polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

segunda-feira, setembro 12, 2005

Parceiros do Ivan: Thadeu, Edílson Del Grossi, Édson de Vulcanis.

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O Édson de Vulcanis, Edilson Del Grossi, Márcio Goedert e até eu onde, como e por que entram nessa história?

A influência maior do Marcos está nisso mesmo, de se agrupar e compor em parceria (música, poesia, tradução, qualquer arte): o comportamento do Marcos conduzia os amigos a participarem anarquicamente: é uma vivência de poesia que têm menos tradição do que aquele mito do artista/poeta gênio isolado numa torre de marfim, saboreando as delícias das cadências assimétricas mallarmaicas: porra: o que adianta curtir todas essas filigranas sozinho?
Então: o bom é o diálogo, a convivência, mesmo que isso implique numa atitude marginal em relação à existência normalzinha, e foi o que o Marcos levou até as últimas conseqüências...

Como eram escolhidas as letras e os autores a serem traduzidas, quais os critérios?

Começou com o nome de Lou Reed, que despertava interesse por ser ao mesmo tempo punk, marginal, e também um poeta do rock: eu já era louco por Jim Morrison e o lance literário da contracultura desde meus 14 anos, então os autores foram escolhidos “naturalmente”, especialmente entre aqueles compositores que tinham livros lançados em versão portuguesa pela editora Assírio & Alvim: Tom Waits, Jim Morrison, David Bowie, Frank Zappa, Ian Curtis (do Joy Divison)...
Aqueles livros eram caros: livro já é caro: e aqueles então, importados... Mas a gente não se preocupava: furtava descaradamente nas livrarias. Entraram no time outros poetas do rock que são inevitáveis, como Bob Dylan, Jimi Hendrix, e até mesmo umas canções dos Smiths, mas nada foi publicado ainda de forma impressa, então esse grupo não está fechado.

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