aquilo, sacou?
Você pega Jesus pra cristo ou Dalai
Pra lama e continua dando bola pro gol.
Foda-se o mundo todo, se você quer ir
Aonde ninguém foi, tem que querer viajar,
Tem que saber que lá pode não existir
nem ser sua Eldorado e, mesmo assim, chegar,
Na terra do são nunca, cafundó do judas,
Onde o diabo doidão botou as ditas cujas.
O sentido é um detalhe, pesa quanto vale,
Um átimo de som pode ser suficiente
E te reconduzir de novo. Caso falhe
Mais essa tentativa de ir sempre em frente,
Você só abre a boca e deixa livre a fala.
Se nela nada se esconde, então, tudo é teu,
O sol, o sonho, o som, a luz, a gema, a água
E mais o que te fez vencer quando perdeu.
Sem trava no olho dá pra ver o céu da boca
E o que dela sai santo é coisa muito louca!
Estou dizendo agora o que nunca viu,
Ouviu? Você houve quando? Ontem havia e hoje há?
Perder tempo comigo é suicídio, sentiu?
Tua vida vai indo indo indo e você pra lá
E pra cá a escutar o que digo e não digo.
Isso não tem sentido. Mas vamos que vamos,
Até onde eu sabia, havia nenhum perigo,
Então vou começar para ver se começamos.
Ah! A idéia é esta e não dá pra saber
Se é tudo que nos resta, será que vai ser?
Bom, pelo menos, penso que estamos no rumo.
Mas o que você vai ser quando for alguém
Como eu? Será impossível? Melhor pegar prumo
O quanto antes, depois não fica sem também.
Poeta que tem de sobra, distribui de graça
O milagre de Deus; ao que falta, dá nada,
Não está nem aí. Para tua pouca desgraça,
É bobagem parar de disparar sem bala
Na agulha de um palheiro que perdeu o fio
Da meada bem no meio desta conversa, ouviu?
Poeta de ouvido estica o som, até lá não!
Lá não pode ser já, é bom ir devagar.
Essa lua tá que tá, olha só!, ê, mundão,
A luz do sol é que brinca de ser lunar.
Estrelas tem pra si e olhe lá uma caindo,
Ainda bem que do céu não passa disso, assa,
Cai no ponto final e o Caetano diz: “Que lindo!
Tudo é divino maravilhoso!” Trapaça
Da língua-mãe no cu dos outros é refresco.
Quero ver você cego quando me olhar vesgo!
Sentei, estou em pé de guerra? Tanto fez
Tanto faz, por enquanto, siga, engate a ré,
Mas se eu voltar atrás e ir em frente, talvez
Seja melhor você seguir o guia, não é?
Aonde vamos parar com essa conversa eu paro.
Não dá pra continuar assim, então, você
Trate de ir falando sozinho, meu caro,
Pra eu ouvir suas razões em silêncio e saber
Por que a chuva cai em pé, corre deitada,
vai pro bueiro e, depois, eu puxo a descarga?
Ah! Nem me fale nada, mas aceite um chá,
Sem cerimônia. Vou te contar até dez
Pra você não perder a calma é pra já,
Não tenho tempo a mais para te dar a vez.
O tema do discurso? Bem, aí é demais
Pra mim. Volte ontem cedo, mas bem cedo mesmo,
Que te ensino a fazer renda para ganhar mais,
Muito mais, namorando só golpes de menos.
Um dia fui pra Maracangalha e não voltei
Nunca mais e ouvindo nunca mais eu fiquei.
Arranjei um corvo pra me coçar e o sarna
Não quis tirar o Poe dos meus sentidos, pode?
Claro que pode quem não pode se sacode,
Enrola a rima, faz de conta que é uma arma,
Que o poeta tem nem vem que não tem pra ninguém.
Estamos entendidos? China é mais embaixo,
Mas está por cima da carne seca, neném!
Por outro lado, aqui, vamos fundo no tacho.
