Conte as histórias mais absurdas que aconteceram nacasa da Gláucia e no Linos Bar.
Apareceu uma menina lá na Gláucia que namorava um coitado, um pobre rapaz apaixonado, do tipo que leva flores e bom-bons para a disgracida. Uma tarde, o cara chega, com flores, bom-bons e um poema de amor e pede vê-la, bem no momento em que ela está transando com outro cara no quarto da Gláucia. O Cobaia ( Márcio Goederdt), solidário com o infeliz, inventou uma desculpa esfarrapada e despachou o coitado na porta do apartamento. Mas ficou tão estarrecido com a história que começou a dar cabeçadas na parede, de raiva.
No Lino, estávamos eu, o velho Lino e o turco, quando entra uma mulher sem camisa com os peitões balançando, os braços com lacerações profundas jorrando sangue, isso já no cu da madrugada. O turco saca seu celular e chama a polícia, que chega em instantes. Aí começa um drama espetacular: como colocar a louca no camburão? Três gigantescos PMs não conseguem dominar a louca furiosa. A mulher de uma forma de outra esperneava tanto a ponto de ficar maior do que a porta do camburão. Além dos gritos, o sangue e as cenas de sexo exposto, a incompetência dos tiras me enlouqueceram. Voei sobre ela e segurei-a tão firme que, em segundos, junto com os brutamontes, conseguimos enjaulá-la e e encaminhá-la para os socorros necessários.
1 Comentários:
Hospício é pouco pra esses caras, meu Deus!
Laura Bigglia
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