A BBPr voltou a ser um centro irradiador de cultura até bem mais significativo após a sua nomeação, quais as diretrizes e orientações implantadas em sua gestão? Por quê?
Quando Requião me nomeou me pediu duas coisas: um programa de estímulo à leitura e que a Biblioteca se transformasse um centro de debate e critica. É isso que me orienta.
Este ano conseguimos editar pela segunda vez o encontro de poetas, fizemos importantes debates políticos, econômicos, sociais e étnicos. Ampliamos o acervo cultural de vários povos, livros, cds, filmes.
Você chegou a viver na clandestinidade e hoje está num cargo de bastante projeção na mídia e na vida da população. Que emoções isso desperta em você?
Não gosto muito de holofotes, gosto de trabalhar, só apareço quando é inevitável.
Essa aproximação com os produtores culturais deve estar mexendo com a sua cabeça, já que inevitavelmente você terá que ceder em alguns pontos, pois na Biblioteca convivem as mais diversas tendências políticas. Recentemente houve a comemoração do aniversário do Movimento Solidariedade da Polônia, que na verdade é anticomunista, como você engoliu esse caroço?
Não é de agora que atuo na atividade cultural. Já em 1983 fui diretor da Fundação Cultural de Curitiba. Sempre respeitei a diversidade cultural, disso tenho bastante consciência. O que faço é privilegiar aquilo que acho mais correto, aquilo que contribui para a transformação da consciência, porém qualquer corrente de pensamento tem livre acesso aos meios que dispõe a Biblioteca. Quanto ao Solidariedade considerei importante para os poloneses utilizarem o espaço da Biblioteca, mas, quanto ao conteúdo, contemplei com uma certa tristeza. Mas nem chegou a ser um caroço.
Como você analisa o governo do Roberto Requião, na área cultural, e o que ele está fazendo pelas bibliotecas do Estado do Paraná?
O Requião é o governador que mais faz pelas bibliotecas, atualmente está construindo 50 unidades no interior, com acervo e equipamentos fornecidos pelo Estado. Em Curitiba, o governador pretende adquirir e reformar o prédio do antigo Clube Curitibano, na Rua Barão do Rio Branco, com 10 mil m2, isso dobraria o espaço atual da Biblioteca.
Quando Requião me nomeou me pediu duas coisas: um programa de estímulo à leitura e que a Biblioteca se transformasse um centro de debate e critica. É isso que me orienta.
Este ano conseguimos editar pela segunda vez o encontro de poetas, fizemos importantes debates políticos, econômicos, sociais e étnicos. Ampliamos o acervo cultural de vários povos, livros, cds, filmes.
Você chegou a viver na clandestinidade e hoje está num cargo de bastante projeção na mídia e na vida da população. Que emoções isso desperta em você?
Não gosto muito de holofotes, gosto de trabalhar, só apareço quando é inevitável.
Essa aproximação com os produtores culturais deve estar mexendo com a sua cabeça, já que inevitavelmente você terá que ceder em alguns pontos, pois na Biblioteca convivem as mais diversas tendências políticas. Recentemente houve a comemoração do aniversário do Movimento Solidariedade da Polônia, que na verdade é anticomunista, como você engoliu esse caroço?
Não é de agora que atuo na atividade cultural. Já em 1983 fui diretor da Fundação Cultural de Curitiba. Sempre respeitei a diversidade cultural, disso tenho bastante consciência. O que faço é privilegiar aquilo que acho mais correto, aquilo que contribui para a transformação da consciência, porém qualquer corrente de pensamento tem livre acesso aos meios que dispõe a Biblioteca. Quanto ao Solidariedade considerei importante para os poloneses utilizarem o espaço da Biblioteca, mas, quanto ao conteúdo, contemplei com uma certa tristeza. Mas nem chegou a ser um caroço.
Como você analisa o governo do Roberto Requião, na área cultural, e o que ele está fazendo pelas bibliotecas do Estado do Paraná?
O Requião é o governador que mais faz pelas bibliotecas, atualmente está construindo 50 unidades no interior, com acervo e equipamentos fornecidos pelo Estado. Em Curitiba, o governador pretende adquirir e reformar o prédio do antigo Clube Curitibano, na Rua Barão do Rio Branco, com 10 mil m2, isso dobraria o espaço atual da Biblioteca.
5 Comentários:
O Requião pode até estar construindo 50 bibliotecas, mas a ação cultural do governo é muito fraca, quase incipiente. Mas não tira o valor do trabalho que o diretor está fazendo.
Abraço
Roberto Trompowski
Concordo plenamente. Quase nada se vê no dia a dia das pessoas. Quanto ao que acontece na biblioteca, só sei o que li agora. Talvez seja uma falha minha.
BB
Tava mais que na hora de darem uma atenção a BBP, é um dos poucos benefícios verdadeiros que o governo oferece ao povo. O resto é so enganação.
Maurício Bech
Eventos como esse deveriam ocorrer o ano todo. Lugar de escritor é na biblioteca, falando, comentando suas obras, ensinando novos escritores.
Professora Lúcia
Concordo com vc, lúcia. Mas no Brasil as políticas culturais ainda são muito incipientes.
Abraço
Thadeu
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