Queria o quê, melzinho na chupeta, amor?
Chupe o cu daquela abelha ali, por favor.
Poesia pode ser tudo e mais um pouco, ok!
Há quanto tempo estamos de papo pro ar?
Se não fosse a palavra, juro, já nem sei
O que seria de mim sem eu para falar
O que preciso ouvir. E, você, seria o quê?
Deus estava embriagado ao criar o ornitorrinco,
Você ficaria bem de. Não? Quanto quer valer?
Dinheiro não dá em cacho? Então, eu não brinco.
A fala diz, dê graças a Deus, Maomé,
E Alá meu bom Alá, repita se quiser.
Eu não estou aqui para fazer gracinhas,
Está pensando o quê? Eh, cara, cara a cara,
Não é bem assim, fale só as tuas, pois as minhas
Verdades em extinção são de uma espécie rara.
Tua interpretação de texto não me diz
O que eu te digo agora mesmo sem pensar.
Ah! Você é desse jeito mas é feliz.
Que dez! Será até bom revê-lo nunca mais.
Sendo assim, lá vou eu como não fui jamais!
* Verso do Solda, poeta, cartunista e, o que é melhor, um grande amigo.
Fim do capítulo 5
74 Comentários:
Genial, genial, geniaaaaalllllll!
Mil vezes, milhões.
A melhor coisa que já li na vida.
Te amo, polaco louco.
Daniel da Costa.
Maravilhoso mesmo, um nó na lógica, um céu para a poesia.
Bj
Leila
Porra, polaco, assim você mata o Wilson e mais uns tranta junto.
Coisa mais linda, poeta.
Lauro
Errei: uns trinta junto.
O que que eu vou te dizer, Polaco,
melhor ficar em silêncio e agradecer a Deus por você ser o que é.
Abração
Flávio
Tua poesia é a do meu coraão.
Cícero Magalhães
Sem palavras!
Adílson Santana.
Quero morrer antes que você.
Alberto ferreira Filho
Enfim um poeta só coração.
Nelson Frommer
Maestro, pare a música!
O poeta vai falar.
Falou e disse:
alguém quer dançar?
Muito bom mesmo, Polaco.
Beto
Que tesão. Primeira vez que sou levado a uma viagem via palavras.
Incrível o que vc fez.
Fabiano
É engraçado o que vc fez, minha vida passou inteira pela minha frente. Foi como se vc tivesse conversando comigo.
Saudações botafoguenses
Que chamada no saco, Thadeu.
Uma descompostura de classe e ao mesmo tempo um diálogo com o leitor, que é levado de roldão, para onde nunca foi.
Um texto milagroso.
Grande abraço
Júlio
thadeu:
Deixe bem claro que O título do caítulo de hoje:
um poeta sentado
é um poeta
em pé de guerra
é de minha autoria e não abro mão.
Solda, se é que me entendem
Thadeu:
Não havia reparado no asterisco que identificava o autor.
Bah!
Mata o véio, mata!
Qualquer um deles, puerra!
Solda
(mas o poema é meu e ninguém tasca)
nao aguentou esperar não seu polaco doido...publicou 5 textos sm seis dias...
seu fã
Ruga
Bom, Solda que o poema é seu já está no título. Será que vale milhoes pra tanto apego?
Aliás só o t´tulo é teu.
E não é o mais importante.
Caro Thadeu,
Estive fora da órbita poética por quase um mês, você sabe o motivo. Estou chegando de Ouro Preto e pude ler finalmente a nova novelha. Minha cabeça está zoando até agora, principalmente com a última pancada. Parabéns pelos culhões de ridicularizar a "inteligência" curitibana. Te espero pra semana que vem em São Paulo.
Sérgio Viralobos
Brilhante, uma jóia de esplendor
máximo.
Túlio Neves
Agora é só enterrar.
Lucas Barbieri
Sensacional, um texto que sobrevive de si mesmo.
