polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

quinta-feira, fevereiro 08, 2007



O DIA QUE MATEI O WILSON MARTINS

Capítulo 9

O Mulher na vida do Wilson.

- O cara diz que é poeta, Dr. Oliveira,
Mas nem parece homem com aqueles cabelos.
- Me traz esse meliante que lhe arranco os pêlos,
Depois vai ser noivinha até virar caveira.
Nesta delegacia, mando eu e mais ninguém!
Disseram que ele leva a alcunha de O Mulher.
- Certíssimo, doutor! Quando o senhor quiser
Começar o interrogatório, tem também
Material apreendido que pode ajudá-lo.
- Então, me traga tudo aqui já, ô, cavalo!

O agente sai e volta derrubando livros
E desabando sobre a mesa onde está o chefe.
- Puta que pariu! Merda! Tira mequetrefe!
Suma, antes que te ponha entre os inativos!
- Desculpe-me, doutor! Sou um desajeitado.
Mas aqui estão as provas apreendidas ontem.
- Livros!? Eu quero a arma. Vão lá e desmontem
A casa do filho da puta efeminado!
- Mas, doutor Oliveira, os livros são as provas
Que temos no momento. Não existem novas.

- Não diga, pangaré! Então, qual é a jogada?
- Os livros pertenciam ao mestre assassinado
E estavam em poder do rapaz acusado,
Quando fui atender no Largo uma chamada.
O caso era uma briga entre duas gostosonas,
E põe gostosa nisso! Quase pulo em cima!
Mas não interferi, porque não havia clima.
Pedi um martini doce e algumas azeitonas.
Comecei a papá-las e, bebericando,
Assisti à melhor cena que já vi neste ano.

- Vai dar uma de Dalton Trevisan agora?
Poupe-me, mini-pônei. Direto ao assunto!
- Quando as duas se acalmaram, eu me acalmei junto.
Foi então que o acusado fez um bota-fora
De livros muito bons. Um deles caiu-me aos pés.
Ao abri-lo, que surpresa! Trazia em seu bojo,
Do mestre, a assinatura que, em letras de estofo,
Reclama a propriedade. Meu olhar, de viés,
Insuspeito, mirou o alvo e, num salto esperto,
Dominei-o, em segundos, pelo flanco aberto.

A ruiva que há pouco gania que nem cadela,
Voa no meu pescocinho e leva um pescoção.
Algemo o tal Mulher e chamo o camburão,
Enquanto defenestro o namorado dela.
Pensei que ia ser linchado, mas chegou a tropa
E foi enfileirando os bebuns, no cacete.
Um senhor, bem vestido, rouba o capacete
De um guarda e, ao tentar sair de fino, topa
Com o Marreta, aquele negrão do terceiro
DPM, que lhe dá um pontapé no traseiro.

- Ui!, esse deve ter doído para caralho.
- O chute pegou saco, cu. Foi bem no meio
Das pernas. Levantou o cara do chão. Sei o
Quanto isso dói. Pro cara sentar, deu trabalho.
Mas prendemos a turma toda no quartel
E colocamos, um a um, sob investigação.
Vão ver o sol quadrado lá na detenção.
Nem a diarista gorda, que fez um escarcéu
Daqueles, escapou das garras do Marreta,
Que atordoou a velha com uma chapoleta.

Foi pipoqueiro, guardador-de-carro, não
Sobrou um pra contar a história lá no Largo.
- Belo trabalho, meu alazão! Café amargo
E uns dias na cela dão juízo e correção.
Agora, meu jumento preferido, diga
O que eu quero ouvir. Provas novas não há, certo?
O que temos de oásis em meio ao deserto
De idéias que esse departamento cultiva?
Desembucha, meu baio, não tenho o dia todo.
Solta a galope o rol de culpas desse povo.

- Encontramos, na bolsa da ruiva, maconha,
Um revólver com três cápsulas deflagradas,
E chaves. Como as portas não estão arrombadas,
Podem ter sido usadas pela sem-vergonha
Ou pelo assassino. Testes de baliza já
Estão em andamento, bem como os das chaves.
Burocracia e incompetência são entraves
Enormes. Agora só nos resta esperar.
Na casa do senhor de aspecto grave e sério,
Foi que demos de cara c’um grande mistério.

