polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

segunda-feira, setembro 12, 2005


Algum sinal de poesia nessa época?

Claro que nas aulas de português aparecia muita poesia...
Lembro-me da Guta (resolvi pegá-la pra Cristo hoje...) declamando um poema que fez em homenagem a São Francisco de Assis: eu sempre quis fazer poesia também: os sinais de poesia estão por toda parte, na vida de todo mundo, é só abrir os olhos...

Vc conheceu Marcos Prado aos 16 anos, mas só começaram a trabalhar juntos aos 20. Como foi o início dessa relação e o que esse encontro significou pra você?

A história é assim: eu tinha 16 anos, apareci pela primeira vez no Bar do Lino (isso era 1989), e comentei com um amigo que depois de X doses já todos os bêbados falavam uma mesma língua...
Então esse cara atravessa a conversa contando que sim, que no dia anterior estava ali no bar um polonês duma banda (Kult) que o Beijo AA Força tinha trazido pra Curitiba, e que ele tinha conversado com o polonês nessa translíngua que surge depois de N vezes X doses... Disse que tinha memorizado um poema de Maiakóvski pra dizer em russo pro polonês, o que era uma temeridade porque poloneses e russos tem uma rixa histórica...
O cara que disse aquelas barbaridades todas, verdadeiras, por sinal, eu conheci e reconheci, uns 3 anos depois: Marcos Prado. Sobre a importância dessa amizade e convivência, da primavera de 1991 até a morte de Marcos no dia 31 de dezembro de 1996, só posso dizer que foi fundamental pra mim como poeta, compositor, tradutor de poesia, de letra de música, esse negócio todo de brincar com as palavras.

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