Parabéns, Polaco da nhanha.
Cícero Magalhães
Grande poeta, estou cansado de fazer comentários elogiosos ao seu trabalho, porém, sou obrigado a continuar a fazê-los. E pior: ampliar a base que os sustenta. Hoje, pela manhã, li os capítulos 1, 2 e 3 novamente e, pela primeira vez, o 4 e o 5. Este último, com certeza, o texto mais bem realizado que já li nos últimos anos: ritmo, rimas, cadência, idéias, motivo, enfim, uma obra-prima. Do mesmo modo que agride, faz rir. A mão que afaga, apedreja, lembrando Augusto. Servindo-se de uma lógica não-convencional, o poema dirige-se ao crítico e o interpela como se interpelasse o universo e o criador. Partindo da afirmação “você não está me compreendendo”, o discurso vai se desdobrando sobre si mesmo e sobre os novos elementos que o vão sustentando, ampliando, dando-lhe alma e aprofundando-lhe o sentido e a inteligência que o move. Tudo perfeito, harmonioso, profundamente belo e criativo. Este novelha é a prova de que a poesia está mais viva do que nunca. Viva o Thadeu, viva o Wilson, viva o que morre, viva o que nasce.
Eduardo Monteiro Santos
Mais que perfeito.
Hélio
Quantos vestiram a carapuça, Thadeu? Quase morri de rir quando vc manda o cara falar sozinho e apresentar o óbvio sobre a chuva, até que a descarga o detona.
Estou adorando sua novelha. Que bom seria se as da TV tivessem 10% de sua inteligência e criatividade.
Beijo
Janete Mendonça
Anônimo, não pentelhe o Solda.
Se é que você não entendeu, o título do poema do Thadeu é um poema do cara.
Foi isso que ele disse. Só.
Teu melhor momento, Thadeu, só comparável ao capítulo final da outra novelha. Divertido e apoteótico.
Rômulo da Costa
Estupendo!
Obra prima, pra Wilson nenhum botar defeito.
Antonio Carlos Sampaio.
A história está melhor a cada capítulo, será que vai assim até o fim?
Tomara.
Renato Quirino
vai morrer, filho da puta. vamos pregar tuas mãos no poste e salgar tua língua.
Sem perder um só capítulo, estamos torcendo pelo seu sucesso.
Paulo Marques Sobrinho e Clarissa Mota Marques
Fabuloso, texto de gente grande, muito grande.
Fábio Peck
Adorei demais.
Bj
Daniela Moreira
porrada!!!!
Muito legal.
Marcão Peçanha
Bostão ou merdinha tanto faz.
Li teu comentário e achei que vc ia postar só na segunda, mas conseguiu postar na sexta mesmo.
Só li hoje mas juro pra vc que foi o texto que mais me impressionou na vida. Excelente. Fazer uma obra-prima para homenagear alguém é realmente digno de um mestre.
Abraço do
Arthur Fialho Netto
Como você consegue viver se só fica escrevendo? Você é aposentado ou vive de rendas?
Curioso
Ele cobra pra comer cu de cara que nem você, palhação.
Odeio poesia.
Cartesius
Ao Sr. Thadeu Wojciechowski (presumo tratar-se do Polaco da Barreirinha).
Sabedor de sua "novelha", na qual já sou assassinado no título, entrei no seu weblog, mais por curiosidade do que por qualquer interesse específico.
Ao longo dos meus quase 70 anos de vida literária, e centenas, ou milhares, de críticas, recebi dezenas, ou centenas, de contra-críticas: da simples lamúria à ameaça de morte alegórica ou literal, bem como convites para polêmicas, debates e duelos intelectuais.
