Capítulo 10
O fim é só o começo.
Naquela madrugada tomamos o estoque
Do Jair e saímos ainda pra comprar
As saideiras no posto do Bacacheri.
Quatorze caixas de cerveja kaiser bock,
Foi tudo que nós conseguimos encontrar,
Após bater no poste e quase demolir
O carro na parede de uma casa imprudente,
Que apareceu do nada bem na nossa frente.
Tentamos convencer o proprietário idiota
De sua culpa, mas como estava irredutível,
Deixamos para lá e o irresponsável volta
Com um trintoitão na mão, disparando um míssel
Atrás de cada um de nós. Só um acerta o meu carro,
De raspão. O cara é ruim de boléia e de mira.
Paramos mais adiante, pra conferir o estrago,
Mas como está muito escuro a gente se atira.
Somos recepcionados como heróis de guerra,
O Jair improvisa medalhas, com tampas,
E, em discurso vibrante, lança sobre a terra
Palavras que iluminam bem mais do que lâmpadas.
Nestor e Beatriz fazem de modo tão nobre
A entrega da honraria, que aquele povo pobre
E humilde, freguesão do Jair, de emoção
Chora e nos aplaude com todo coração!
Eu mesmo me emociono pra valer e choro,
E rio, e abraço aquela gente com amor,
E olho para Beatriz e nela eu me demoro,
Até que também me olhe e não tenha nem por
Onde escapar dos meus desajeitados braços.
Seu sorriso me atinge como um tiro atinge,
Se tem a mira exata, é certo que morra.
Mas se desse amor morro, que seja com brinde,
Alegria, festa, música e beijo na boca!
Quando ouvi, gritei “é tiro!”, o mais alto que pude
E procurei Beatriz, em meio à confusão.
Não sei mais quantos tiros ouvi amiúde,
Mas percebo alguns corpos caídos no chão.
Ouve-se: “É um assalto!” e homens nos cercam
Armados até os dentes. Conto quantos são.
E planejo algo enquanto as mulheres rezam
E têm seus faniquitos, com toda razão.
Do Jair e saímos ainda pra comprar
As saideiras no posto do Bacacheri.
Quatorze caixas de cerveja kaiser bock,
Foi tudo que nós conseguimos encontrar,
Após bater no poste e quase demolir
O carro na parede de uma casa imprudente,
Que apareceu do nada bem na nossa frente.
Tentamos convencer o proprietário idiota
De sua culpa, mas como estava irredutível,
Deixamos para lá e o irresponsável volta
Com um trintoitão na mão, disparando um míssel
Atrás de cada um de nós. Só um acerta o meu carro,
De raspão. O cara é ruim de boléia e de mira.
Paramos mais adiante, pra conferir o estrago,
Mas como está muito escuro a gente se atira.
Somos recepcionados como heróis de guerra,
O Jair improvisa medalhas, com tampas,
E, em discurso vibrante, lança sobre a terra
Palavras que iluminam bem mais do que lâmpadas.
Nestor e Beatriz fazem de modo tão nobre
A entrega da honraria, que aquele povo pobre
E humilde, freguesão do Jair, de emoção
Chora e nos aplaude com todo coração!
Eu mesmo me emociono pra valer e choro,
E rio, e abraço aquela gente com amor,
E olho para Beatriz e nela eu me demoro,
Até que também me olhe e não tenha nem por
Onde escapar dos meus desajeitados braços.
Seu sorriso me atinge como um tiro atinge,
Se tem a mira exata, é certo que morra.
Mas se desse amor morro, que seja com brinde,
Alegria, festa, música e beijo na boca!
Quando ouvi, gritei “é tiro!”, o mais alto que pude
E procurei Beatriz, em meio à confusão.
Não sei mais quantos tiros ouvi amiúde,
Mas percebo alguns corpos caídos no chão.
Ouve-se: “É um assalto!” e homens nos cercam
Armados até os dentes. Conto quantos são.
