polacodabarreirinha

Poesia, música, gracinhas e traquinagens

sábado, agosto 25, 2007



Solda nos dá sol.

Mês de agosto é mês de cachorro louco e não dá outra. Solda, Leminski, Edílson e Roberto Prado, todos eles de agosto, todos eles vazando talento pelas axilas, um timaço de craques. Mas hoje quero homenagear especialmente o meu querido amigo Solda, que aos 55 anos atingiu o equilíbrio mais que perfeito. Perfeito na técnica, perfeito no fundo, perfeito no texto, humor perfeito. Solda dos anos 1111, 2222, 3333, Solda de todas as eras, Solda imortal. Solda de hoje. Fui ver se ele estava na esquina e, putz!, o que tinha de gente em volta do cara comemorando, foi impressionante. Tinha também um mané falando besteira, mas o cara foi pego no flagra e colocado pra fora. A festa entrou madrugada a dentro e, pelo que eu sei, ninguém sabe quando acaba. Segundo Roberto Prado, nem quando termina.

Polaco da Barreirinha


quinta-feira, agosto 23, 2007

foto de alessandro wojciechowski



thadeu e tanka


amor de amar
tudo que sinto
e não deixo passar

pra ter sempre à mão
o que me preenche o coração

23.08.07



quinta-feira, agosto 09, 2007


foto e arte de alessandro wojciechowski



Sem tempo.


Caros amigos:

Por incrível que pareça, há quinze dias que não faço versos e nem leio porra nenhuma.
A não ser relatórios e descrições técnicas de produtos e serviços.
Estou numa trabalheira infernal que deve se estender pelos próximos 30 dias.
Portanto, este blog ficará em silêncio neste período, mesmo porque,
no momento, não tenho nada a dizer. Inspiro e respiro, para continuar vivo
e pagar contas. Viver ficou muito dispendioso.
O dinheiro é uma merda que caga com a vida da gente.
Quando eu penso que deveria estar estudando, traduzindo, escrevendo versos,
fazendo canções, trocando idéias e dando dicas aos poetas mais jovens,
em vez de fazer folhetos, folderes, catálogos, filmes comerciais, jingles,
me dá uma puta tristeza, mas fazer o quê?
Qualquer dia desses deleto essa porra toda, pego as milhares de folhas,
guardanapos, papéis de pão, onde escrevi letras e poemas
e taco fogo em tudo.
Talvez a fumaça me dê um toque muito louco.

Thadeu W