O meu trabalho, a minha obra, consiste em estudar a produção literária brasileira, tendo escrito o exaustivo ensaio História da Inteligência Brasileira, em período determinado. O que escrevi sobre o poeta e escritor Paulo Leminski foi com a maior seriedade e segurança, confirmo tudo o que disse. Se alguém se ofendeu foi por falta de treino, hábito, para ler críticas. Nunca combinei nada com autor algum – jamais elogiar sem motivo ou envaidecer levianamente. Criticar obras literárias – aquelas que no prelúdio me estimulem a vontade – é a minha função, portanto. Não lembro de ter gerado best-sellers ou que haja jogado alguém no limbo.
Quanto ao seu texto, formalmente apresentado em prosa poética, não me cabe agora nem criticar nem comentar nem resenhar. Depois de visitar o seu blog, folgo em saber que você me matou embora eu esteja vivo: isto te livra de enquadramento penal, por não configurar propriamente uma ameaça de morte.
Só deixo o reparo, Tadeu, de que – fazendo uma analogia esportiva – você joga no conforto do seu campo, da sua cancha, onde só você conhece os buracos e a torcida. O ético seria você publicar o seu libelo na imprensa – local, nacional, internacional – ou então postá-lo em meu espaço, se fosse o caso.
Todavia, não há libelo sem pronúncia. Assim, o que você promove seria um linchamento moral, se não fosse o gáudio de alguém dedicar tanto tempo de sua vida à minha pessoa, apesar de não haver ressonância nos meios acadêmicos ou na mídia pertinente.
Tadeu, nenhum astro expande o seu brilho ao se atritar com outros asteróides, mas sim alçando largamente o seu facho de luz além da esteira da mediocridade burlesca. Respeitando, sempre, todo e qualquer meteorito homólogo.
Wilson Martins
O máximo, mais nada a dizer.
Augusto Tiamanes
Não sou aposentado nem vivo de rendas; vivo, com dificuldades, do meu trabalho e da minha obra. Vc pode ajudar comprando livros ou CDs, Curioso.
Não havia lido nenhum dos capítulos, é a primeira vez que venho aqui. Li numa sentada e o seu texto é mesmo muito bom. Tem humor e eu gosto de textos bem humorados. Vou aguardar os capítulos restantes. Quantos serão?
Danilo Alves
Creio que você atingiu um ponto muito difícil de ser alcançado, seu texto canta no ouvido. É gostoso ler em voz alta quando o texto corresponde. Muito ansioso pelos demais capítulos me despeço com um forte abraço.
Gil Guimarães
Ler isso é melhor do que jogar futebol?
Paulinho Dilema
Pela linguagem do seu comentário, vejo que não se trata do Wilson, mas alguém se fazendo de. Portanto, não lhe cabe respeito.
Para escrever como o Wilson escreve são necessários alguns outros atributos que notadamente vc não os tem. Mas, pela tentativa,
mereceu este comentário e acjo que já está no lucro.
Boa tarde e bom final de domingo.
Estava demorando para aparecer uma palhaço, né, Thadeu?
Hílton Miranda
Palhaço é vc, filho da puta.
Wilson Martins
Tô velho mas não tô morto, vagabundo.
Wilson Martins
Um texto brilhante para uma homenagem nem tanto. O Wilson é uma múmia, Thadeu, pra que perder seu tempo com quem só escreve o que não interessa.
Álvaro Vasconcelos
Quem não gostar que não leia, dê um clic e se conecte com a puta que o pariu.
Um ignorante querendo se passar pelo Wilson, só rindo. Imagine se o Wilson ia dizer que um blog não é campo neutro. O mané escreve mal e quer beijinho na boca. Manda tomar no cu, Polaco.
Arlindo Santos
Bom pacas.
Maria da Luz
Quem diria, o polaco dando suas porradas no Wilson para enaltecer.
Esse mundo é muito louco.
Pena
O que está acontecendo com você, Thadeu, compulsão a escrever? Cuidado com o cigarro e a bebida, pois sei que quando você escreve abusa dos dois. Você está no seu melhor momento, aproveite e sucesso na sua novelha, está excelente.