E planejo algo enquanto as mulheres rezam
E têm seus faniquitos, com toda razão.
Não posso fazer nada, absolutamente nada.
Enquanto eles recolhem grana, celulares,
Relógios, jóias, tenho a impressão de ouvir
Alguém gemer. A voz é quase sussurrada,
Como se estivesse em todos os lugares
Ao mesmo tempo. Tento, em vão, descobrir,
Mas, só por levantar a cabeça, um bandido
Me dá uma paulada, que me deixa estendido.
Finjo que desmaio. Levo mais uma no lombo,
Mas agüento bem, sem a mínima reação.
De repente, sem mais nem menos, o som do
Terror. Tiros, rajadas saem da escuridão
E ouço um grito forte “Polícia, ninguém
Se mexa!”, seguido de um intenso clarão.
A rápida resposta é fuzilaria sem
Precedentes, nem o primeiro mundo tem.
Ninguém sabe quem é quem, chora mais quem pode
Menos. E o que se segue, só agora consigo
Relatar. Vinte e um mortos e treze feridos,
Na contagem final. Uma manchete explode,
No dia seguinte em letras garrafais. Reflito
E não acho sentido pra estar entre os vivos.
Uma alucinação coletiva? Beatriz vive?
Onde fui, onde vou, nem Deus sabe onde estive.
Atravessei o inferno, purgatório, céu,
E não a encontrei. Durante a travessia,
Matei anjos, demônios. Me desfiz do véu
Do pecado e da inutilidade vazia
Do lavar as mãos. Fiz o que tinha a fazer
E, se hoje não consigo mais nem me manter
Em pé, é porque sei que, sem Beatriz ao lado,
Tanto faz estar vivo ou ser mortificado.
Pra matar só preciso de um motivo e tenho
Muitos no coração. A poesia é meu farol
E na luz, que me guia, não há perdão nem medo.
Mesmo quando ando só na madrugada, o sol
Da vingança arde solícito aos apelos
Daquela que fazia levantar os meus pêlos,
Com um simples olhar. Ah, minha Beatriz, Beatriz
De um dia, Beatriz de sempre, não sei ser feliz.
Caminho dentro de uma noite escura e fria,
Procurando os culpados, formas de puni-los
E antegozando o grande prazer que teria:
Vê-los sofrer até a morte com os castigos,
Implorando piedade, pedindo clemência
E eu, verdugo maldito, com toda paciência,
Lentamente arrancando, naco a naco, a carne
Sobre seus esqueletos. Nunca será tarde!
Nunca, meu anjo! Cinco já prestaram contas,
outros correm, fogem, como o diabo da cruz,
Da minha ira santa. São baratas tontas
Que esmagarei, Beatriz, no altar sagrado, à luz
Do nosso amor. Caminho e no caminho sinto
A morte caminhando ao meu lado direito.
No esquerdo, tua presença, que sempre pressinto,
Ao lado do meu coração, dentro do peito!
Nestor, Jair, Mãe Joana, Rubão, Nicolau,
Devem estar aí, com você, no lugar
Que Deus reserva aos justos, livres desse mal-
Estar, que é a vida. Só me resta odiar,
Para poder viver e continuar a amá-la.
Na lembrança, os mortos empilhados na sala
Do necrotério, clamam aos céus: Justiça!
Então vou à luta enquanto Deus se espreguiça.
Esta noite está clara, como um ovo, a rua
Se estende sobre si mesma e vai pra onde vou.
Tenho um encontro e é comigo. Nem a lua,
Testemunha ocular, saberá o que se passou.
Entro no carro, acendo os faróis e acelero.
Os pneus gritam nervosos e vou de zero
A cem em dez segundos. Na delegacia,
Reunidas, equipes autoras da chacina.
De um lado das grades, os quatro fugitivos;
Do outro, agentes e delegados. Discutem,
Apontam os culpados e alegam motivos,
Provavelmente. Penso e nem mesmo uma nuvem
Embaça os pensamentos. Tudo está bem claro.