- Ah, foi lá que vocês encontraram a grana?
- Só verdinhas de cem. O pastor tem bom gosto.
- O quê, o cara é pastor? Na Universal tem posto?
- É um peixão pelo jeito. Mora em rua bacana,
Puta mansão, carrões, coleções de boa bebidas:
Vinhos, uísques, tequilas, runs, vodkas, absintos
E cachaças das boas, já bem envelhecidas
Nos barris de carvalho, em vários recintos.
A caixa de Blue Label está guardadinha
Para o senhor beber, na próxima festinha!

- Meu puríssimo-sangue da Arábia merece
Promoção! Que tal ser o meu braço direito?
- O esquerdo é que lhe falta. Não fosse o defeito,
O doutor já teria chegado à Marrakesch
A nado. Superintendente da polícia é pouco,
Pra quem tem um Q.I. elevado como o seu.
- Ainda bem que tem quem reconheça que meu
Enorme potencial aqui é tratado a soco,
Pontapé e safanão. Relinche, que eu faço gosto,
De ouvir estas verdades assim: rosto a rosto.

- Ah! Chefinho, o senhor já entregou a bufunfa
À corregedoria? Cem mil dólares, Deus!,
O que eu não daria pra tê-los entre os dedos meus.
- Isso não lhe compete, comigo só triunfa
Quem não se mete à besta e fica bem calado.
E pra você saber, as notas eram xerox,
Só cópias vagabundas. Tirei-as dos potes
E enviei ao Secretário, Dr. Paulo Furtado.
- Falsas? Aquelas notas? Eu não acredito!
- Pois pode acreditar. Se quiser, eu repito.

Mas chega desse assunto. O que mais conseguiu?
- Bem...tem algumas coisas, mas muito intrigantes.
Muito mesmo. A diarista já trabalhou antes
Com o Wilson e foi demitida em abril.
E foi bem problemática a demissão
Por justa causa. Temos que investigar fundo.
Parece que tem culpa no cartório, pois, junto
Com ela estava uma corrente de ouro, tão
Valiosa, que há queixa de roubo. E quem fez?
- O Wilson Martins, certo, meu bom bolonhês? (1)

- Muito bem, perspicácia é arma da polícia.
Mais comprometedor é que ela tinha cópias
De chaves em sua bolsa que parecem próprias
De uma mansão e não de um mocó de caliça.
Aí tem, viu, doutor!? A velha tem varizes
Até nos braços, pode um troço desses? Putz!
As rugas são tão fundas que não sei se há cútis
Sobre aquelas pelancas em forma de raízes.
O pipoqueiro é trinta e cinco anos mais moço,
Mas da fruta da velha chupa até o caroço!

- O que quer insinuar? Que esses dois são amantes?
- Não só são bons amantes, como também andam
Vendendo otras cositas que não são pipocas.
- Não vai querer dizer que os dois são traficantes?
- Sim. E de cocaína pura. O carrinho
De pipoca era só fachada para o tráfico.
Tudo muito bem feito. Tipo jogo rápido.
O pó era mocado dentro de um pacotinho
De sal. Os clientes tinham senha pra comprar
E pediam um salzinho extra pra levar.

- Mas como descobriu a ligação dos dois?
- A bela garçonete entregou a jogada.
O dono do bar era sócio da parada.
Disse que o pó corria solto logo depois
Que baixavam as portas e que só dá uns pegas,
não é viciada. Vou te contar, viu, doutor!?
O troço está de um jeito que eu não vejo por
Onde começar. Mas pode deixar c’o degas
Aqui, que vai dar tudo certo no final.
Se a gostosa cagar pra trás, vai levar pau.

Já transcrevi seu depoimento, se ela assina
Ou não é outro negócio. Tenho minhas dúvidas,
Pois choveu advogado a cântaros e as únicas
Testemunhas foram instruídas na surdina.
Ô raça fia da mãe! Parecem urubus
Vindo atrás de carniça, porra! Nunca vi
Coisa igual, me dá nojo. Tomem nos seu cus,
Filhos da puta! Pusilâmines! Daqui
Não sai ninguém até que me contem tudinho.
Tim-tim por tim-tim, muito bem explicadinho!