Carlos de Sousa Mello
É verdade, Thadeu, se cuide. Tem muita gente que te admira e você anda acelerando demais.
De uma amiga e fã
Que nada, toca fogo, polaco. A vida é uma só, não dá pra ser meio termo.
Alexandre, Marina e Célio
Thadeu, li o Assim até eu. Cara, é do caralho. Não seria mais fácil vc fazer essas novelhas em prosa?
Bom mas tenho a impressão que vc não gosta do fácil. Ou tô errado?
Sidney Cruz
Ô, Carlão, me dedurando, porquinho?
Devagar com o andor que o santo é de matéria plástica.
Sidney, todo e qualquer treinamento só vale quando vc vai além de suas possibilidades. Não sei se seria mais fácil escrever em prosa, já que as dificuldades com o ritmo existem tanto numa forma como na outra. Mas os dodecassílabos têm um encanto muito peculiar: dão a impressão de que a gente está cantando. É muito engraçado isso. Ao mesmo tempo, creio que eles são os que melhor se adaptam à nossa fala. Competindo talvez com os heptassílabos que também têm alta aceitação popular. O Augusto dos Anjos preferiu os decassílabos e alçou vôos espetaculares, mais do que geniais. Porém, eu, um pequeno poeta de Curitiba, preferi me fixar nos dodecassílabos e não pretendo mudar tão cedo.
Um grande abraço
Thadeu
Tem cada conversa nesse blog, cruz credo!
Aninha
Vamos lá, polaco, arrebenta com tudo. Esses filhos da puta não estão com nada, só querem encher teu saco. Tô torcendo por você, tá linda a novelha, coisa inteligente de gente que sabe o que faz.
Sou teu irmão de coração.
Paulo Lemos
Conversar com anônimo é foda!
É o mesmo que falar com alguém de capuz. Mas vamos lá, anônimo bastado:
o título é dele e o boi não lambe. E pode tirar o seu cavalinho da garoa que você não chega nem aos pés do grande Solda, chartunista de mão cheia. Anônimo de uma figa!
Seu bosta!
Mirtes
Ficou chato.
acho que era o wilson mesmo...e tb acho que ele está certo sobre o campo de jogo...ENTÃO ,vamos publicar a BAGAÇA TODA!!! QUEM SE HABILITA???
RUGA
que maravilha de "novelha" thadeu. concordo em grau, gênero e número com o carlos careqa. você, sem dúvida, está entre os melhores escritores vivos do país.
grande abraço
kleyton presidente
Boa.Acho que o Wilson Martins nunca foi tão comentado por alguém que não ele mesmo.
Afinal, quem é esse Wilson?
Aqui na Bahia ninguém nunca ouviu falar dele.
Zezão.
Matar Wilson? Deixa Adilson! Ele já se suicidou-se que era doce!
Arremedo de Wilson, seguinte: delirante é o texto que fala de meia-dúzia sem chegar a lugar nenhum apoiando-se num tijolinho crítico para sustentar coluna mal projetada que quase nada sustenta, exceto o ego do cego que a construiu. Manja? Seria delirante um culto em torno de Wilson Martins. Imagino algo como um bando de palhaços (no sentido nada poético do termo) dançando em círculos jogando migalhas de pão para acender um fogo fátuo.
MacFuckingGregors
Um texto para ficar.
Paulo de Tarso
O possível falso Wilson disse: "Tadeu, nenhum astro expande o seu brilho ao se atritar com outros asteróides". Acontece que "expandir" o brilho é precisamente o que um astro faz ao se atritar com qualquer coisa. Mas deixando pra lá essas viadagens de ciência, achei esse capítulo diferente dos outros, como se você quisesse só brincar, sem atingir algo útil. Como se imitasse a verborragia do Wilson verdadeiro. Mas vejo que estou bem enganado, a julgar pelos comentários. Mesmo assim é uma das melhores coisas que li nos últimos anos.
Obrigado a todos.
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