Sem dúvida nenhuma, paro o carro no alto
Da ladeira. Lá embaixo, meu único alvo,
Um prédio antigo que fecha a rua desse bairro.
O volante travado, mira certa, solto
O freio e mais de mil quilos de dinamite
Partem com meu argumento final. Eu volto
Os olhos para o céu e, embora não acredite,
Vejo Beatriz em meio a fogos de artifício.
Ela sorri pra mim, enquanto o edifício
Se espalha reduzido a pó e silêncio.
“Todos mortos. Nenhum sobrevivente”. Penso
E digo pra mim mesmo: “Acabou. Acabou!”
Um peso imenso sai dos meus ombros e leve,
Bem leve, sou levado aonde começou
O interminável sonho que agora não serve
De consolo ou de estímulo pra continuar
A viver sem Beatriz. Uma placa de alugar
Está afixada à porta. Entro no jardim
E sob o pessegueiro em flor vou até o fim.
Antonio Thadeu Wojciechowski
Fim do exercício dodecassilábico.
Enquanto eles recolhem grana, celulares,
Relógios, jóias, tenho a impressão de ouvir
Alguém gemer. A voz é quase sussurrada,
Como se estivesse em todos os lugares
Ao mesmo tempo. Tento, em vão, descobrir,
Mas, só por levantar a cabeça, um bandido
Me dá uma paulada, que me deixa estendido.
Finjo que desmaio. Levo mais uma no lombo,
Mas agüento bem, sem a mínima reação.
De repente, sem mais nem menos, o som do
Terror. Tiros, rajadas saem da escuridão
E ouço um grito forte “Polícia, ninguém
Se mexa!”, seguido de um intenso clarão.
A rápida resposta é fuzilaria sem
Precedentes, nem o primeiro mundo tem.
Ninguém sabe quem é quem, chora mais quem pode
Menos. E o que se segue, só agora consigo
Relatar. Vinte e um mortos e treze feridos,
Na contagem final. Uma manchete explode,
No dia seguinte em letras garrafais. Reflito
E não acho sentido pra estar entre os vivos.
Uma alucinação coletiva? Beatriz vive?
Onde fui, onde vou, nem Deus sabe onde estive.
Atravessei o inferno, purgatório, céu,
E não a encontrei. Durante a travessia,
Matei anjos, demônios. Me desfiz do véu
Do pecado e da inutilidade vazia
Do lavar as mãos. Fiz o que tinha a fazer
E, se hoje não consigo mais nem me manter
Em pé, é porque sei que, sem Beatriz ao lado,
Tanto faz estar vivo ou ser mortificado.
Pra matar só preciso de um motivo e tenho
Muitos no coração. A poesia é meu farol
E na luz, que me guia, não há perdão nem medo.
Mesmo quando ando só na madrugada, o sol
Da vingança arde solícito aos apelos
Daquela que fazia levantar os meus pêlos,
Com um simples olhar. Ah, minha Beatriz, Beatriz
De um dia, Beatriz de sempre, não sei ser feliz.
Caminho dentro de uma noite escura e fria,
Procurando os culpados, formas de puni-los
E antegozando o grande prazer que teria:
Vê-los sofrer até a morte com os castigos,
Implorando piedade, pedindo clemência
E eu, verdugo maldito, com toda paciência,
Lentamente arrancando, naco a naco, a carne
Sobre seus esqueletos. Nunca será tarde!
Nunca, meu anjo! Cinco já prestaram contas,
outros correm, fogem, como o diabo da cruz,
Da minha ira santa. São baratas tontas
Que esmagarei, Beatriz, no altar sagrado, à luz
Do nosso amor. Caminho e no caminho sinto
A morte caminhando ao meu lado direito.
No esquerdo, tua presença, que sempre pressinto,
Ao lado do meu coração, dentro do peito!