- Certíssimo, meu Apaloosa. Teu tropel (2)
Escreverá em ouro meu nome na história.
Até já posso ver as manchetes, a glória
Da capa na Tribuna, meu limite é o céu! (3)
Entrevistas, sessões de foto, imagine só:
Delegado Oliveira, o nosso Sherlok Holmes!,
Tomando toda a capa, sem ter outros nomes
Para ofuscar meu brilho. Cocoricocó!
Do espalhafato da galinha nasce a fama
Do ovo, e uma medalha meu peito reclama!

- Amado chefe, já o vejo lá nas alturas
E todos a seus pés, implorando atenção,
A chuva de convites, comemoração,
O carro aberto escoltado por cem viaturas!
Mas pra que isso se torne real, vamos à luta.
O guardador de carros era o segurança
Do point, está sacando? Então a coisa avança.
Onde estão os bacanas? Quem será o batuta
Que comanda esses pés-de-chinelo da porra?
Café de primeira não se faz com a borra!

Sabe, doutor, de toda essa canalha aí,
Se salva pouca coisa, mas vamos em frente.
- Chame O Mulher agora mesmo, tenho em mente
Que esse é o nosso homem. Vai, suma daqui!
Enquanto eu interrogo; você, meu Bretão, (4 )
Cavalgue em direção às provas que preciso.
Esprema todos eles. Leve-os lá pro piso
Inferior. Faça suco de ossos e um sopão
Com os miúdos. A imprensa quer sempre notícia
Fresca, então, prepare a bomba mais propícia.

O que se segue todos sabem: o pau come
Solto pelo porão, corredores e salas
Da delegacia, onde arquivos, papéis, malas
E homens tentam chegar finalmente a um nome.
Depoimentos são lidos, relidos, refeitos,
Analisados, comparados, comentados,
Interpretados, investigados, jogados
Pra lá e pra cá, ficando ainda sujeitos
A novas aventuras nesse labirinto
De idéias e teses, que enlouquecem o recinto.

O governador quer resultados pra já;
O superitendente da polícia, pra ontem.
A imprensa? Bem, fabrica histórias de monte.
Maracujá ou comer cu de marajá
Tanto faz, quanto mais fictício o estropício
Melhor. Quem afinal quer saber da verdade?
A ficção é que vale, não a realidade.
Quem se importa se colocam no hospício
O Mulher, aleijado por uma seção
De tortura total num pau-de-arara, ou não?

Quem se importa se fazem de mulher um homem
E lhe quebram as pernas para que confesse
O que fez e o que não? Quem rezaria uma prece
A quem chora de dor porque dez o comem?
Quem se incomodaria de sair de seu lar
E cobrar real justiça a um louco cabeludo,
Que atende pela alcunha de O Mulher, no mundo?
Quem cobraria a conta? Quem? Quem pagaria,
Conveniência e correção na mesma via?

Quem releria o capítulo sete de novo
Pra sentir o que é um Manicômio Judiciário?
Quem sentenciaria tudo que julgou inválido
E começaria de novo a contar com o ovo
No cu da galinha agora? Qual de nós, poetas,
Enforcaria seu canto pra dar dar vez e voz
A um zumbi entorpecido, vigiado por nós
Na camisa de força e mil gritos de alerta?
Quem, vendo-o babar, de olhos vazios no horizonte,
O chamaria de irmão com prazer de Anacreonte? (5 )

Mas deixemos, leitores, de lado o capítulo
Com suas cento e quarenta linhas mal rimadas,
Mil seiscentos e oitenta sílabas contadas,
E um Wilson reluzindo bem no meio do título.
Digamos que foi apenas mero desabafo
De alguém que foi lançado aos porões de um inferno
Em vida e quer fugir desse castigo eterno,
Com a poesia que tem debaixo do seu braço.
Afinal, um O Mulher a mais, um O Mulher
A menos, só faz diferença pra quem quer.

Você quer? Não? Então deixe c’o beque aqui.
Que eu vou fundo na história e, doa a quem doer,
Resolvo esse mistério, libertando, de uma vez
Por todas, inocentes e réus em poder
Dessa justiça cega, surda, muda e podre.
Estou bêbado? Louco? Claro. É bem óbvio.
Mas não assinei meu atestado de óbito
E quando ouço a palavra cultura, ao coldre,
Não levo a mão e, sim, ao coração, meu músculo
Maior, motor do espírito, juiz sempre justo!

