Mais uma do Jorge Ferreira
Às vezes saio à cata de coisas diferentes. Quase sempre levo sustos no blog do Jorge Ferreira. Vejam este poema.
A ternura da noite é líquida
e derrama em minha boca,
entre seco e doce, a lua viva.
Já sem medos, a voz rouca.
A ternura dessa noite física,
toca-me o corpo sob a roupa.
Rasgando a pele com carícias,
à luz suave, a dor tão pouca.
Sob cada beijo, líquido, terno,
esconde-se a fala, a súplica.
A vontade buscando a vida.
E eu, sem temor, me entrego.
Pois entendo, não há dúvida:
A ternura da noite é líquida.
1 Comentários:
Thadeu, o garimpeiro. Grande achado, grande poema, grande Jorge Ferreira. Parabéns à dupla!
Abs
Beco
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