Nestor, Jair, Mãe Joana, Rubão, Nicolau,
Devem estar aí, com você, no lugar
Que Deus reserva aos justos, livres desse mal-
Estar, que é a vida. Só me resta odiar,
Para poder viver e continuar a amá-la.
Na lembrança, os mortos empilhados na sala
Do necrotério, clamam aos céus: Justiça!
Então vou à luta enquanto Deus se espreguiça.
Esta noite está clara, como um ovo, a rua
Se estende sobre si mesma e vai pra onde vou.
Tenho um encontro e é comigo. Nem a lua,
Testemunha ocular, saberá o que se passou.
Entro no carro, acendo os faróis e acelero.
Os pneus gritam nervosos e vou de zero
A cem em dez segundos. Na delegacia,
Reunidas, equipes autoras da chacina.
De um lado das grades, os quatro fugitivos;
Do outro, agentes e delegados. Discutem,
Apontam os culpados e alegam motivos,
Provavelmente. Penso e nem mesmo uma nuvem
Embaça os pensamentos. Tudo está bem claro.
Sem dúvida nenhuma, paro o carro no alto
Da ladeira. Lá embaixo, meu único alvo,
Um prédio antigo que fecha a rua desse bairro.
O volante travado, mira certa, solto
O freio e mais de mil quilos de dinamite
Partem com meu argumento final. Eu volto
Os olhos para o céu e, embora não acredite,
Vejo Beatriz em meio a fogos de artifício.
Ela sorri pra mim, enquanto o edifício
Se espalha reduzido a pó e silêncio.
“Todos mortos. Nenhum sobrevivente”. Penso
E digo pra mim mesmo: “Acabou. Acabou!”
Um peso imenso sai dos meus ombros e leve,
Bem leve, sou levado aonde começou
O interminável sonho que agora não serve
De consolo ou de estímulo pra continuar
A viver sem Beatriz. Uma placa de alugar
Está afixada à porta. Entro no jardim
E sob o pessegueiro em flor vou até o fim.
Antonio Thadeu Wojciechowski
Fim do exercício dodecassilábico.
32 Comentários:
Bravo, bravo,bravo!!!!
Beijo, muitos beijos
Leila
Revelador, uma homenagem aos homens de bem. Polaco, tiro mais uma vez o meu chapéu.
Flavio
O final mais maravilhoso que já li.
Se estivesse aí ao seu lado ía te cobrir de beijos.
BB
Spilberg, se morda de inveja.
Rugas, os verdadeiros
Li tudo hoje, graças a minha e tua amiga Elaine. Quase perdi o fôlego, chorei não sei quantas vezes, é de arrepiar.
Cyntia Luíza Souto
Surpreendentemente bom. Diria até imprevisível o final, mas você conseguiu fazer de uma história simples umas das coisas mais sensíveis e poéticas que já li.
Arthur Fialho Netto
Nada a declarar, tudo a aplaudir.
Fernando José Ribas
Um texto ótimo pra ler se divertindo. Muito mais que simples, um texto vivo, sem artificialismos ou pedantismos.
Um libelo aos verdadeiros homens, como assinalou o Flávio.
Antonio Paes de Mello
Parabéns e desculpe por tudo.
Fragmentos do cotidiano unidos por fio de vida e que fio! Brilhante o desenlace da trama. Não é pra qualquer um.
Grande abraço
Julio Okada
Porra que merda, você matou a Beatriz e todos que eram legais.
Que graça tem isso?
Ganso Míope
Hombre de Dios, es un monstro.
Pancho Vila
Esperava mais do final.
Anacleto Santos
Aja lenço, aja lençóis, chorei tanto que Beatriz morreu.
Lilian Rivera
Esperei dois dias pra ver você matar a Beatriz, não acredito.