(1, 2, 4) – Raças de cavalo
(3) – Jornal mais popular de Curitiba, focado em crimes e futebol.
(5) – Poeta, máximo representante da lírica jônica. Cantou os prazeres do convívio, do vinho e do amor.


Fim do capítulo 9

55 Comentários:

Às 08 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Tudo começa a se encaixar muito bem. Figuraça esse tira, dê uns toques descritivos do cara. Amanhã tô aqui.

Fabiano

 
Às 08 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Que mistério, hein?
Já tava complicado agora então fodeu.
Eu nunca imaginei que a coisa seria por aí.

Abraço

 
Às 08 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Porra, que trama fillha da puta.
Sensacional Polaco.

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Blogger Paulo Ugolini disse...

Tá quente, Thadeu! Passamos de Dante pra Rubem Fonseca. Abraços!

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

E vamos em frente.

Beto

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Eu tinha suspeita de quem era o assassino, mas agora qalquer um pode ser.

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

E vem a avalanche, sai de baixo!

abraço do

Hélio

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Quem disse que a Tribuna não é cultura?

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Roa-se de inveja, Agatha.

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

La nave va...

Daniela Morgado

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Porra, Thadeu, não se salva um. Só tem bandido no mundo?

Fernando

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Esse dias comprei num sebo a Antologia do Conto Hungaro, organizada pelo Paulo Ronai e com prefacio do Guimaraes Rosa.

Na contra-capa, a dedicatoria...

`Ao amigo Wilson Martins, cuja critica engrandece
do amigo
Paulo Ronai
Rio, agosto de 1957`

Serei eu tambem suspeito?

Maringas, num teclado sem acentuacao...

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Blogger polacodabarreirinha disse...

Você é suspeito porque é meu amigo, Maringas.

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

No fundo, somos todos culpados porque deixamos a vida passar da forma mais cômoda. Interferir exige esforço, atenção e dedicação, quase ninguém mais quer saber disso.

Um abraço amigo

Rômulo

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Que retrato fabuloso vc fez dessa merda toda que assola o país.

Beijinhos

Fabiana Lima

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Dá vontade de vomitar, mas é assim mesmo.

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Terrivelmente verdadeiro.

Um abraço

Maria Luíza

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Deixe pra comentar hoje porque queria ver completo esse longo capítulo. Valeu a pena esperar, ficou muito verdadeiro e ao mesmo tempo emocionante. Você conseguiu
ganchos criativos e a história ganhou muito com isso.
Não consigo saber quem matou e nem se o Wilson está morto mesmo.
Mas segunda saberei, se não morrer de ansiedade até lá.

Abração

Cícero Magalhães

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Divino.

Bj

BB

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Pois é, chegamos à porta do fim. O que você nos reserva do lado de lá?
Wilson ressuscita ao fim dos mil anos e livra a barra de todo mundo?
Um inocente paga pelo crime?
Analisando teu jeito de levar a coisa, tudo é possível. Parabéns. No tempo que vc fez o que fez é relamente admirável.

Arthur Fialho Netto

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Que o último seja a delícia da cereja no topo do bolo.

Bj

Ana Maria

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Será que fui eu que matei o Wilson?

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Que medo que me deu, tenho cabelos compridos.

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Belo trabalho, Thadeu. Levarei uma garrafa de um bom vinho em sua casa para comemorarmos o fim. Pensando melhor levo duas.

Tim-tim

Alberto Ferreira Filho

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Emocionante como a vida.

Bj

Janete Mendonça

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Já chegue no último com o chicote na mão. Vai ser preciso, com tanto canalha.

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Muito louca essa amarração que vc fez. O fim promete muito.

Juca Torres

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Beijo e força pro último.

Aninha

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Cara, vc é muito louco, quantos versos vc já escreveu desde a estréia dia 22 de janeiro, vc já fez as contas? Só de curiosidade eu vou contar, depois ponho o resultado.

Abraço

Adriano

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Que bom q vc posto cedo, porque vou sair daqui a pouco, mas estava muito ansiosa para ler a continuação.
Vc consegue prender a gente. Segunda, eu volta, não perco por nada desse mundo.
Bj

Beatriz Regina

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Gosto mais da Tribuna, tem figurinha.

