Poema em parceira Marcos Prado e Ivan Justen
Instruções para morrer bem no elevador
Quando abrir a porta tenha certeza
De que o elevador está ali mesmo.
Será precipitado um passo a esmo
E morrer bem requer mais sutileza.
Entre sabendo o plano de cabeça.
Chame qualquer andar além do décimo.
O cabo de aço deve estar em péssimo
Estado, rangendo bem. Não esqueça
Que você é feito de água, carne e osso.
Em queda livre, mesmo que sua massa erre o
Peso máximo, cai igual a um trôço.
Não tenha medo de que o impacto ferre-o,
Não há nenhum andar além do poço:
Co´a mola você volta alegre ao térreo.
Ivan Justen Santana & Marcos Prado de Oliveira
Quando abrir a porta tenha certeza
De que o elevador está ali mesmo.
Será precipitado um passo a esmo
E morrer bem requer mais sutileza.
Entre sabendo o plano de cabeça.
Chame qualquer andar além do décimo.
O cabo de aço deve estar em péssimo
Estado, rangendo bem. Não esqueça
Que você é feito de água, carne e osso.
Em queda livre, mesmo que sua massa erre o
Peso máximo, cai igual a um trôço.
Não tenha medo de que o impacto ferre-o,
Não há nenhum andar além do poço:
Co´a mola você volta alegre ao térreo.
Ivan Justen Santana & Marcos Prado de Oliveira
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