Urso Brabo
Ontem, relendo toda a novela, foi que percebi o que realmente o senhor pretende, ou melhor, pretendeu, uma vez que a história acabou. Eu pensei que após o capítulo 3 ( agradeço a referência feita ao meu comentário), tudo seria possível. Acertei em cheio, mas confesso que nunca imaginei que as coisa tomassem o rumo que tomaram. Primeiramente essa insistência no dodecassílabo e nas rimas toantes (grande parte delas), que provocam uma melodia estranha, quase cigana, onde o motivo é a sensibilização e o objetivo, a cumplicidade do leitor.
Não me passaram em branco os vocativos "leitor(a)", onde aparentemente o senhor busca somente chamar a atenção.
Essa afirmação é corroborada pelo início de cada capítulo, todos, sem exceções, parecem começar uma nova história, a ligação entre elas
é mental, as referências obrigam a lógica a permanecer íntegra.
Ledo engano seu, se imaginou que eu estaria preso a apenas essa mera materialidade do texto. A Divina Comédia como pano de fundo também não é o fundamental, serve apenas como despiste e argumento para futuras exegeses inócuas e labirintadas desses teóricos oportunistas de plantão. O cerne, a alma ou, como queira, esse Deus- Palavra, que por ser único só de si se serve, é o x do poema, do problema e da honra posta em questão. A moral aqui se ajoelha diante dos fatos e eu rezo por sua bíblia. Viva a vida, viva Beatriz!
Viva quem quer ser feliz!
Eduardo Monteiro Santos
Por que tão triste o final, Thadeu?
Maria Luíza
Como eu já comentei antes, aqui os versos equivalem A VIDA. Não tenho toda essa argumentação do Eduardo mas te aplaudo de todo o coração, com diz no poema.
Jonas Arruda Mendonça
Clap clap clap
Fabiano
Apenas o 9 ficou devendo alguma coisa, nos demais sobrou talento e criatividade.
Paulo Marques Sobrinho
Melhor que isso nem Fellini.
Antonio Carlos Sampaio
Pra que matar Beatriz? Não entendo.
Paulinho Junqueira
Polaco, me explique o título desse capítulo porque não entendi.
Paolo Lucarezzi
O fim saiu forçado e fantasiado demais, mas foi divertido ler.
Arnaldo Loureiro
O fim é só começo do que pretendo continuar fazendo com os dodecassílabos. Gostei muito de fazê-los e, assim como os heptassílabos, se encaixam perfeitamente à nossa forma de falar e pensar. Entendeu, Lucarezzi?
Abraço
Parabéns, cxonseguiu tirar a graça da história.
A Beatriz vive!
sensacional tadica,
vc virou um mix de batman com bin laden...
rodrigo ruga
thadeu,
vc foi guindado oa panteão dos amigos genios bestas... muito bom o final quase apocaliptico.
Ruga, o verdadeiro guindaste.
Eu sabia
Que terminaria
Em grossa
Pancadaria.
Mas em explosão?
Ah, isso não!
Maringas
P.S. - Então quer dizer que era você o Polaco que conduzia o caminhão de dinamite que explodiu no Cabral?
curitiba tem uma tradição de poetas brutais,barbaros que incendeiam jardins e quintais,a onda de destruição não vai alem do quarteirão, o fogo apesar de muito bom, não se espalha, e muitos morrem muito cedo na batalha,a nova geração aprendeu a lição, e já prometeu passar dos setenta, não importa o tamanho da chama, mas o valor do alimento que do calor se alimenta, das duas as duas, os caras descobriram a fonte da juventude e a adolescencia.
Parabens thadeu, parabens sergio
o ano que chega ,promete muitos campos e campinas, e novas sementes
Faço o 33o. comentário só pelo capricho de ter 33 anos e poder me encher de orgulho e dizer que sou amigo deste poeta máximo -
um poeta que agora vejo atingir um ápice de técnica e sentimento -
e ainda por cima ter a satisfação de ressaltar que pra esse polaco louco agora é que começa a obra -
desculpe então pra você, Thadeu:
certamente o melhor ainda está por vir, mas que foi um puta dum exercício que nasceu clássico e arrepiou todo mundo
isso foi.
*sai babando babas elásticas trigrilantes*
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