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Fiz as contas. Deu 1360 versos, vc acredita? E como são dodecassílabos multipliquei por 12 e deu 16.320 sílabas poéticas, o que significa aproximadamente 60.000 toques em 20 dias. Ou seja 3.000 toques por dia. Como vc consegue isso? Explique, Polaco, tô muito curioso.

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

O cara é um vagabundo não faz merda nenhuma por isso consegue.

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Grande poeta, somente hoje pude retornar à agradável leitura de sua novelha.
Dei um pequeno curso de Redação para crianças e, hoje, cedinho, voltei para o aconchego da minha família e da minha casa. Uma semana é sempre muito longa quando estamos longe das pessoas e das coisas que amamos. Passei boa parte da tarde lendo, relendo e tenho que lhe dizer que fiquei realmente impressionado com a sua produção durante este pequeno lapso de tempo em que estive ausente. Mas não me impressionei tanto com a quantidade quanto com a qualidade dos versos e a criatividade das situações, personagens, reflexões e diálogos. Maravilha para os olhos, alegria para a mente, emoção para o coração. Desejo-lhe a melhor sorte possível para o desenlace.
Com votos de sincera admiração vai meu abraço.

Eduardo Monteiro Santos

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Blogger polacodabarreirinha disse...

Oi, Calazzo, obrigado pelos elogios e pela conta. O Rodolfo, poeta aqui de Curitiba, esses dias esteve aqui em casa e já tinha feito essa conta até o capítulo 8.
É engraçado ver esses números depois, porque se você pensar nisso antes, daí não faz, dá preguiça.

Grande abraço

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Agora é só mandar no ângulo e partir pro abraço.

Adílson Santana

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Estamos rezando por você. Que Deus te ilumine para que você possa realizar a obra como sonhou.

Abraço

Paulo Marques Sobrinho
Clarissa Mota Marques

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Que conta maluca é essa aí que o cara fez, não entendi nada.
Explica aí, Polaco.

Sampaio

 
Às 09 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Adoro histórias policiais, esse enredo está muito legal. Beijo.

Carla Pontes Macedo

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Será que o delegado não ficou com a grana? Será que isso não é real?
Me belisquem!

Orlando Ribas

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Capricha aí cara, faz chover no nosso picnic.

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Gostosíssimo o seu texto.

Mara Miranda

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Dá-lhe Polaco! Quero ver sangue.

Renato Vasconcelos

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Agora a casa cai. Poxa, não consegui ainda descobrir quem é o tal do assassino. Que foda.

Toaldo Milazi

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Meio policialesco demais esse capítulo, parece gibi.

Alípio Carvalho

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Em tempo: Não é que esteja mal escrito, mas gostei mais dos outros.

Falou, Polaco

Alípio Carvalho

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Nunca li tanto texto de uma vez na minha vida.
Comecei na primeira postagem anteontem e só agora de madrugada é que terminei. Tem centenas de poemas geniais. A outra novela também é du caralho. Se eu não morrer de estafa, segunda pinto por aqui.

Carlos José Piekarski

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Aposto que O Mulher é inocente.
Quanto alguém quer valer?

Paulo Tibério

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Brilhante essa preparação para o desfecho. Não deixou pistas e nem forçou barra nenhuma. Muito bom.

Mauro Souza

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Hoje pus a leitura em dia e me diverti bastante. Tá tudo 100%

Hermes Temproski

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Bacana.

Sidney Cruz

 
Às 10 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Li tudo esta manhã, aproveitando o tempo frio e chuvoso. Você tem uma maneira de escrever engraçada, mas gostei porque só fui 3 vezes ao dicionário. Detesto texto que tenho que ficar o tempo todo indo no dicionário. Nunca tinha lido nada assim em verso, mas é gostoso de ler desse jeito, parece com música.

Parabéns

Mateus Negreiros

 
Às 11 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

ta uma beleza thadeu...

Ruga

 
Às 12 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Olha aí pra cima, Thadeu, e sente o que teu blog faz sendo literatura. Uma pá de gente dizendo que adorou, que leu rápido e tal... se não for isso, que será cordel? Que será poema pátrio, cultura oral, história e, afinal, poesia?

Abraços

 
Às 13 fevereiro, 2007 , Anonymous Anônimo disse...

Li tanto que cheguei até aqui de uma vez só, amanhã eu termino, estou gostando bastante da história.

Fábio Coradim

 

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